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Ele viu o garoto se transformar de atleta de base em profissional. Acompanhou sua carreira no Sport e fora dele. Ficou sabendo da queda do avião logo cedo, pela televisão. E logo percebeu que havia perdido o amigo que sempre fazia questão de tirar um dedo de prosa, quando passava pelo Recife. "Ele sempre procurava saber como a gente estava. Trazia camisa de qualquer clube que estive defendendo. E ainda molhava a mão da gente (dava um dinheiro). Menino bom demais", comentou Nó, com o olhar um pouco perdido. Profundamente triste. "Era um cara bom que foi embora, está entendendo?", acrescentou.
Agora, mais do que nunca, Nó vai tentar preservar um presente que recebeu do amigo Cléber Santana. Fruto de uma aposta, o negociante ganhou um carro de mão, para poder acomodar melhor as frutas e guloseimas. "Na verdade, ele me deu dois. Um, o tempo já levou. Agora, só tenho esse aqui. Ainda uso ele. A partir de hoje, vou cuidar melhor dele. É uma lembrança dele. Ganhei o primeiro carro porque ele disse que se o Sport subisse de divisão, ele me daria. Depois, veio esse outro, que tenho até agora", explicou o ex-morador da comunidade do Caranguejo, vizinha à Ilha do Retiro.