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Luta greco-romana

postado em 14/03/2016 15:30 / atualizado em 31/03/2016 19:50

Lutar é uma das atividades esportivas mais antigas. Muito antes de ser considerada como um esporte, a luta tinha o conceito básico de defesa e de ataque, no sentido de demonstrar superioridade em um confronto. Há registros de lutas em praticamente todas as eras da humanidade, passando por babilônicos, egípcios, japoneses, chineses, gregos e romanos, desde milhares de anos antes de Cristo até hoje.

Sendo praticada por tanto tempo e em tantos lugares, obviamente há os mais diversos tipos de luta espalhados pelo mundo, sendo difícil determinar exatamente uma origem. Mas os grandes responsáveis pela introdução da modalidade no mundo esportivo foram os gregos. A luta começou a ser disputada nos Jogos da Grécia Antiga no século 7 a.C.. Ao longo dos anos e das edições das Olimpíadas, a modalidade foi evoluindo e ganhando particularidades.

O modelo de luta dos gregos inspirou os franceses a criar, no início do século 19, o estilo hoje conhecido como luta greco-romana. Foi o primeiro passo para a profissionalização. Nos Jogos de Atenas-1896, a luta greco-romana já apareceu no programa olímpico, na categoria superpesado. O primeiro medalhista de ouro foi o alemão Carl Schuhmann.

A partir de St. Louis-1904, os Jogos passaram a contar também com a luta livre, a única disputada naquele ano. Essa versão da modalidade já chegou dividida em várias categorias de peso — galo, pena, leve e superpesado, por exemplo. A luta greco-romana voltou a fazer parte do programa em Atenas-1906, quando o estilo livre ficou de fora.

Em Londres-2012, a luta olímpica distribuiu 18 medalhas de ouro no total. Os maiores vencedores foram a Rússia, o Irã e o Japão. Os russos conquistaram quatro ouros: três no masculino e um no feminino. As disputas entre as mulheres foram dominadas pelas japonesas, que ficaram com três ouros. Já os iranianos subiram ao lugar mais alto do pódio três vezes entre os homens.

Cai uma lenda


O maior nome da história da luta greco-romana é o russo Alexander Karelin. Mais do que isso, o lutador detém um dos feitos mais impressionantes do esporte em geral. De 1987 a 2000, Karelin – também conhecido como o Urso da Sibéria, o Experimento e Alexandre, o Grande – não perdeu uma luta sequer. Nesse período, ganhou diversos títulos mundiais e europeus, além de ter conquistado três medalhas de ouro nos Jogos de Seul-1988, Barcelona-1992 e Atlanta-1996.

Em Sydney-2000, Karelin chegou à final em busca da quarta medalha de ouro, mas sua incrível invencibilidade chegou ao fim. O responsável pelo feito foi o norte-americano Rulon Gardner. Na grande final olímpica dos superpesados, o russo de 1,91m e o norte-americano de 1,92m protagonizaram um duelo muito equilibrado, vencido por Gardner pelo placar mínimo: 1 a 0. O resultado fez com que o norte-americano fosse recebido com festa em seu país, como herói nacional.

Reprodução/Facebook

Desconhecido no Brasil

A primeira participação brasileira nos Jogos Olímpicos foi em Seul-1988, com Floriano Spiess e Roberto Leitão, que também disputou os Jogos de Barcelona, quatro anos depois. O Brasil voltou a ter representante apenas em Atenas-2004, com Antonie Jaoude.

 

Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA)
Site: www.cbla.com.br
E-mail: cbla@cbla.com.br
Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA): www.fila-official.com

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Tags: luta greco-romana