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Desde 2010, América manda seus jogos no estádio Ademir Cunha, em Paulista |
Assim como as demais equipes, nos primeiros anos de disputa do Campeonato Pernambucano, o América disputava os seus jogos no campo da avenida Malaquias, da Jaqueira e dos Aflitos. Com o passar dos anos, os maiores clubes passaram a ter seus próprios estádios. O Náutico arrendou os Aflitos, o Sport construiu a Ilha do Retiro e um pouco mais à frente o Santa Cruz teve o Arruda.
Apesar do sucesso nas primeiras décadas de Pernambucano, o América nunca conseguiu ter um estádio próprio. Durante a maior parte da sua história, o time se manteve fiel à tradição de clube da capital e mandava seus jogos nos Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda. Na década de 1980, se aventurou pela primeira vez em um campo fora do Recife. Em 1981 e 1982, atuou no estádio Jéferson de Freitas, em Jaboatão.
Após a rápida passagem no início da década de 1980, nos anos seguintes, o América voltou mandar as partidas na capital. Nos anos 1990, porém, a FPF proibiu a divisão de mandos, deixando o Mequinha “sem teto”. O time tentou voltar para o Jeferson de Freitas, mas o estádio não foi aprovado. Assim, nos estaduais de 1991 e 1992, o Esmeraldino fez todos os seus jogos “fora de casa”. O problema só foi contornado em 1993, quando o estádio jaboatonense foi liberado. A equipe ficou lá até 1995.
O América nunca mais mandou jogos na capital, dando início a uma verdadeira peregrinação pelo interior do estado, motivada, também, pela busca da patrocínio das prefeituras. Passou por cinco municípios em sete temporadas, sofrendo para voltar a ter uma identificação com o torcedor. Foi tentando acabar com este problema que o time, finalmente, se fincou em um lugar. Desde 2010, o estádio Ademir Cunha, em Paulista, é a casa do Mequinha.
Estádios onde o América atuou nos seus 100 anosde 1915 a 1940Campina do Derby
British Club
Aflitos
Avenida Malaquias
Jaqueira
de 1940 a 1990Aflitos
Arruda
Ilha do Retiro
Jeferson de Freitas (Jaboatão) – 1981, 1982, 1993, 1994 e 1995
de 1999 até hojeNossa Senhora do Ó (Ipojuca) – 1999 e 2001
Arthur Tavares Melo (Bonito) – 2004 e 2005
Agamenon Magalhães (Goiana) – 2006
Municipal Ferreira Lima (Timbaúba) – 2008
José Joaquim Albertins (Vicência) – 2009
Ademir Cunha (Paulista) – desde 2010