Clássico
Sport faz melhor jogo do ano, vence Timbu por 3 a 1 e decide vaga nos Aflitos
Rubro-negros podem até perder por um gol de diferença no próximo domingo que estará classificado para a final do Campeonato Pernambucano 2011
postado em 24/04/2011 18:05 / atualizado em 24/04/2011 18:54
O Sport largou bem na semifinal do hexa contra o Náutico. Na tarde deste domingo, o Leão venceu bem, por 3 x 1, na Ilha do Retiro e poderá perder por até um gol de diferença no jogo de volta, no próximo domingo, nos Aflitos, também às 16h. Os gols leoninos foram marcados por Bruno Mineiro, Marcelinho Paraíba e Ciro - todos com assitência de Carlinho Bala -, enquanto Rogério descontou para o Timbu. Vale lembrar que o gol fora de casa é critério de desempate. Portanto, uma vitória por 2 x 0 classifica o Timbu. Já no caso leonino, fim do jejum. Nos quatro primeiros clássicos do ano, contra alvirrubros e tricolores, eram três derrotas e um empate. A primeira vitória veio num momento crucial do Estadual.
O jogo - O técnico Hélio dos Anjos optou por uma formação mais precavida. A escalação definitiva saiu apenas a 50 minutos do apito inicial, num 4-4-2 receheado de três de volantes, deixando Marcelinho Paraíba como único articulador de jogadas. Dez minutos depois o técnico Roberto Fernandes tmabém divulgou a sua lista. Apesar da semana de treinos fechados, parecia até que ambos haviam combinado. Náutico também no 4-4-2, com três volantes. Os elementos surpresa na cabeça de área foram Tobi e Elicarlos
Com escalações assim era de se esperar um jogo de muita marcação. Os primeiros minutos foram marcados por muitas faltas dos dois lados, reclamação dos dois lados e com o árbitro Cláudio Mercante tentando contemporizar a situação, pedindo calma aos jogadores, embalados no ritmo de duas torcidas ensandecidas. Aos 15 minutos, o primeiro amarelo. Como era de se esperar, devido ao grande número de jogadores pendurados com dois amarelos nos rivais, Ricardo Xavier recebeu o seu terceiro e está fora do jogo de volta. No lance, ele derrubou o volante Daniel Paulista.
Curiosamente, o volangte rubro-negro, com liberdade para encostar no ataque, foi caçado no primeiro tempo. Aos 18, sofreu outra falta, dessa vez por Eduardo Ramos. Na cobrança o meia Marcelinho bateu forte, desviou na barreira, mas Glédson, bem colocado, defendeu firme. Apesar do sistema afotado, a verdade é que o Leão pressionava. O Timbu só exigiu Magrão aos 22, num chute de fora de parea de Heffner, mas Magrão defendeu.
Aos 25, a grande chance do Sport. Daniel Paulista mandou uma bomba de fora da área, no ângulo esquerdo do camisa 1 do Timbu, que se esticou todo para espalmar para escanteio. A blitz continuou e deu resultado, dois minutos depois. Após boa trama de passes pelo lado esquerdo, Bala cruzou e Bruno Mineiro, esperto, escorou para as redes, fazendo a Ilha tremer. Para tentar rearrumar o time, até porque o maestro Eduardo r4amos estava apagadíssimo, Roberto Fernandes tirou Heffner e colocou mais um meia, William. Derley foi deslocado para a ala direita. E foi dele que o Timbu quase chegou ao empate, em um chute cruzado aos 32.
Aos 37, o Alvirrubro teve uma excelente chance numa cobrança de falta frontal, mas Eduardo Ramos chutou na barreira. Nos descontos da primeira etapa, Carlinhos Bala puxou um contra-ataque, dessa vez pelo lado direito. Cruzou novamente de forma certeira. Dessa vez para Marcelinho Paraíba, que finalizou com mjuita categoria, 2x0. No fim do primeiro tempo, os dois clubes saíram reclamando de dois pênaltis não marcados.
No intervalo, uma confusão generalizada da torcida Fanáutico com o Batalhão de Choque. Torcedores que não tinham nada a ver com o episódio ficaram feridos. Sobre o jogo, os dois times voltaram sem mudanças. Apenas orientação. Mas a partida voltou como estava, com o Sport melhor. Aos 2, Bala avançou pela direita e bateu forte. A bola passou raspando a trave.
