Sede da decisão, o Maracanã foi o último estádio a ser reinaugurado para a Copa das Confederações. Em 2 de junho, a arena carioca recebeu o último evento-teste, um amistoso entre a Seleção Brasileira e a Inglesa, antes de receber as partidas da competição.
Todo o dinheiro investido nas obras de modernização do estádio foi oriundo dos cofres públicos (R$ 859.472.464,54). O fato curioso é que, mesmo depois desse aporte, a administração do estádio será feita pela iniciativa privada. O consórcio Maracanã S.A, formado pelas empresas Odebrecht, AEG e IMX, venceu a licitação para gerir o estádio por 35 anos. No entanto, o processo licitatório ainda está sendo questionado na Justiça.
Entre as principais mudanças estruturais estão a nova cobertura, que cobrirá 95% dos assentos. Formada por cabos tensionados, ela é similar a um sistema de roda de bicicleta.
O estádio, que hoje tem capacidade para 78.838 telespectadores, já recebeu na Copa do Mundo de 1950, competição para a qual foi construído, quase 200 mil pessoas na decisão entre a Seleção Brasileira e a Uruguaia.
O Maracanã receberá três jogos na Copa das Confederações: México x Itália (16/06), Espanha x Taiti (20/06) e a final (30/06).
MARACANÃEstádio: Maracanã (Rio de Janeiro)
Capacidade: 78.838 assentos
Vagas de estacionamento: 358 vagas no interior do estádio
Valor final da reforma: R$ 859.472.464,54 (investimento público estadual)
Tempo de reforma: dois anos e oito meses
Data de inauguração: 27 de abril de 2013
Jogo de inauguração: Amigos de Ronaldo 8 x 5 Amigos de Bebeto, em 27 de abril de 2013
Modelo de gestão: Parceria Público-Privada (PPP)
Empresa responsável pela administração: Maracanã S.A - Odebrecht, AEG e IMX (contrato de 35 anos)