Nesta sexta-feira, a Fifa, com o aval da International Board, oficializou a permissão para que as competições que ainda precisam ser concluídas ou que irão se iniciar em 2020 implementem uma mudança na regra autorizando cada equipe a realizar até cinco substituições no jogo. A entidade, porém, deixou à vontade as organizadoras dos torneios para adotarem ou não a novidade. Procurado pelo Diario, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, adiantou que medida será implementada na volta do Estadual.
Segundo Evandro, essa decisão deverá ser acompanhada de forma unânime em todas as competições. Também nesta sexta, a CBF confirmou que adotará a mudança da regra em seus campeonatos, entre eles a Copa do Nordeste.
Para evitar o antijogo, as cinco substituições precisarão ser feitas em, no máximo, três janelas por equipe. A medida foi adotada como uma forma de preservar fisicamente os atletas, já que a tendência é de uma maratona de partidas com a volta das competições, suspensas pela pandemia da Covid-19. No Brasil, há inclusive a possibilidade de jogos a cada 48 horas.
“Não só Pernambuco, como o Brasil e o mundo todo vai adotar essa mudança. Quando a Fifa disse que deixa à cargo das entidades é porque cada uma tem o seu regulamento. As federações e confederações precisam fazer um resolução de diretoria para inserir no regulamento das suas competições. Mas isso já está definido. É um consenso”, pontuou.
Ainda segundo Evandro, não há pressa para que esse adendo seja colocado no regulamento do Campeonato Pernambucano, uma vez que não há ainda data para o retorno (a entidade projeta a volta aos jogos para a primeira quinzena de junho). “E uma mudança justa e correta. Se vamos retornar com partidas a cada 48 horas temos que aumentar o número de substituições para ter um rodízio maior entre os atletas”, pontuou.
As competições que preveem em seus regulamentos uma substituição extra em caso de prorrogação devem manter sua regra.