A história do projeto Milan dos Coelhos, que é voltado para inclusão social por meio do futebol na comunidade, ganhou uma versão documental chamada "Movido a Futebol - A Campanha" que será exibida, pela primeira vez, às 19h desta sexta-feira na televisão, através do canal Futura. A história abordada também destaca a presença e a rotina do treinador do clube, Evinho Bonfim, que tem paralisia cerebral espástica (ao nascer) e é usuário de cadeira de rodas. Desafios que a paixão pelo futebol encoraja.
O projeto existe desde o ano de 1998, e usa o esporte como ferramenta construtiva no bairro dos Coelhos para mudar a vida de crianças e adolescentes. O nome é uma homenagem ao clube do coração de Evinho, o italiano Milan.
O documentário, produzido com recursos próprios e ajuda voluntária da equipe de edição e filmagem, mostra ainda como um time de futebol de várzea sobrevive sem o auxílio de patrocinados.
Quem comentou a respeito da estreia e reforçou o convite foi o diretor de futebol e marketing do Milan dos Coelhos, Rafael Dourado. “Gostaria muito que as pessoas vissem o filme e conhecessem essa história localmente. O projeto envolve cinema, cultura, esportes e inclusão social”, detalhou de modo inicial à reportagem do Diario de Pernambuco.
Mas apesar dessa oportunidade, o diretor acredita que o caminho ainda merece reservar mais visibilidade ao trabalho desempenhado no Recife. “Acredito que não tiveram ainda o reconhecimento pelos serviços prestados desde 1998 à sociedade, colocando propósito na vida de muitos dos mais de três mil atletas que já foram treinados por Evinho no bairro dos Coelhos”, disse.
Confira abaixo a sinopse do filme
Evinho Bonfim teve paralisia cerebral ao nascer. As dificuldades de mobilidade não o impediram de amar o futebol e o Milan. Foi assim que, aos 14 anos, fundou o Milan dos Coelhos. Há mais de duas décadas o projeto do treinador Evinho ajuda a mudar a realidade de crianças e jovens do bairro dos Coelhos, na cidade do Recife. O documentário mostra como um time de várzea sobrevive diante da falta de patrocínio e como o técnico, que é usuário de cadeira de rodas, é inserido na sociedade através do futebol.