Deopis disso, mais faltas, mais gritaria em um pouco, em um duelo tenso. Nas disputas de bola, a mesma intensidade. Com o passar do tempo, o Timbu passou exercer uma pressão maior, tentando reduzir a vantagem leonina no confronto. Aos 18, em uma falta pelo lado direito, Airton cruzou com muito perigo, mas a zaga leonina afastou. Aos 20, o troco rubro-negro. Daniel Paulista rolou a bola e Marcelinho Paraíba, na meia lua, bateu com muita força, mas Glédson espalmou.
Aos 33, o goleiro rubro-negro Magrão deu seu show particular em uma defesa espetacular numa finalização com muito efeito de Bruno Meneghel. Logo depois, Hamilton recebeu o cartão amarelo e também está suspenso no próximo clássico.
Aos 35, finalmente o gol timbu. Após muita pressão, Airton cruzou da esquerda e Rogério cabeceou para o chão, firme, fazendo o gol que incendiou de vez o confronto. O tento levantou a torcida timbu, que já parecia abatida com o resultado. O 2 x 1 deixava o Náutico com a chance de jogar por uma vitória simples, por 1 x 0. Deixava, pois, aos 44 minutos, Ciro, que entrara no lugar de Bruno Mineiro, recebeu na entrada da área de Bala, encheu o pé direito e marcou o terceiro gol leonino. O placar spo acabou 3 x 1 porque, nos descontos, Ricardo Xavier acertou a trave de maneira incrível. Elitrizante.
FICHA DO JOGO
Sport 3
Magrão; Renato, Igor (Montoya), Alex Bruno e Wellington Saci; Hamilton, Tobi, Daniel Paulista e Marcelinho Paraíba (Jó); Carlinhos Bala e Bruno Mineiro (Ciro). Técnico: Hélio dos Anjos
Náutico 1
Glédson; Heffner (William), Everton Luiz, Walter e Airton; Everton (Jorge Felipe), Derley, Elicarlos (Rogério) e Edurado Ramos; Ricardo Xavier e Bruno Meneghel. Técnico: Roberto Fernandes
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Cláudio Mercante. Assistentes: Elan Vieira e Albert Júnior. Árbitros assistentes: Ricardo Tavares e Gilberto Castro. Gols: Bruno Mineiro, Ciro e Marcelinho Paraíba (S); Rogério (N). Cartões amarelos: Daniel Paulista, Hamilton, Renato e Tobi (S); Ricardo Xavier, Walter e Everton Luiz (N). Público: 23.601 torcedores. Renda: R$ 412.720.
O jogo - O técnico Hélio dos Anjos optou por uma formação mais precavida. A escalação definitiva saiu apenas a 50 minutos do apito inicial, num 4-4-2 receheado de três de volantes, deixando Marcelinho Paraíba como único articulador de jogadas. Dez minutos depois o técnico Roberto Fernandes tmabém divulgou a sua lista. Apesar da semana de treinos fechados, parecia até que ambos haviam combinado. Náutico também no 4-4-2, com três volantes. Os elementos surpresa na cabeça de área foram Tobi e Elicarlos
Com escalações assim era de se esperar um jogo de muita marcação. Os primeiros minutos foram marcados por muitas faltas dos dois lados, reclamação dos dois lados e com o árbitro Cláudio Mercante tentando contemporizar a situação, pedindo calma aos jogadores, embalados no ritmo de duas torcidas ensandecidas. Aos 15 minutos, o primeiro amarelo. Como era de se esperar, devido ao grande número de jogadores pendurados com dois amarelos nos rivais, Ricardo Xavier recebeu o seu terceiro e está fora do jogo de volta. No lance, ele derrubou o volante Daniel Paulista.
Curiosamente, o volangte rubro-negro, com liberdade para encostar no ataque, foi caçado no primeiro tempo. Aos 18, sofreu outra falta, dessa vez por Eduardo Ramos. Na cobrança o meia Marcelinho bateu forte, desviou na barreira, mas Glédson, bem colocado, defendeu firme. Apesar do sistema afotado, a verdade é que o Leão pressionava. O Timbu só exigiu Magrão aos 22, num chute de fora de parea de Heffner, mas Magrão defendeu.
