Segundo o diretor de marketing do Santa, Dênis Vitor, o clube vendeu aproximadamente R$ 45 mil camisas no ano passado. Número que chegou perto de 80 mil em 2015. Sem agora depender apenas de royalties da antiga fornecedora, o clube espera um lucratividade bem maior. Toma como base o exemplo do Paysandu, que em 2016 também adotou uma marca própria em parceria com a Bomache .
"Não vou falar de um lucro presumido, mas posso falar de uma realidade que estudamos, a do Paysandu. Ano passado, venderam pouco mais de 100 mil camisas numa operação que deixou um lucro de mais de R$ 8 milhões, ajudando-o a construir o centro de treinamento. Em uma estimativa rápida, proporcionalmente ao número de torcedores, projeta-se um valor bastante acentuado para a gente. O ganho é nosso", declarou Alírio Moraes. Também conforme antecipado pelo Superesportes, as camisas têm três linhas: a Profissional, a Fan e a Torcida, mais popular. A estimativa da maior parte das vendas é das últimas duas, mais baratas.
"Temos uma expectativa muito grande pela aceitação da camisa. Posso assegurar que vai cair no agrado geral da torcida. Estimamos e colocamos como meta fazer, aproximadamente, a venda de 50 a 60 mil peças até o fim do ano. A rentabilidade que virá com essas vendas nunca foi vivencidada pelo Santa Cruz com outros fornecedores", afirmou Alírio.
A outra novidade é que os jogadores carregarão nas camisas numeração fixa na Série B, quando o elenco estiver fechado. A estreia dos padrões será no jogo contra o Náutico, na próxima terça-feira, no Arruda - pela decisão do terceiro lugar do Campeonato Pernambucano. Mas já a partir deste sábado os produtos estarão à disposição da torcida na loja do clube.
Outros produtos, como canecas, chaveiros, canetas, serão também vendidos pela marca Cobra Coral, cujo layout remete ao símbolo do infinito, em referência à emblemática frase "O Santa Cruz nasceu e viverá eternamente".
Briga contra a pirataria e bandeirão
Uma das estratégias do Tricolor para impulsionar as vendas das novas camisas é minar os produtos piratas. "A ideia é um desconto que varie na casa dos 20%, dependendo da linha da camisa. Realmente, é uma ação que vai deixar bem claro quanto a pirataria é prejudicial à instituição. São camisas que não deveriam existir, mas ao mesmo tempo representam o clube. A ideia é que se crie um bandeirão para a torcida do Santa Cruz", revelou Denis Vitor.Os preços:
R$ 219
Linha Profissional
R$ 199
Linha Fan
R$ 179
Linha Torcida (feminina)
R$ 99
Linha Fan (popular)