O LEÃO DOS LEÕES
Chegando lá na Ilha do Retiro
Ao receber a proposta do Sport, Magrão não pensou duas vezes. Disse que iria
postado em 20/04/2015 06:00 / atualizado em 20/04/2015 12:27
Daniel Leal /Diario de Pernambuco , Brenno Costa /Diario de Pernambuco
“Faltando duas rodadas para o fim do Paulista, o Sport fechou com Zé (Teodoro). Fechou com Gadelha, Felipe e Baggio. E eu nada. Estava começando a ficar nervoso, vendo a hora de ficar desempregado”, conta Magrão. O alívio só veio numa terça-feira, dois dias depois do fim do estadual. “O gerente do Rio Branco me chamou dizendo que um rapaz do Recife queria falar comigo. Essa pessoa me chamou. Eu não pensei duas vezes, não perguntei nem em relação ao salário.”
A pessoa que foi atrás de Magrão, no Rio Branco, foi Marcos Amaral, ex-diretor do Sport. No primeiro contrato na Ilha do Retiro, um salário de R$ 8 mil. Vencimento razoável, tratando-se de um completo desconhecido da torcida e diretoria. Magrão foi contratado pelo clube por indicação do técnico Zé Teodoro.“Aceitamos, pois o elenco estava em reformulação. E na época, Maizena era o titular absoluto no gol. Magrão não ganhava um terço do que ele ganhava”, lembra Guilherme Beltrão, um dos diretores em 2005.
Custo-benefício
Um dos aspectos considerados para a contratação de Magrão foi a questão financeira. “Dentro da situação do clube na época, indiquei cinco jogadores baratos”, destaca Zé Teodoro, atualmente no Remo.
“Foi um bom investimento. O Sport tinha feito investimento alto com alguns jogadores e era a hora de fazer algo mais barato. Sempre dei sorte em indicar goleiros. Foi assim também com Tiago Cardoso, no Santa Cruz”, pontuou Zé, que poucos meses depois foi o responsável por dar a primeira chance de titular a Magrão, sacando Maizena do time. Uma decisão polêmica na época.
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