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Sport volta a ser assombrado pelo fantasma dos lanternas e reabilita Figueirense

Leão fez uma péssima apresentação e acabou derrotado por 3 a 0

postado em 03/08/2014 17:44 / atualizado em 03/08/2014 19:01

Celso Ishigami /Diário de Pernambuco

Roberto Ramos/DP/D.A Press

Apesar de viver grande fase no Brasileirão, o Sport voltou a ser assombrado por um lanterna. Numa tarde onde o sistema ofensivo foi inoperante e o defensivo falhou como poucas vezes se viu até então, o Leão teve interrompida sua sequência invicta. Após seis rodadas, os rubro-negros voltaram a sentir o gosto amargo da derrota, num 3 a 0 diante do Figueirense que fez justiça ao que se viu no Orlando Scarpelli. O próximo compromisso da equipe pernambucana é com o Flamengo, no próximo domingo.

Como havia prometido, o técnico Eduardo Baptista resolveu não mexer na estratégia leonina. Apesar de enfrentar o lanterna da Série A, o Sport manteve a proposta de aplicar uma forte marcação entre as intermediárias para buscar seu gol em contra-ataques. Porém, ainda que os rubro-negros conseguissem sufocar as investidas do Figueirense, o Leão se complicava na hora de agredir o adversário.

Aos poucos, a falta de iniciativa da equipe pernambucana passou a encorajar o Figueirense. A falta de qualidade da equipe catarinense, todavia, obrigava os anfitriões a apostar nas jogadas de bola parada. Em duas delas, por volta dos 20 minutos, chegaram bem perto do gol. Não fossem as intervenções de Magrão, Renê e Patric, o placar teria sido aberto um pouco antes.

Mas nem mesmo estes sustos foram capazes de acordar o Leão, que seguia mostrando uma de sua principal deficiência: a transição do meio de campo para o ataque. Com Zé Mário, Felipe Azevedo e Ananias em tarde pouco inspirada, o atacante Neto Baiano ficava isolado. E aos 41, a persistência do Figueira foi premiada. Em boa jogada pela direita, Léo Lisboa - que havia substituído Kléber, lesionado -, encarou a marcação de Renê e acertou um belo chute da entrada da área. Magrão se esticou, mas viu a bola morrer no fundo de sua meta.

Diferentemente do que se viu em outros confrontos, o cenário não mudou no segundo tempo. Sem mexer na estrutura do seu time, Eduardo Baptista tentou melhorar a transição trocando Zé Mário e Ananias por Renan Oliveira e Danilo, respectivamente. Mas o Leão seguia sem conseguir produzir jogadas consistentes. O Figueirense, por sua vez, reforçou sua marcação no meio de campo e passou a apostar nos contra-ataques.

Num deles, aos 31, Léo Lisboa aproveitou a falha do sistema defensivo rubro-negro e acertou um belo lançamento para Clayton, que teve liberdade para dominar e tranquilidade para tocar entre as pernas de Magrão. Aos 38, Marco Antônio deu números finais ao confronto em nova falha coletiva da zaga leonina. No lance, o meia sequer precisou saltar para cabecear e acertar o ângulo direito do camisa 1 do Sport.


Figueirense

Tiago Volpi; Leandro Silva, Marquinhos, Thiago Heleno e Roberto Cereceda; Paulo Roberto, Rivaldo, Marco Antônio e Kleber (Léo Lisboa, aos 10’ do 1º T); Jean Carlos (Clayton, aos 22’ do 2º T) e Ricardo Bueno. Técnico: Argel Fucks.

Sport


Magrão; Patric (Vitor), Éwerton Páscoa, Durval e Renê; Wendel, Rithely, Zé Mário (Renan Oliveira, aos 13’ do 2º T), Felipe Azevedo e Ananias (Danilo, aos 13’ do 2º T); Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.

Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA).

Assistentes: Alessandro R. de Matos (BA) e Luiz Carlos Silva Teixeira (BA).

Gols: Léo Lisboa (aos 41’ do 1º T), Clayton (aos 31’ do 2º T) e Marco Antônio (aos 38’ do 2º T).

Cartões amarelos: Léo Lisboa (Figueirense) e Durval (Sport).

Público: 5.795
Renda: R$ 71,335,00

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