A decepção que tomou conta dos tripulantes do veleiro favorito a vencer a Refeno na noite de domingo, ontem já dava lugar à ânsia para que venha a regata 2013. Terceiro lugar geral, o Ave Rara, veleiro pernambucano mais bem classificado na disputa deste ano revelou que teve problemas no trajeto. O gurupé, uma importante peça que é essencial para o manuseio da vela, quebrou-se antes do barco completar um terço do percurso.

Além disso, o comandante do Ave Rara, Gustavo Peixoto, o Guga, afirmou que os ventos muito fracos prejudicaram muito o trimarã. “O vento foi pior do que eu pensava. Infelizmente, teve momento em que ficamos praticamente parados e isso complicou muito”, afirmou. Apesar do vento fraco, o vencedor Sessentão não teve mais vento que os pernambucanos. “Mas o tamanho da vela deles é maior. E o nosso, por ser um trimarã, demora mais a planear”, justifica o tripulante Garet Moura Filho.

De acordo com Guga, um fator precisa ser melhorado para a próxima Refeno no Ave Rara. “O nosso mastro é menos que o do projeto original. Precisamos consertar isso”, ressaltou, revelando que os custos para a reforma podem girar em torna de R$ 100 mil. “Mexendo no mastro, teremos que trocar as velas também, e por aí vai”, concluiu.