Série B
Sport joga mal e empata em 1 a 1 com o lanterna Duque de Caxias
postado em 15/06/2011 00:09 / atualizado em 15/06/2011 00:28
A sina do Sport diante dos lanternas teve mais um capítulo ontem. Na Ilha do Retiro, o Leão tropeçou no Duque de Caxias, ficando apenas no empate em 1 a 1. Antes fosse só isso. O bom futebol ainda não veio e as cobranças da torcida, como era de se esperar, só aumentaram. Num dia em que nada deu certo, a equipe rubro-negra viu a chance de voltar à liderança do Campeonato Brasileiro da Série B ir por água abaixo. Agora, é quarto colocado, com nove pontos, empatado com o ABC. Vê à sua frente, com dez, Ponte Preta e Paraná.
Desta vez, o técnico Hélio dos Anjos realmente escalou a equipe num esquema 3-6-1. Em campo, claramente pôde se perceber que Carlinhos Bala atuava um pouco mais à frente, com Marcelinho Paraíba e Willians chegando de trás. O que não impediu o Sport de impor um forte ritmo no começo da partida. Os primeiros 15 minutos foram todos do Leão, que, no entanto, desperdiçou muitas oportunidades de gol.
Foi o suficiente para a torcida, que já anda insatisfeita com o técnico Hélio dos Anjos, começar a pegar no pé dele e, por consequência, do time. Pura impaciência, típica da torcida rubro-negra. Apesar de ter diminuído o ímpeto, o Leão não chegou a ser ameaçado pelo adversário. O gol era questão de tempo e saiu aos 27 minutos, em bela jogada individual de Willians. Ele pegou a bola na intermediária e foi driblando até entrar na área e bater de perna esquerda, marcando um golaço.
Apesar de ter marcado o gol, Willians não estava bem na partida, assim como Marcelinho Paraíba. Com os seus principais articuladores tendo uma atuação abaixo do esperado, o Sport passou a ter dificuldades para chegar ao campo adversário. Se no início do jogo a ala direita, com Moacir, era uma válvula de escape, a partir da metade do primeiro tempo, nem isso havia mais, já que, pela esquerda, Fernandinho foi uma peça praticamente nula.
Tentando dar mais opções ao time, Hélio dos Anjos agiu na volta para o segundo tempo. Ele tirou Fernandinho e colocou Saci, com a intenção de aumentar o volume de jogo pelo lado esquerdo. Não funcionou. Pelo contrário, o time rubro-negro não encontrou em campo, enquanto o Duque de Caxias se animou e partiu para cima do Sport. Coube ao treinador fazer nova alteração para mudar a situação da partida. Ele tirou Willians, que vinha mal, e colocou Paulista, que a torcida já vinha pedindo.
Não adiantava, porém, mudar peças e manter o esquema de jogo que claramente não funcionava desde o início da partida. Marcelinho continuava mal e Paulista entrou nervoso, errando tudo. Enquanto isso, o Duque de Caxias gostava jogo, partindo ainda mais para cima. De tantos insistir, acabou chegando ao empate. Após cruzamento da direita, Magrão soltou a bola que caiu nos pés de Somália, que finalizou para o gol.
Era tudo o que Hélio dos Anjos não queria, mas procurou. Só quando precisaou do resultado que o treinador mexeu no esquema de jogo da equipe. Tirou o zagueiro César e colocou o atacante Danielzinho, na sua última cartada. Mais uma vez, não surtiu efeito. Com Marcelinho Paraíba errando tudo e num dia em que nada deu certo para a equipe, teve que aguentar as vaias e os gritos de "burro" da torcida no apito final do juiz.
Sport
Magrão; César (Danielzinho), Tobi e Gabriel; Moacir, Hamilton, Rithelly, Willians (Paulista), Marcelinho Paraíba e Fernandinho (Wellington Saci); Carlinhos Bala. Técnico: Hélio dos Anjos
Duque de Caxias
Thiago, Léo, Vitor, Santiago e Paulo Rodrigues (Edu Pina); Júlio César (Rafael Augusto), Tony, Erick Flores, e Douglas; Valdiram (Gilcimar) e Somália. Técnico: Alfredo Sampaio.
