Indignado, presidente do Sport critica CBF e diz que vai ao STJD pedir punição ao árbitro

O presidente do Sport, João Humberto Martorelli, afirmou que o clube vai entrar com uma representação contra o juiz da partida contra o Corinthians, Luiz Flávio de Oliveira. Primeiro, junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), solicitando a punição do árbitro. Depois, esgotada a esfera da Justiça Esportiva, como é de obrigação, promete que também vai pedir reparação pelo erro causado por ele ao Leão, processando Luiz Flávio na Justiça Comum. O lance reclamado pelos rubro-negros foi o pênalti marcado contra o time, em que a bola tocou na mão do volante Rithely dentro da área.

O tom de Martorelli era de indignação com os erros cometidos contra o Sport. O pênalti marcado diante do Corinthians foi apenas um dos lances citados pelo presidente que prejudicaram o clube neste Brasileiro da Série A. "O Sport está incomodando gente grande. E essas pessoas estão pressionando a CBF", afirmou o dirigente, que enumerou outros equívocos. "Houve impedimentos de Ricardo Oliveira contra Santos e outro com a Chapecoense, aquele pênalti não marcado contra o São Paulo e esse gol agora, depois dos 52 minutos contra o Atlético-PR".

O Sport já está em contato com o advogado Oswaldo Sestário para entrar o mais rápido possível com o pedido de punição a Luiz Flávio de Oliveira. Segundo Martorelli, a CBF também será citada de alguma maneira. "Vamos agir de maneira jurídica contra CBF e o juiz. Não é a primeira vez que somos prejudicados. Isso tem que parar. É uma imoralidade o que estão fazendo, em especial nesse jogo, em que colocaram não só um árbitro paulista, como assumidamente corintiano. O mínimo que ele poderia fazer era pedir para não atuar nessa partida", disse o presidente.

Martorelli prometeu ir até o fim no processo e criticou duramente a CBF, a quem acusou de tomar "decisões arbitrárias", se referindo novamente à decisão da entidade em apontar o trio de arbitragem paulista contra o Corinthians. "Não podemos ficar reféns de erros de juízes e da CBF. Temos que fazer com que parem essas decisões arbitrárias. É nossa obrigação tomar uma atitude", disse.