A nova fórmula do Campeonato Pernambucano foi aceita de forma unânime. Não apenas o presidente da federação, Evandro Carvalho, havia destacado este alinhamento nos discursos, como os próprios representantes dos clubes ouvidos pela reportagem após o Arbitral - sejam eles do interior ou da capital - realizado na tarde desta segunda-feira na sede da entidade. Os motivos justificados foram diversos, desde maior competitividade, passando por renda e aumento do nível técnico.
A reportagem conversou com Diógenes Braga, vice-presidente do Náutico; Constantino Júnior, presidente do Santa Cruz; Fred Domingues, diretor do Sport; João Nogueira, presidente do Afogados; e Alexandre Cesar, presidente do Central. Confira abaixo os pontos destacados.
Diógenes Braga - representante do Náutico
"Reunião boa, onde foi colocada uma fórmula de campeonato aceita por todos os clubes. Foi votada por unanimidade, o que se fala por si só porque não houve contestações. Eu gostei da fórmula, times do interior queriam uma quantidade maior de clubes (classificados) e os da capital uma quantidade menor. Foi intermediário, atendeu a todo mundo. Primeiro e segundo já passa direto, enquanto do terceiro ao sexto vão para uma quartas de final. Acho interessante e que caminhamos para um campeonato bem mais interessante. Fomenta a disputa e faz valer a pena ter as primeiras posições", avaliou o alvirrubro.
Constantino Júnior - representante do Santa Cruz
"O sistema de disputa é bem parecido com o do ano passado, com a diferença que dois times passam diretamente para a fase final. Tivemos até uma folga no calendário, vamos buscar chegar entre os dois primeiros. Na verdade quando se classificava entre os quatro, sabia que podia perder a motivação. Então vai ser uma busca constante. Claro que quem for primeiro ou segundo vai definir em casa, mas você eleva a disputa pelo fato dos clubes buscarem uma folga no calendário. Aumenta-se o nível de qualificação e competitividade do calendário. Foi uma alteração acertada", avaliou o tricolor.
Fred Domingues - representante do Sport
"Saímos satisfeito. Os pontos polêmicos que haviam dentro da competição, basicamente era problema de interpretação e isso foi ajustado. Um dos fatores que levou a nossa satisfação é que classificam-se seis e não oito. E isso dá uma maior motivação e melhora os critérios técnicos para as finais da competição. O Sport sai daqui satisfeito e vai se preparar para conquistar mais um título", avaliou o rubro-negro.
João Nogueira - representante do Afogados
"Realmente eu gostei do novo formato. Se chegarmos às finais, teremos a participação na renda, o que não tinha antes. E realmente houve uma consciência entre os clubes e os grandes da capital. Não demorou uma hora e acabou a reunião, tudo resolvido", disse o mandatário da Coruja. "É um regulamento melhor do que o do ano passado, onde na primeira fase já saíam os dois rebaixados. E neste ano jogaremos a primeira fase completa e um quadrangular para ver quem é rebaixado. São mais jogos, mais arrecadação com renda", concluiu.
Alexandre César - representante do Central
Alexandre César - representante do Central
"O Central enxerga com muita tranquilidade. Fazemos parte de um grupo que vota em prol do campeonatos pernambucano. Entendemos que a fórmula atende as necessidades de todos os clubes. Está fortalecido o produto, o campeonato pernambucano. Mais competitivo e dinâmico, além de mais atrativo para o público", avaliou o mandatário da Patativa.