
Excetuando-se os cinco minutos iniciais da partida, quando o Santa Cruz partiu para cima do Itabaiana, a equipe sergipana manteve a posse de bola em praticamente todo o primeiro tempo. Por vezes, os 11 jogadores corais se concentravam no seu campo de defesa para poder marcar. Mas o Tricolor pouco era ameaçado de fato. Fechava-se com qualidade também. Carente de um meia, deficiência agravada pela ausência do machucado Léo Costa, o time pernambucano, por outro lado, custava para fazer a transição para o ataque quando roubava a bola.
Numa das raras vezes que conseguiu, Tiago Costa acabou sendo derrubado. Nem tão perto da barra do goleiro Genivaldo, aliás. Distância não é problema para o calibrado Anderson Salles, entretanto. Marcados 20 minutos, o zagueiro, capaz de transformar praticamente qualquer falta em lance perigoso, acertou o ângulo direito do Itabaiana. Golaço. Como já tem sido costumeiro em 2017, as cobranças foram de novo essenciais para o Tricolor. Este foi o 12° gol do Santa Cruz feito após bolas paradas, o quarto do zagueiro na temporada.
Ao ter aberto o placar, a Cobra Coral não sofreu muito no restante do primeiro tempo. O Itabaiana seguiu com a bola nos pés por mais tempo. Desorganizado, porém. Se perdeu na parte ofensiva ao não escolher um meia de origem para substituir Léo Costa, em compensação o técnico Vinícius Eutrópio via o seu time seguro no combate. Mas até quando?
Ao ter aberto o placar, a Cobra Coral não sofreu muito no restante do primeiro tempo. O Itabaiana seguiu com a bola nos pés por mais tempo. Desorganizado, porém. Se perdeu na parte ofensiva ao não escolher um meia de origem para substituir Léo Costa, em compensação o técnico Vinícius Eutrópio via o seu time seguro no combate. Mas até quando?
Sem atacar também no segundo tempo, o Santa Cruz assumiu uma postura arriscada. Por pouco não sofreu o empate já aos dez minutos. André Beleza acertou a trave de Julio Cesar, estático. Em vez de colocar um meia para conduzir a equipe, como Pereira, o treinador coral resolveu resguardar ainda o time colocando o volante Wellington Cézar no lugar do atacante Everton Santos.
Logo após a mudança, Salles cobrou outra falta perigosa. Com 22 minutos, Pereira, enfim, foi acionado por Eutrópio. Mas ele pouco mudou o panorama da partida. O Santa Cruz contava também das deficiências ofensivas do Itabaiana para não ser vazado. Vitor ainda teve a chance de ampliar a vantagem ao chutar cruzado, mas nenhum coral completou a bola para dentro do gol.
Ficha do jogo
Itabaiana
Genivaldo; Magno, Alexandre, Heverton e Edinho; Zaquel (Chapinha), Hércules, André Beleza; Diego Neves (Pedro Oldoni), Paulinho Macaíba e Geovane (Thomas Anderson). Técnico: Aílton Silva.
Santa Cruz
Julio Cesar; Vitor, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; Gino, David, Thomás (William Barbio), André Luís (Pereira) e Everton Santos (Wellington Cézar); Halef Pitbull. Técnico: Vinícius Eutrópio.
Estádio: Etelvino Mendonça (Itabaiana-SE). Árbitro: Mariélson Alves Silva (BA). Assistentes: Marcos Welb Rocha de Amorim (BA) e José Carlos Oliveira dos Santos (BA). Gol: Anderson Salles (20’ do 1T, Santa Cruz). Cartões amarelos: Zaquel, Magno, Heverton e Alexandre (Itabaiana); Tiago Costa e Pereira (Santa Cruz). Público: 3.990. Renda: R$ 68.165,00