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Presidente do clube, Arlindo de Lima diz contar um investimento acanhado. “Hoje nós temos vários patrocinadores tentando fechar conosco, mas são todos patrocínios pequenos, da própria cidade de Pesqueira. Não temos um fluxo muito grande, mas dá para trabalhar.” Mas comemora os jogos em que o Pesqueira ganhará mais destaque. “Teremos o jogo contra o Náutico na televisão (em casa) e ainda existe da transmissão do jogo contra o Salgueiro para o interior. Isso nos dará uma vitrine ainda maior. Expor uma marca na televisão ajuda nas negociações.”
Apesar das limitações, o Pesqueira não esconde o desejo de conseguir uma vaga na Série D. No entanto, a administração do clube garante que não cometerá “loucuras administrativas” que possam comprometer o planejamento.
“Não adianta investir alto só para agradar a torcida e no final do mês não fechar a folha, e ainda deixar um pai de família sem o salário. Só um louco faria isso”, garante Arlindo e revela. “O nosso perfil de salário é de R$ 3 mil como teto e apenas um ou dois jogadores recebem isso.”
Preparação
Com uma folha salarial de R$ 56 mil, o Pesqueira conseguiu manter dez atletas que participaram da campanha do acesso, no ano passado e ainda se reforçou com atletas rodados no futebol nordestino. O time é comandado pelo ex-zagueiro Lima, que acumula passagens marcantes como jogador por Sport, Náutico e Fluminense. O estádio Joaquim de Brito passou por adequações para a primeira divisão e está liberado para a disputa do campeonato, com capacidade máxima para 3.700 torcedores.