SPORT
Everton Felipe revela amor ao Inter, mágoa e agradecimento ao Sport e avisa: "Não volto mais"
Meia queria ter brilhado pelo Sport. Hoje, quer ficar no Inter e se sente em casa
postado em 13/11/2014 08:16 / atualizado em 13/11/2014 14:03
Do Sport, Everton Felipe guarda no coração um misto de agradecimento, amor e uma parcela de desilusão. Mágoa gerada por algo que poderia, mas não virou realidade. O meia de 17 anos deixou o clube no último mês de maio. Sonhava em ser ídolo no time. Foi lançado pelo técnico Geninho, com quem jogou quatro partidas - uma como titular. Eduardo Baptista assumiu o Leão e a maior promessa dos últimos anos da base rubro-negra também jogou. Porém, acabou sendo “preservada”. Everton tem uma visão diferente sobre o episódio. “Sabe quando dão um chocolate a uma criança e de repente o tiram da boca dela? Foi o que fizeram comigo”, disse.
Negociado, o meio-campista encontrou no Internacional algo que ele denominou de um “mundo à parte”. Apaixonou-se. Voltou aos holofotes do noticiário local, quando, através das redes sociais, postou uma foto, há uma semana, com a camisa do Leão e escreveu: “Vai estar sempre na minha memória… PST.” Era, de fato, uma despedida. O amor à equipe que o lançou no futebol ganhou uma concorrência no peito. “Criei amor pelo Inter”, revelou. “Tenho certeza que não volto mais para aí”, acrescentou.
À equipe gaúcha, Everton levou todo o talento que o fez despontar tão jovem. De recém-lançado ao profissional no Sport, o armador passou a integrar o sub-17. De cara, ganhou a braçadeira de capitão. E destaque. “É um menino inteligente. Consegue aliar um bom nível técnico à força e velocidade. Acabou sendo capitão pela capacidade de liderar os meninos do grupo”, afirmou o técnico da base gaúcha Ricardo Colbachini.
Em seis meses lá, Everton ganhou quatro quilos de massa magra, passando de 67 para 71 quilos. No último domingo, entrou na decisão do gaúcho sub-19. Marcou o gol da vitória contra o São José. Domingo, poderá levantar o primeiro título pelo Colorado. Em 13 jogos, pelo sub-17 e o sub-19, marcou oito gols.
Futuro
Everton Felipe é natural de Limoeiro, a 65 quilômetros do Recife. O seu pai é pedreiro. A mãe, empregada doméstica. De origem humilde, já está começando a vencer na vida. Após três meses no alojamento do Inter, já mora em um apartamento próximo ao clube. Diz que está completamente adaptado à nova cidade. Mesmo com contrato com o Sport até 2018, acredita que o Internacional comprará 50% dos direitos econômicos e federativos e prolongará a sua estada em Porto Alegre. “Quero ficar aqui por muito tempo”, pontuou.
Negociado, o meio-campista encontrou no Internacional algo que ele denominou de um “mundo à parte”. Apaixonou-se. Voltou aos holofotes do noticiário local, quando, através das redes sociais, postou uma foto, há uma semana, com a camisa do Leão e escreveu: “Vai estar sempre na minha memória… PST.” Era, de fato, uma despedida. O amor à equipe que o lançou no futebol ganhou uma concorrência no peito. “Criei amor pelo Inter”, revelou. “Tenho certeza que não volto mais para aí”, acrescentou.
À equipe gaúcha, Everton levou todo o talento que o fez despontar tão jovem. De recém-lançado ao profissional no Sport, o armador passou a integrar o sub-17. De cara, ganhou a braçadeira de capitão. E destaque. “É um menino inteligente. Consegue aliar um bom nível técnico à força e velocidade. Acabou sendo capitão pela capacidade de liderar os meninos do grupo”, afirmou o técnico da base gaúcha Ricardo Colbachini.
Em seis meses lá, Everton ganhou quatro quilos de massa magra, passando de 67 para 71 quilos. No último domingo, entrou na decisão do gaúcho sub-19. Marcou o gol da vitória contra o São José. Domingo, poderá levantar o primeiro título pelo Colorado. Em 13 jogos, pelo sub-17 e o sub-19, marcou oito gols.
Futuro
Everton Felipe é natural de Limoeiro, a 65 quilômetros do Recife. O seu pai é pedreiro. A mãe, empregada doméstica. De origem humilde, já está começando a vencer na vida. Após três meses no alojamento do Inter, já mora em um apartamento próximo ao clube. Diz que está completamente adaptado à nova cidade. Mesmo com contrato com o Sport até 2018, acredita que o Internacional comprará 50% dos direitos econômicos e federativos e prolongará a sua estada em Porto Alegre. “Quero ficar aqui por muito tempo”, pontuou.