PE2102
Em mais um clássico insosso, Sport empata com o Náutico em 0 a 0 e vai para a final
Time rubro-negro jogou com o regulamento e espera por Santa ou Salgueiro
postado em 29/04/2012 17:55 / atualizado em 29/04/2012 18:08
Jogando com o regulamento debaixo do braço, o Sport empatou com o Náutico por 0 a 0 na Ilha do Retiro e concretizou sua classificação à final do Pernambucano. Apesar de voltar a apresentar algumas deficiências, os rubro-negros conseguiram segurar o ímpeto do rival. Agora, a equipe leonina espera o resultado do jogo da volta entre Santa Cruz e Salgueiro para conhecer o seu adversário na decisão do título.
De olho na ampla vantagem com a qual o Sport chegou para o confronto, o técnico Mazola Júnior mexeu no esquema leonino, armando o time num 3-6-1, reforçando o meio-campo com o volante Naldinho e deixando Jheimy sozinho na frente. Do outro lado, Alexandre Gallo reafirmou sua satisfação com o desempenho do time nos Aflitos, repetindo a mesma proposta para o jogo da volta. E logo aos três minutos, os alvirrubros estiveram muito perto de abrir o placar. Numa bobeira de Moacir, Souza roubou a bola próximo à linha de fundo e cruzou rasteiro, buscando Tiuí na pequena área. Edcarlos precisou se esticar para mandar pela linha de fundo. O Sport respondeu aos oito, com Naldinho recuperando a posse da bola e puxando o contra-ataque. Na sequência do lance, o volante deixou Jheimy em condições de marcar, mas o atacante chutou fraco e parou nas mãos de Gideão.
Depois da correria inicial, a partida ficou equilibrada. Apesar de os rubro-negros terem ficado mais tempo com o domínio da bola, faltava objetividade. Os alvirrubros eram mais objetivos em suas tentativas. Aos 20, depois de uma boa troca de passes, Tiuí deixou Derley em condições de finalizar e o volante obrigou Magrão a praticar uma boa defesa no centro do gol. Os leoninos enfrentavam claras dificuldades para adaptarem-se ao esquema. E quando os alvirrubros melhoraram o aproveitamento dos passes, começaram a envolver os adversários. E em nova falha na saída de bola do Sport, Edcarlos perdeu o domínio e cedeu bom contra-ataque que acabou desperdiçado por Siloé. O Timbu voltou a assustar em cobrança de falta ensaiada. Jeferson bateu rasteiro e a bola passou próximo à trave esquerda de Magrão.
Depois do lance, a torcida do Sport resolveu protestar contra as escolhas do técnico Mazola Júnior, que voltou a ser chamado de “burro”. A esta altura, Marcelinho Paraíba, jogando de costas para a barra adversária, mal participava do jogo. A reação das torcidas no intervalo resumiu a etapa inicial. Mesmo com a manutenção da vantagem, os rubro-negros vaiaram o desempenho leonino, enquanto os alvirrubros aplaudiram a descida de seus representantes.
Gallo e Mazola promoveram mudanças semelhantes. No Náutico, Léo Santos entrou na vaga de Tiuí, enquanto Jael substituiu Jheimy. Logo aos 40 segundos, o novo atacante do Sport assustou com um chute de fora da área que obrigou Gideão a se esticar e ceder escanteio. Diante do crescimento do Sport, Gallo resolveu ousar, tirando o seu único meia de origem, Ramon, para a entrada de Dorielton. Sem uma peça para fazer a ligação, a aposta era na velocidade de seus volantes. Aos 32 minutos, uma nova polêmica marcou o confronto entre os rivais. João Ananias aproveitou nova falha da zaga leonina, invadiu a área pela linha de fundo e cruzou para Souza encostar para o gol. O assistente Albert Júnior, entretanto, marcou impedimento. Foi o último lance de perigo real do clássico. Mesmo depois da expulsão de Naldinho, os alvirrubros não conseguiram converter a maior posse de bola em boas oportunidades.
Sport 0
Magrão; Tobi, Edcarlos e Bruno Aguiar (Rivaldo); Moacir, Hamilton, Marquinhos Paraná, Naldinho e Julinho (Marquinhos Gabriel); Marcelinho Paraíba e Jheimy (Jael). Técnico: Mazola Júnior.