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Francisco de Assis Almeida. Assistentes: Francisco Rocha Aquino e Armando Lopes de Souza (ambos do Ceará). Gols: Willians (aos 27 do 1T) e Somália (aos 23 do 2T). Cartões amarelos: Paulo Rodrigues (DC), Rithelly (S). Renda: R$ 89.865. Público: 15.132
Desta vez, o técnico Hélio dos Anjos realmente escalou a equipe num esquema 3-6-1. Em campo, claramente pôde se perceber que Carlinhos Bala atuava um pouco mais à frente, com Marcelinho Paraíba e Willians chegando de trás. O que não impediu o Sport de impor um forte ritmo no começo da partida. Os primeiros 15 minutos foram todos do Leão, que, no entanto, desperdiçou muitas oportunidades de gol.
Foi o suficiente para a torcida, que já anda insatisfeita com o técnico Hélio dos Anjos, começar a pegar no pé dele e, por consequência, do time. Pura impaciência, típica da torcida rubro-negra. Apesar de ter diminuído o ímpeto, o Leão não chegou a ser ameaçado pelo adversário. O gol era questão de tempo e saiu aos 27 minutos, em bela jogada individual de Willians. Ele pegou a bola na intermediária e foi driblando até entrar na área e bater de perna esquerda, marcando um golaço.
Apesar de ter marcado o gol, Willians não estava bem na partida, assim como Marcelinho Paraíba. Com os seus principais articuladores tendo uma atuação abaixo do esperado, o Sport passou a ter dificuldades para chegar ao campo adversário. Se no início do jogo a ala direita, com Moacir, era uma válvula de escape, a partir da metade do primeiro tempo, nem isso havia mais, já que, pela esquerda, Fernandinho foi uma peça praticamente nula.
Tentando dar mais opções ao time, Hélio dos Anjos agiu na volta para o segundo tempo. Ele tirou Fernandinho e colocou Saci, com a intenção de aumentar o volume de jogo pelo lado esquerdo. Não funcionou. Pelo contrário, o time rubro-negro não encontrou em campo, enquanto o Duque de Caxias se animou e partiu para cima do Sport. Coube ao treinador fazer nova alteração para mudar a situação da partida. Ele tirou Willians, que vinha mal, e colocou Paulista, que a torcida já vinha pedindo.
Não adiantava, porém, mudar peças e manter o esquema de jogo que claramente não funcionava desde o início da partida. Marcelinho continuava mal e Paulista entrou nervoso, errando tudo. Enquanto isso, o Duque de Caxias gostava jogo, partindo ainda mais para cima. De tantos insistir, acabou chegando ao empate. Após cruzamento da direita, Magrão soltou a bola que caiu nos pés de Somália, que finalizou para o gol.
Era tudo o que Hélio dos Anjos não queria, mas procurou. Só quando precisaou do resultado que o treinador mexeu no esquema de jogo da equipe. Tirou o zagueiro César e colocou o atacante Danielzinho, na sua última cartada. Mais uma vez, não surtiu efeito. Com Marcelinho Paraíba errando tudo e num dia em que nada deu certo para a equipe, teve que aguentar as vaias e os gritos de "burro" da torcida no apito final do juiz.
Sport
Magrão; César (Danielzinho), Tobi e Gabriel; Moacir, Hamilton, Rithelly, Willians (Paulista), Marcelinho Paraíba e Fernandinho (Wellington Saci); Carlinhos Bala. Técnico: Hélio dos Anjos
Duque de Caxias
Thiago, Léo, Vitor, Santiago e Paulo Rodrigues (Edu Pina); Júlio César (Rafael Augusto), Tony, Erick Flores, e Douglas; Valdiram (Gilcimar) e Somália. Técnico: Alfredo Sampaio.
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Francisco de Assis Almeida. Assistentes: Francisco Rocha Aquino e Armando Lopes de Souza (ambos do Ceará). Gols: Willians (aos 27 do 1T) e Somália (aos 23 do 2T). Cartões amarelos: Paulo Rodrigues (DC), Rithelly (S). Renda: R$ 89.865. Público: 15.132