No dia em que o governo do estado decretou quarentena nas cidades de Recife, Olinda, Jaboatão, Camaragibe e São Lourenço da Mata, com a restrição na circulação de pessoas e veículos nas ruas para tentar conter a escalada do novo coronavírus, o presidente da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, voltou a garantir a volta do Estadual, quando for possível. Procurado pelo Diario, o dirigente afirmou que a retorno das competições vem sendo tratada com atenção especial, inclusive, pelo governo federal por ser um “medicamento” para tentar minimizar possíveis efeitos depressivos causado pela pandemia.
No próximo sábado, o futebol brasileiro chega ao seu segundo mês de paralisação. “A primeira coisa que vai voltar no Brasil é o futebol. Isso é uma unanimidade, inclusive no ministério da saúde. O futebol é a única ferramenta, o único instrumento que vai precisar voltar para retomar o ânimo do país e tirar a população da depressão. O futebol vai ser o maior medicamento para isso”, afirmou Evandro
Ainda segundo o presidente da FPF, apesar do cenário ainda de completa indefinição, o planejamento da CBF é manter o calendário sem alterações, com as conclusões dos campeonatos estaduais antes do início do Campeonato Brasileiro, com os regulamentos devidamente mantidos.
“Pode ser em junho, em julho, em agosto. Mas vai voltar normal. Com os estaduais e depois o Brasileiro, assim que for autorizado pelas autoridades. Dar os campeonatos estaduais por encerrado não vai acontecer. Vamos admitir que ocorra uma guerra nuclear e o futebol só volte em 2021. Mesmo assim vamos terminar o campeonato desse ano. O Campeonato Pernambucano de 2021 só vai começar quando acabar o de 2020”
Para Evandro, o único torneio com risco de ser cancelado é a Copa do Nordeste. Segundo o cartola, por falta de datas. “Eu acho que não vai ter a Copa do Nordeste. Temos que fazer ainda o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil e com isso vamos ter um problema muito sério de malha aérea. Não tem como encaixar”, pontuou.
Nesta segunda-feira, Pernambuco chegou a marca de 13.768 casos confirmados do novo coronavírus, com 1.087 mortes. No Brasil, são mais de 165 mil infectados, com um número superior a 11 mil óbitos pela doença.