Náutico 0
Gideão; João Ananias (Marquinho), César Marques, Ronaldo Alves e Jefferson; Auremir, Derley, Souza e Ramon (Dorielton); Rodrigo Tiuí (Léo Santos) e Siloé. Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Ilha do Retiro
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Assistentes: Albert Júnior e Jossemar Diniz
Cartões Amarelos: Moacir, Tobi, Naldinho (S); Jefferson (N)
Expulsão: Naldinho (segundo amarelo)
Público: 19.026
Renda: R$ 235.800,00
De olho na ampla vantagem com a qual o Sport chegou para o confronto, o técnico Mazola Júnior mexeu no esquema leonino, armando o time num 3-6-1, reforçando o meio-campo com o volante Naldinho e deixando Jheimy sozinho na frente. Do outro lado, Alexandre Gallo reafirmou sua satisfação com o desempenho do time nos Aflitos, repetindo a mesma proposta para o jogo da volta. E logo aos três minutos, os alvirrubros estiveram muito perto de abrir o placar. Numa bobeira de Moacir, Souza roubou a bola próximo à linha de fundo e cruzou rasteiro, buscando Tiuí na pequena área. Edcarlos precisou se esticar para mandar pela linha de fundo. O Sport respondeu aos oito, com Naldinho recuperando a posse da bola e puxando o contra-ataque. Na sequência do lance, o volante deixou Jheimy em condições de marcar, mas o atacante chutou fraco e parou nas mãos de Gideão.
Depois da correria inicial, a partida ficou equilibrada. Apesar de os rubro-negros terem ficado mais tempo com o domínio da bola, faltava objetividade. Os alvirrubros eram mais objetivos em suas tentativas. Aos 20, depois de uma boa troca de passes, Tiuí deixou Derley em condições de finalizar e o volante obrigou Magrão a praticar uma boa defesa no centro do gol. Os leoninos enfrentavam claras dificuldades para adaptarem-se ao esquema. E quando os alvirrubros melhoraram o aproveitamento dos passes, começaram a envolver os adversários. E em nova falha na saída de bola do Sport, Edcarlos perdeu o domínio e cedeu bom contra-ataque que acabou desperdiçado por Siloé. O Timbu voltou a assustar em cobrança de falta ensaiada. Jeferson bateu rasteiro e a bola passou próximo à trave esquerda de Magrão.
Depois do lance, a torcida do Sport resolveu protestar contra as escolhas do técnico Mazola Júnior, que voltou a ser chamado de “burro”. A esta altura, Marcelinho Paraíba, jogando de costas para a barra adversária, mal participava do jogo. A reação das torcidas no intervalo resumiu a etapa inicial. Mesmo com a manutenção da vantagem, os rubro-negros vaiaram o desempenho leonino, enquanto os alvirrubros aplaudiram a descida de seus representantes.
Gallo e Mazola promoveram mudanças semelhantes. No Náutico, Léo Santos entrou na vaga de Tiuí, enquanto Jael substituiu Jheimy. Logo aos 40 segundos, o novo atacante do Sport assustou com um chute de fora da área que obrigou Gideão a se esticar e ceder escanteio. Diante do crescimento do Sport, Gallo resolveu ousar, tirando o seu único meia de origem, Ramon, para a entrada de Dorielton. Sem uma peça para fazer a ligação, a aposta era na velocidade de seus volantes. Aos 32 minutos, uma nova polêmica marcou o confronto entre os rivais. João Ananias aproveitou nova falha da zaga leonina, invadiu a área pela linha de fundo e cruzou para Souza encostar para o gol. O assistente Albert Júnior, entretanto, marcou impedimento. Foi o último lance de perigo real do clássico. Mesmo depois da expulsão de Naldinho, os alvirrubros não conseguiram converter a maior posse de bola em boas oportunidades.
Sport 0
Magrão; Tobi, Edcarlos e Bruno Aguiar (Rivaldo); Moacir, Hamilton, Marquinhos Paraná, Naldinho e Julinho (Marquinhos Gabriel); Marcelinho Paraíba e Jheimy (Jael). Técnico: Mazola Júnior.
Náutico 0
Gideão; João Ananias (Marquinho), César Marques, Ronaldo Alves e Jefferson; Auremir, Derley, Souza e Ramon (Dorielton); Rodrigo Tiuí (Léo Santos) e Siloé. Técnico: Alexandre Gallo.
Local: Ilha do Retiro
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Assistentes: Albert Júnior e Jossemar Diniz
Cartões Amarelos: Moacir, Tobi, Naldinho (S); Jefferson (N)
Expulsão: Naldinho (segundo amarelo)
Público: 19.026
Renda: R$ 235.800,00