VIOLÊNCIA
Polícia instaura inquérito para apurar confusões antes do clássico e diz ter identificado suspeitos
Diretor do CORE, Sérgio Ricardo, afirmou que investigações sobre o ocorrido continuam; até o momento, apenas duas pessoas foram presas pelas confusões
postado em 12/09/2016 12:18 / atualizado em 12/09/2016 12:29

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“As diligências continuam. Identificamos alguns (envolvidos), mas não vamos divulgar quantos. Houve uma tipificação penal de tentativa de homicídio, tanto do menor quanto do maior de idade. Também serão acusados de rixa, provocação de tumulto, incitação, associação criminosa, formação de quadrilha e, no caso do mais velho, corrupção de menor”, esclareceu Sérgio. O delegado encarregado das investigações será Paulo Furtado, da Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Os dois detidos seguem em custódia, mas podem ser liberados ainda hoje. Agora, vai depender do Poder Judiciário. “O maior de idade está sendo apresentado na Audiência de Custódia. O menor foi apresentado ao Ministério Público. Será feito um procedimento na Vara da Infância e Juventude para saber se ele vai ficar apreendido ou se vai ser determinada uma medida reeducativa”, disse Sérgio.
O diretor do CORE ainda lamentou uma legislação que considerou branda com relação à matéria. E acredita que uma das soluções para os recorrentes problemas de violência seria punir os clubes. “Uma alternativa seria estabelecer medidas de punir os clubes no sentido de, quando houver agressões identificadas categoricamente pelas torcidas dos clubes. A Federação está fazendo um bom trabalho, mas poderia tomar iniciativas neste sentido.”
Vítimas
Os dois indivíduos feridos com maior gravidade foram Amilton Lima e André Sales, ambos ligados à Inferno Coral. Ainda no domingo, eles foram encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas. Enquanto André teve alta, Amilton assinou um termo de responsabilidade e deixou o hospital mesmo sem a liberação clínica.