De acordo com o Globoesporte.com, a proposta que deve ser aprovada pelos clubes na próxima sexta-feira é de um aporte de 40 milhões de dólares (aproximadamente R$ 210 milhões) fixos pelo tempo total do contrato, válido até 2023. Desse montante, parte do que cabe à CBF e aos clubes da Série A seriam repassados também para as divisões inferiores.
Em contato com o Diario de Pernambuco, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, explicou como seria essa equação. De acordo como dirigente, a CBF abrirá mão dos 10% do que tem direito pelo contrato para que ela seja repassado aos clubes da Série B. O mesmo percentual também seria transferido da parte que cabe aos clube da Série A. E do montante desse repasse recebido pela Série B, 5% seriam transferidos para a Série C.
“A CBF já abriu mão dos 10% a que tem direito no contrato e os clubes da Série A também. Agora a negociação envolve os clubes da Série B aceitarem liberar 5% para a Série C. É uma forma de ajudar todos os nesse período complicado de pandemia”, destacou o dirigente pernambucano.
Todas essas definições deverão ocorrer em uma nova reunião por videoconferência na próxima sexta-feira. Os clubes entendem que o valor é baixo, mas esse contrato seria uma espécie de “degustação” para tentar conseguir cifras maiores no futuro.
Até por conta disso, apesar de ainda não haver um posicionamento oficial sobre quando as competições serão retomadas no Brasil, os clubes reiteraram o interesse de manter o Campeonato Brasileiro com 38 rodadas, mesmo que isso signifique invadir o próximo ano.
Ao Diario, o presidente da FPF também reforçou a projeção de retomar o Campeonato Pernambucano no final de maio ou início de junho. A reportagem também tentou o contato com o presidente do Sport, Milton Bivar, único representante do Estado na Série A, mas não obteve sucesso.