O LEÃO DOS LEÕES
A dura realidade da vida
O envolvimento de Magrão com as drogas e o seu encontro com a religião
postado em 18/04/2015 15:00 / atualizado em 18/04/2015 16:41
Daniel Leal /Diario de Pernambuco , Brenno Costa /Diario de Pernambuco
Primeiro, a peculiaridade musical. Por alguns anos na adolescência, a paixão pelo futebol dividiu o tempo com heavy metal e os shows de rock. “Eu não era rebelde, mas gostava muito de heavy metal. Via os caras cabeludos e queria ter o cabelo igual, mas o meu cabelo não era bom. Minha vontade era ter cabelo grande na época. E hoje sequer infelizmente está dando para ter cabelo”, descontraiu Magrão.
O sorriso some, porém, quando o assunto é o seu envolvimento com as drogas. “Tive amizades erradas dentro de torcida. A gente sabe que não é todo torcedor ‘organizado’ que é mau caráter e que não presta. É uma minoria. E dentro dessa minoria comecei a ter contato. Através deles e de shows de rock comecei a experimentar algumas drogas e ter algumas experiências. Não foram muitas, mas tive”, contou.
A fé
Por muitos anos, Magrão foi um dos líderes das reuniões dos Atletas de Cristo no Recife. Ainda hoje ajuda a reunir jogadores para o culto às segundas-feiras no bairro onde mora, em Boa Viagem. A religião teve influência direta na mudança de rumos do então adolescente Magrão, que ainda sonhava um dia ser jogador. “A lição é que isso não serve. Alguns amigos tiveram fim trágico e isso não leva a nada, só a um caminho de destruição. Graças a Deus tive contato com pessoas que me levaram para os caminhos certos. E hoje agradeço muito a Deus por não ter entrado de cabeça nesse caminho, pois hoje eu não estaria aqui”, pontuou.
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