SANTA CRUZ
Xingado do lado de fora da sala de imprensa do Santa Cruz, Oliveira Canindé chama culpa para si
Mesmo abatido, treinador trata pressão sobre ele com naturalidade
postado em 19/11/2014 00:56 / atualizado em 19/11/2014 01:39
Apenas Oliveira Canindé foi quem apareceu para dar entrevista na sala de imprensa, após a derrota para o Sampaio Corrêa, no Arruda. Enquanto o comandante coral falava ali com os jornalistas e repórteres, dezenas de torcedores o xingavam do lado de fora. O técnico ouvia tudo. Estava visivelmente abatido com as críticas advindas da torcida, que tomaram corpo já na segunda metade da partida. Com o resultado e o fracasso quase consumado na Série B, eEle, no entanto, chamou a culpa para si.
"Se eu tinha a parcela positiva quando o time estava bem, tenho a minha parcela negativa agora. Como qualquer treinador teria", falou. Pelo menos no discurso, Canindé, trata toda a pressão com normalidade. Uma pressão que ele não havia ainda sentindo tão incisivamente desde quando chegou no Santa Cruz, no fim de setembro. "Torcida é passional. É sempre natural receber críticas. Quem está no futebol tem que passar por isso. Se eu tiver de passar outras vezes, vou passar. É assim a vida da gente.
As críticas se deram, sobretudo, por conta de substituições que promoveu na partida. Também devido a um time irreconhecível em campo. Oliveira Canindé tentou explicar o mau futebol dos seus comandados e uma das piores apresentações do Tricolor no campeonato. Primeiro, disse que o cansaço pesou. "Tem horas que não dá, por mais que nós nos esforcemos, parece que chegou no teto". Falou também do lado técnico. Falou pela primeira vez sobre o desejo de alguma peça que chamasse a responsabilidade durante os jogos.
"Faltou. Nessa hora de chegada é necessário atletas nesse perfil, um líder. Um jogador que cresce na hora de crescer". O técnico ainda concluiu a sua análise do jogo ao afirmar que o primeiro gol do Sampaio, fruto de um apagão bizarro da defesa, acabou sendo preponderante para a derrota. "Se estava difícil no 0 a 0, tomar um gol como nós tomamos compromete muito emocionalmente o grupo."
"Se eu tinha a parcela positiva quando o time estava bem, tenho a minha parcela negativa agora. Como qualquer treinador teria", falou. Pelo menos no discurso, Canindé, trata toda a pressão com normalidade. Uma pressão que ele não havia ainda sentindo tão incisivamente desde quando chegou no Santa Cruz, no fim de setembro. "Torcida é passional. É sempre natural receber críticas. Quem está no futebol tem que passar por isso. Se eu tiver de passar outras vezes, vou passar. É assim a vida da gente.
As críticas se deram, sobretudo, por conta de substituições que promoveu na partida. Também devido a um time irreconhecível em campo. Oliveira Canindé tentou explicar o mau futebol dos seus comandados e uma das piores apresentações do Tricolor no campeonato. Primeiro, disse que o cansaço pesou. "Tem horas que não dá, por mais que nós nos esforcemos, parece que chegou no teto". Falou também do lado técnico. Falou pela primeira vez sobre o desejo de alguma peça que chamasse a responsabilidade durante os jogos.
"Faltou. Nessa hora de chegada é necessário atletas nesse perfil, um líder. Um jogador que cresce na hora de crescer". O técnico ainda concluiu a sua análise do jogo ao afirmar que o primeiro gol do Sampaio, fruto de um apagão bizarro da defesa, acabou sendo preponderante para a derrota. "Se estava difícil no 0 a 0, tomar um gol como nós tomamos compromete muito emocionalmente o grupo."