Futebol Nacional

CAMPEONATO BRASILEIRO

Clubes concluem fase de direitos internacionais, com receitas previstas para Séries A, B e C

Contrato vale até 2023, mas não teve valores confirmados pela CBF

postado em 17/04/2020 19:55 / atualizado em 17/04/2020 20:04

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), juntamente com a Comissão Nacional de Clubes definiram nesta sexta-feira, após videoconferência, a primeira fase da venda dos direitos de transmissão internacional do Campeonato Brasileiro. O contrato será de quatro anos, com início em 2020 e término em 2021.

Ao todo, participaram dirigentes de 31 clubes, que optaram pela proposta das empresas Global Sports Rights Management (GSRM) para direitos internacionais para TV aberta, TV fechada, Pay Per View, internet e OTT/streaming; e pela proposta conjunta das empresas Zeus Sports Marketing e Stats Perform para direitos internacionais para streaming for betting.

Os valores não foram revelados oficialmente. Porém, segundo informações apuradas pelo site Globoesporte.com, o aporte seria de 40 milhões de dólares (aproximadamente R$ 210 milhões) fixos pelo tempo total do contrato. Em nota, a CBF confirmou que abriu mão da sua parte na negociação (10% do montante), valor que deverá ser dividido igualitariamente entre os clubes das Série B e C. Na negociação, os clubes da Segunda Divisão ainda teriam direito a mais 10% do montante destinado à Série A.

Os clubes entendem que o valor é baixo, mas esse contrato seria uma espécie de “degustação” para tentar conseguir cifras maiores no futuro. Até por conta disso, apesar de ainda não haver um posicionamento oficial sobre quando as competições serão retomadas no Brasil, os clubes reiteraram o interesse de manter o Campeonato Brasileiro com 38 rodadas, mesmo que isso signifique invadir o próximo ano.

A reportagem tentou entrar em contato com os presidentes do Sport, Milton Bivar, do Náutico, Edno Melo, e do Santa Cruz, Constantino Júnior, para tratar do assunto, mas não obteve êxito.

A partir de agora o processo entra em sua segunda fase, quando as empresas selecionadas passarão por validação do escopo de trabalho, atendimento às normas de governança e conformidade, apresentação das garantias financeiras e formalização dos instrumentos contratuais. Até que esta fase esteja rigorosamente cumprida, os clubes e a CBF não consideram o processo concluído.