Brasileiros fazem dobradinha e voltam a colocar país no pódio da ginástica em Olimpíadas

Nos Jogos Olímpicos de Pequim‘2008 e Londres ‘2012, Diego Hypólito era uma grande esperança de medalhas para o Brasil. Entretanto, duas quedas - na final há seis anos e na fase classificatória na Inglaterra – abalaram a carreira vitoriosa do ginasta brasileiro. O momento de redenção veio neste domingo. Em uma apresentação brilhante, Diego conquistou a medalha de prata no solo. O Brasil ainda viu Arthur Nory surpreender o mundo da ginástica e levar o bronze. O ouro ficou com o britânico Maax Whitlock.

Diego foi o segundo ginasta a se apresentar no solo. Depois de alcançar 15.500 na fase classificatória e ficar em quarto lugar, o brasileiro sabia que teria de aumentar sua nota para chegar ao pódio. Ovacionado pelo público, ele teve uma atuação digna de um bicampeão olímpico e recebeu 15.533.

A nota recebida deixou Diego à frente do japonês Kohei Uchimura. Porém, terceiro a se apresentar, o britânico Max Whitlock assumiu a liderança, com 15.633. Também representante da Grã-Bretanha, Kristian Thomas ficou com 15.058.

Outro brasileiro na disputa do solo, Arthur Nory foi o quinto ginasta a se apresentar e deixou o tablado extremamente entusiasmado. Após abraçar Diego Hypólito, ele viu os juízes o avaliarem com 15.433, que o deixava na terceira colocação naquele momento.

A ansiedade por medalhas crescia a cada ginasta que se apresentava no solo. O americano Jacob Dalton não ultrapassou os brasileiros, ao receber 15.133. Já o japonês Kenzo Shirai, campeão mundial no solo, falhou duas vezes e ficou de fora do pódio, após os juízes lhe conferirem a frustrante nota15.366.

Com Diego Hypólito já garantido no pódio, o americano Samuel Mirulak foi o último a se apresentar. Com gritos de “Brasil, Brasil”, ele recebeu nota 14.333, o que deixou os dois brasileiros confirmados no pódio.

Brasil mira mais medalhas

A principal esperança de medalha para o Brasil na ginástica entrará em ação nesta segunda-feira. Arthur Zanetti defende o título olímpico nas argolas. Com expectativa de subir mais uma vez no lugar mais alto do pódio, ele briga com o grego Eleftherios Petrounias e os chineses Yang Liu e Yuo Hao.

Esta segunda-feira será também a vez de Flávia Saraiva mirar a primeira medalha olímpica na ginástica feminina. A baixinha, de 1,33m, se classificou na terceira colocação e terá de repetir a apresentação consistente para figurar entre as grandes favoritas. A norte-americana Simone Biles busca mais um ouro, enquanto sua compatriota Lauren Hernandez e a holandesa Sanne Wevers são outras fortes candidatas a subir no pódio.