Sul-Americana
"Herói" da classificação do Sport, Pedro Gama já foi expulso da Ilha do Retiro
Analista de desempenho que mapeou os cobradores de pênalti alvirrubros foi retirado do estádio em 2010, quando trabalhava no Náutico e espionava o Leão
postado em 29/08/2013 15:59 / atualizado em 29/08/2013 18:13
A sensação do supervisor de futebol do Sport, Edmilson Santos, ao ser apresentado ao analista de desempenho contratado pelo clube, era de que já o conhecia. Impressão transformada em pergunta. “Foi você que eu coloquei para fora da Ilha uma vez, não foi?” Era ele mesmo. “Mas agora a gente está no mesmo time”, respondeu Pedro Gama, a “voz da consciência” que ajudou Magrão a defender os pênaltis que classificaram o Leão às oitavas de final da Copa Sul-Americana.
A cena do reencontro aconteceu há aproximadamente um ano. Pedro chegava ao Sport com a missão de analisar os adversários. Identificar os pontos fortes e fracos para municiar a comissão técnica e os jogadores leoninos. Função que desempenhou no Náutico em 2010, quando teve o seu primeiro “encontro” com Edmilson.
Disfarçado de jornalista, Pedro estava no setor de imprensa da Ilha do Retiro para assistir e filmar um jogo do Sport. A fase final do Campeonato Pernambucano se aproximava e ele tinha a missão de preparar um dossiê dos adversários. Não lembra exatamente qual foi o jogo. Não esquece do “carrasco”. “Eu estava num cantinho, junto com a imprensa, com a filmadora e o computador. Eles me detectaram. Foi Edmilson, que hoje é um grande amigo, que subiu e me pediu para sair do estádio”, lembrou Pedro.
A volta
Pedro saiu da Ilha do Retiro. Voltou no início de setembro do ano passado, quando reencontrou Edmilson. A indicação foi de Gustavo Bueno, na época auxiliar técnico. Para a sua surpresa, viu o clube apostar cada vez mais na sua função. Investimento que tende a aumentar após a classificação na Sul-Americana, após o goleiro Magrão ter destacado a importância dos conselhos de Pedro nos pênaltis que defendeu.
Como a possibilidade de a vaga ser disputada nos pênaltis existia, Pedro fez um levantamento dos pênaltis cobrados pelos alvirrubros nos últimos dois anos. Análise através de um software que o Sport adquiriu a licença, “um investimento considerável”, afirma Pedro. “A gente tinha passado o material para Magrão. Olivera bateu o primeiro pênalti no canto que a gente imaginava”, disse.
O goleiro defendeu três pênaltis. Além de Olivera, segurou o chute de Rogério e Tiago Real. Ao falar deste último, fez questão exaltar o goleiro Magrão. “A gente não tinha quase informação nenhuma sobre as cobranças dele. Isso mostra que o mérito é muito mais dele (Magrão) e de Gilberto (preparador de goleiros) do que meu. As pessoas têm que parabenizar os dois. Eu dei só um detalhe.” É. Um detalhe. No futebol, ele costuma ser decisivo.
A cena do reencontro aconteceu há aproximadamente um ano. Pedro chegava ao Sport com a missão de analisar os adversários. Identificar os pontos fortes e fracos para municiar a comissão técnica e os jogadores leoninos. Função que desempenhou no Náutico em 2010, quando teve o seu primeiro “encontro” com Edmilson.
Disfarçado de jornalista, Pedro estava no setor de imprensa da Ilha do Retiro para assistir e filmar um jogo do Sport. A fase final do Campeonato Pernambucano se aproximava e ele tinha a missão de preparar um dossiê dos adversários. Não lembra exatamente qual foi o jogo. Não esquece do “carrasco”. “Eu estava num cantinho, junto com a imprensa, com a filmadora e o computador. Eles me detectaram. Foi Edmilson, que hoje é um grande amigo, que subiu e me pediu para sair do estádio”, lembrou Pedro.
A volta
Pedro saiu da Ilha do Retiro. Voltou no início de setembro do ano passado, quando reencontrou Edmilson. A indicação foi de Gustavo Bueno, na época auxiliar técnico. Para a sua surpresa, viu o clube apostar cada vez mais na sua função. Investimento que tende a aumentar após a classificação na Sul-Americana, após o goleiro Magrão ter destacado a importância dos conselhos de Pedro nos pênaltis que defendeu.
Como a possibilidade de a vaga ser disputada nos pênaltis existia, Pedro fez um levantamento dos pênaltis cobrados pelos alvirrubros nos últimos dois anos. Análise através de um software que o Sport adquiriu a licença, “um investimento considerável”, afirma Pedro. “A gente tinha passado o material para Magrão. Olivera bateu o primeiro pênalti no canto que a gente imaginava”, disse.
O goleiro defendeu três pênaltis. Além de Olivera, segurou o chute de Rogério e Tiago Real. Ao falar deste último, fez questão exaltar o goleiro Magrão. “A gente não tinha quase informação nenhuma sobre as cobranças dele. Isso mostra que o mérito é muito mais dele (Magrão) e de Gilberto (preparador de goleiros) do que meu. As pessoas têm que parabenizar os dois. Eu dei só um detalhe.” É. Um detalhe. No futebol, ele costuma ser decisivo.