Aos 25, a grande chance do Sport. Daniel Paulista mandou uma bomba de fora da área, no ângulo esquerdo do camisa 1 do Timbu, que se esticou todo para espalmar para escanteio. A blitz continuou e deu resultado, dois minutos depois. Após boa trama de passes pelo lado esquerdo, Bala cruzou e Bruno Mineiro, esperto, escorou para as redes, fazendo a Ilha tremer. Para tentar rearrumar o time, até porque o maestro Eduardo r4amos estava apagadíssimo, Roberto Fernandes tirou Heffner e colocou mais um meia, William. Derley foi deslocado para a ala direita. E foi dele que o Timbu quase chegou ao empate, em um chute cruzado aos 32.
Aos 37, o Alvirrubro teve uma excelente chance numa cobrança de falta frontal, mas Eduardo Ramos chutou na barreira. Nos descontos da primeira etapa, Carlinhos Bala puxou um contra-ataque, dessa vez pelo lado direito. Cruzou novamente de forma certeira. Dessa vez para Marcelinho Paraíba, que finalizou com mjuita categoria, 2x0. No fim do primeiro tempo, os dois clubes saíram reclamando de dois pênaltis não marcados.
No intervalo, uma confusão generalizada da torcida Fanáutico com o Batalhão de Choque. Torcedores que não tinham nada a ver com o episódio ficaram feridos. Sobre o jogo, os dois times voltaram sem mudanças. Apenas orientação. Mas a partida voltou como estava, com o Sport melhor. Aos 2, Bala avançou pela direita e bateu forte. A bola passou raspando a trave.
Deopis disso, mais faltas, mais gritaria em um pouco, em um duelo tenso. Nas disputas de bola, a mesma intensidade. Com o passar do tempo, o Timbu passou exercer uma pressão maior, tentando reduzir a vantagem leonina no confronto. Aos 18, em uma falta pelo lado direito, Airton cruzou com muito perigo, mas a zaga leonina afastou. Aos 20, o troco rubro-negro. Daniel Paulista rolou a bola e Marcelinho Paraíba, na meia lua, bateu com muita força, mas Glédson espalmou.
Aos 33, o goleiro rubro-negro Magrão deu seu show particular em uma defesa espetacular numa finalização com muito efeito de Bruno Meneghel. Logo depois, Hamilton recebeu o cartão amarelo e também está suspenso no próximo clássico.
Aos 35, finalmente o gol timbu. Após muita pressão, Airton cruzou da esquerda e Rogério cabeceou para o chão, firme, fazendo o gol que incendiou de vez o confronto. O tento levantou a torcida timbu, que já parecia abatida com o resultado. O 2 x 1 deixava o Náutico com a chance de jogar por uma vitória simples, por 1 x 0. Deixava, pois, aos 44 minutos, Ciro, que entrara no lugar de Bruno Mineiro, recebeu na entrada da área de Bala, encheu o pé direito e marcou o terceiro gol leonino. O placar spo acabou 3 x 1 porque, nos descontos, Ricardo Xavier acertou a trave de maneira incrível. Elitrizante.
FICHA DO JOGO
Sport 3
Magrão; Renato, Igor (Montoya), Alex Bruno e Wellington Saci; Hamilton, Tobi, Daniel Paulista e Marcelinho Paraíba (Jó); Carlinhos Bala e Bruno Mineiro (Ciro). Técnico: Hélio dos Anjos
Náutico 1
Glédson; Heffner (William), Everton Luiz, Walter e Airton; Everton (Jorge Felipe), Derley, Elicarlos (Rogério) e Edurado Ramos; Ricardo Xavier e Bruno Meneghel. Técnico: Roberto Fernandes
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Cláudio Mercante. Assistentes: Elan Vieira e Albert Júnior. Árbitros assistentes: Ricardo Tavares e Gilberto Castro. Gols: Bruno Mineiro, Ciro e Marcelinho Paraíba (S); Rogério (N). Cartões amarelos: Daniel Paulista, Hamilton, Renato e Tobi (S); Ricardo Xavier, Walter e Everton Luiz (N). Público: 23.601 torcedores. Renda: R$ 412.720.