Brenno Costa - Diario de Pernambuco
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12/04/2014 08:00
11/04/2014 22:57
Sandro Sérgio herda paixão do pai |
Nesse tempo, também começou a levar o filho Sandro Sérgio. Os dois cuidavam do bar. Hoje, aos 44 anos, ele herda as funções de seu Teófilo. É América de pai para filho. “O América é família. É vida. Tudo que eu e meu pai construímos se deve ao América. O América é o nosso oxigênio”, afirma Sandro, que também é o mascote do clube, corta a grama e pinta a sede... faz tudo. É o novo guardião da sede alviverde.
Mas, por pouco, os dois não deixaram de respirar. Em 1995, quando o América parou as atividades, a situação chegou ao limite. “Nós ficamos só tomando de conta da sede e nos mudamos para morar nela para proteger o clube de vândalos, prostituição e arrombamentos”, recorda Sandro.
Outro caso foi ainda mais marcante para a família. Seu Teófilo entrou em desavença com um ex-presidente do clube e decidiu colocar o América na justiça para receber tudo o que tinha de direito. “Ainda hoje eu me lembro. Foram R$ 153 mil. Era muito dinheiro. No outro dia, vieram várias pessoas do clube pedindo para tirar a ação. Me perguntaram se eu queria ver o América acabar. Eu voltei atrás. Já me perguntaram se eu não tinha pena da minha família, mas eu gosto muito do América.”
Seu Teófilo vai à sede do América todo dia e se considera a "maior autoridade do clube" |
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