O LEÃO DOS LEÕES
Os títulos e a consagração no Sport
Após superar a desconfiança, Magrão tornou-se um dos maiores ídolos do Sport
postado em 20/04/2015 06:00 / atualizado em 18/04/2015 16:39
Daniel Leal /Diario de Pernambuco , Brenno Costa /Diario de Pernambuco
Após o terceiro título estadual, o primeiro como titular de ponta a ponta, Magrão tinha na sua primeira Série A pelo Leão a grande prova. Começou mal. Logo nas primeiras rodadas, levou o gol mil de Romário. “O que ficava de saco cheio na época era dos repórteres e das perguntas: ‘Como é levar o milésimo gol do Romário?’ Eu não queria ter levado, mas foi algo natural. Faz parte”, diz o goleiro.
Na rodada seguinte, um gol contra de Du Lopes marcou a derrota para o Grêmio. “Giba (técnico) veio no avião e disse para mim: ‘Olhe, vou substituir o goleiro. Magrão está muito mal, é goleiro chama gol.’”, conta Beltrão. Essa foi a última vez que Magrão perdeu a titularidade no Sport. Poucos jogos depois, já sob o comando de Geninho, ele voltou ao time. “Fechou o gol contra o Palmeiras no retorno e não saiu mais”, disse o dirigente daquele ano.
No ano seguinte, Magrão já era titular absoluto. Indiscutível. E chegou a seu auge: campeão da Copa do Brasil. “Para conquistar títulos tem que ter um grupo muito forte, com comando da comissão técnica e um comando interno dos jogadores. E Magrão e Durval foram líderes em 2008”, disse o técnico Eduardo Baptista, preparador físico à época. O alto nível seguiu na Libertadores. Na cada vez melhor, e com a especialidade de pegar pênaltis. A esta altura, as histórias do Sport e a de Magrão já eram apenas uma só.
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