
Vale lembrar que antes, os clubes haviam sugerido, a redução em 50% dos vencimentos caso os campeonatos continuassem suspensos após o período das férias antecipadas. E até mesmo em suspensão dos contratos caso a situação de paralisação se prolongasse por mais alguns meses.
“Essa segunda proposta também não foi aceita. E os jogadores preferem esperar que os clubes chamem para poder dizer o que vão fazer. Essa decisão já foi comunicada à Fenapaf (Federação Nacional de Atletas Profissionais)”, explicou Ramon Ramos. “Os jogadores do Sport querem negociar com a diretoria do Sport, os do Santa Cruz com a diretoria do Santa Cruz e os do Náutico, com a diretoria do Náutico”, exemplificou.
“O sindicato vai estar sempre ao lado do jogador. Explicamos a situação e ficamos aguardando a posição deles. E achamos que eles estão certos, porque não podem perder, apesar de entendermos que esse é um momento inesperado, que jamais imaginaríamos que iria acontecer”, pontuou o presidente do sindicato.
No entanto, apesar das decisão dos jogadores dos clubes de Pernambuco de negociarem diretamente com as respectivas diretorias, a tendência é que haja uma uniformidade nas propostas. Segundo o jornalista Paulo Vinícius Coelho, em sua coluna no Globoesporte.com, a tendência é que os clubes procurem uma unidade nas propostas.
Assim, se um clube conceder férias a partir de 1º de abril, todos da mesma divisão devem fazer o mesmo. Se um definir unilateralmente descontar 25% do salário, como permite a legislação, todos terão de tomar a mesma decisão.