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De volta à Seleção Brasileira, Dunga terá a chance de se tornar o segundo técnico com mais jogos no comando do time do Brasil. Com 60 partidas disputadas na sua primeira passagem no cargo, ele já ocupa a terceira posição do ranking, atrás de Carlos Alberto Parreira, com 112 jogos oficiais, e Zagallo, com 125.
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Há oito anos, técnico Dunga renovou metade do time de Carlos Alberto Parreira Dunga é confirmado pela CBF como novo treinador da Seleção Brasileira Confira os números de Dunga em sua primeira passagem como treinador da Seleção Brasileira Dunga colecionou encrencas durante quatro anos no comando da Seleção Brasileira Alexandre Gallo será o técnico do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 Taffarel e Mauro Silva compõem comissão técnica e aumentam geração de 1994 na Seleção Com calendário apertado e sob pressão, Dunga precisa dar resposta rápida aos críticos
Se conseguir chegar à Copa de 2018, como prevê seu acordo com a CBF, Dunga pode comandar a Seleção em aproximadamente 60 jogos, chegando a 120. Nos próximos quatro anos, o Brasil disputará duas edições da Copa América (em 2015, no Chile, e em 2016, nos Estados Unidos). Caso conquiste o título da primeira delas, o time disputará também a Copa das Confederações em 2017. Além disso, terá as Eliminatórias do próximo Mundial.
No último ciclo da seleção entre a Copa de 2010 e 2014, um total de 62 partidas oficiais foram disputadas - 33 sob o comando de Mano Menezes e 29 com Luiz Felipe Scolari. Entre 2006 a 2010, o número chegou a 60. Se for mantido pela CBF após o Mundial 2018, na Rússia, Dunga deverá, portanto, ultrapassar Zagallo e assumir a primeira posição do ranking.
Entre os treinadores que mais comandaram a Seleção Brasileira estão, além de Zagallo e Parreira, Vicente Feola (56), Aymoré Moreira (55), Flávio Costa (54), Felipão (54) e Telê Santana (53).
Dunga também pode se tornar o treinador com mais tempo à frente da seleção. Na primeira passagem, o trabalho dele durou 47 meses (agora pode chegar a 95 meses, caso consiga se manter no cargo até julho de 2018, quando acaba a Copa na Rússia). Zagallo, por sua vez, soma 96 meses - foram 52 meses entre março de 1970 e julho de 1974 e mais 44 meses entre dezembro de 1994 e julho de 1998.
O segundo colocado dessa lista é Flávio Costa, que soma 83 meses entre janeiro de 1945 e julho de 1950 e mais um curto período em 1956. Parreira, por sua vez, ficou 81 meses no cargo, em três passagens diferentes: de abril de 1983 a novembro do mesmo ano, de outubro de 1991 a julho de 1994 e de fevereiro de 2003 a julho de 2006.