SANTA CRUZ
Doriva evita condenar atletas do Santa Cruz, mas admite que precisava de elenco de maior 'lastro'
Treinador só recebeu dois reforços desde quando chegou no Arruda
postado em 03/10/2016 23:00 / atualizado em 03/10/2016 23:21
O técnico Doriva está longe de culpabilizar os jogadores pela situação complicada do Santa Cruz, afundado na vice-lanterna da Série A e com o rebaixamento praticamente irreversível. Pelo contrário. Elogia-os pela entrega em partidas como a desta segunda-feira, contra o líder Palmeiras. Ainda mais porque o elenco chega a três meses de salários atrasados. Mas também admite que poderia realizar um trabalho mais consistente no clube caso tivesse um grupo com um maior “lastro”, como o próprio definiu.
Passada a derrota por 3 a 2 para o Alviverde, no Arruda, Doriva blindou o seus jogadores. Prática comum dele. “Em nenhum momento, ninguém pode falar nada em relação aos atletas. Eles têm jogado por dignidade, aliás, superando expectativas. Jogar contra o líder e fazer o jogo que a gente fez, isso sim é dignidade. Mais uma vez por falhas bobas, acabamos derrotados”, falou Doriva.
O treinador estreou pelo Santa para substituir Milton Mendes ainda na segunda rodada do segundo turno do Brasileiro. Desde lá, só recebeu dois reforços utilizáveis (Mazinho e Wágner, visto que Gabriel Vallés não foi regularizado). Fruto da crise financeira vivida pelo clube. Se com tanta carência no elenco, vê o time sendo capaz de render, com peças de maior rodagem crê que o Tricolor poderia ter desempenhos ainda melhores.
‘A gente sabe que o Estadual e a Copa do Nordeste (competições que o Santa conquistou no primeiro semestre) não servem de parâmetro para uma competição a nível nacional e de Série A. Precisamos de um elenco mais homogêneo, de atletas que podem ser titular, reserva, mas de nível superior, com lastro de Série A. Série A é complicada, só com equipes qualificadas. Se não tiver lastro para momentos de oscilação, de queda de rendimento, de suspensões e lesões… Tem que ter elenco porque a competição é dura”, afirmou Doriva.
Passada a derrota por 3 a 2 para o Alviverde, no Arruda, Doriva blindou o seus jogadores. Prática comum dele. “Em nenhum momento, ninguém pode falar nada em relação aos atletas. Eles têm jogado por dignidade, aliás, superando expectativas. Jogar contra o líder e fazer o jogo que a gente fez, isso sim é dignidade. Mais uma vez por falhas bobas, acabamos derrotados”, falou Doriva.
O treinador estreou pelo Santa para substituir Milton Mendes ainda na segunda rodada do segundo turno do Brasileiro. Desde lá, só recebeu dois reforços utilizáveis (Mazinho e Wágner, visto que Gabriel Vallés não foi regularizado). Fruto da crise financeira vivida pelo clube. Se com tanta carência no elenco, vê o time sendo capaz de render, com peças de maior rodagem crê que o Tricolor poderia ter desempenhos ainda melhores.
‘A gente sabe que o Estadual e a Copa do Nordeste (competições que o Santa conquistou no primeiro semestre) não servem de parâmetro para uma competição a nível nacional e de Série A. Precisamos de um elenco mais homogêneo, de atletas que podem ser titular, reserva, mas de nível superior, com lastro de Série A. Série A é complicada, só com equipes qualificadas. Se não tiver lastro para momentos de oscilação, de queda de rendimento, de suspensões e lesões… Tem que ter elenco porque a competição é dura”, afirmou Doriva.