SANTA CRUZ
Grafite faz três gols, mas Santa Cruz é vazado no fim e deixa escapar classificação na 'Sula'
Aos 25 do 2° tempo, Tricolor estava com 3 a 0 de vantagem, placar que o levaria às quartas de final; porém, 6 minutos depois levou gol frustrante em falha de Kölln: 3 a 1
postado em 28/09/2016 23:50 / atualizado em 29/09/2016 00:38
O Santa Cruz teve nas mãos a classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira, no Arruda. Com três gols de um inspirado Grafite, que terminou com o seu “jejum”, o Tricolor conseguiu abrir vantagem por 3 a 0 sobre o Independiente Medellín, aos 25 minutos do segundo tempo. Resultado que o colocaria na próxima etapa do torneio após a derrota por 2 a 0 no duelo de dia, na Colômbia. Seis minutos depois, contudo, veio o golpe. Ibarguen diminuiu e colocou os estrangeiros na etapa seguinte da competição. Mais um enredo melancólico e frustrante para time coral neste fim de temporada. Resta agora se salvar de um cada vez mais concreto rebaixamento à Segunda Divisão.
Diferentemente do duelo de ida, Doriva se utilizou de “força máxima” naquela que considera a sua equipe ideal. O comandante esperava o Santa Cruz exercendo pressão no adversário desde os primeiros instantes da partida e viu um Tricolor, realmente, com mais posse de bola e volume de jogo. Furar a retaguarda colombiana, entretanto, não era tarefa simples de início. Por isso, uma falta acabou sendo providencial para o time pernambucano abrir o placar. João Paulo achou Grafite. De cabeça, aos 13 minutos, o veterano encerrou a seca de 15 jogos sem balançar as redes, que durava mais de três meses e o fazia encarar a sua pior fase na carreira. Fim de um peso gigante.
O camisa 23 poderia ter feito outro em seguida não fosse Mosquera para salvar o gol em cima da linha. Mas ainda faria o segundo. Estava inspirado. O argentino Matías Pisano, também com alto rendimento, o serviu aos 30. Em mais uma testada, o experiente atacante ampliou a contagem a favor dos mandantes: 2 a 0. O resultado já levaria o confronto para as penalidades máximas.
Defensivamente, por outro lado, o Santa permitia contra-ataques do Independiente. O goleiro Edson Kölln, que relegou pela primeira vez o ídolo Tiago Cardoso ao banco de reservas, chegou a evitar, logo após o primeiro gol coral, o empate da equipe estrangeira ao defender bola chutada por Caicedo que lhe encobriria. Foi a melhor chance colombiana no primeiro tempo. A partida ficou quente no fim da etapa. Retrato de um time que começava a ver a vaga às quartas se aproximando e de outro que não imaginava perder a vantagem construída em casa tão cedo.
O Santa Cruz retornou do intervalo mais desacelerado. Marasmo justificado pela diminuição da necessidade de correr atrás do placar e não se cansar para o fim da partida. Embora não quisesse levar o jogo para pênaltis, o ritmo menos intenso contribuiu também para algumas investidas do Independiente. A melhor chance coral no segundo tempo foi aos 23. Jádson tentou tirar do goleiro batendo cruzado, porém chutou para fora. Grafite é quem estava com a estrela. Aos 25, recebeu de Keno e fez o seu “hat-trick”. Que noite. Tanta luta não adiantou nada. Seis minutos depois, Kölln falhou na saída (erro que justificou a saída de Tiago Cardoso) e permitiu o gol de Ibarguen. Mais um sofrido nos instantes finais. Tentou-se ainda o quarto, que levaria à classificação. Mazinho perdeu cara a cara. O abatimento já parecia ter tomado conta dos tricolores.
Santa Cruz
Edson Kölln; Léo Moura, Neris, Danny Morais e Allan Vieira (Jádson); Derley (Bruno Moraes), Uillian Correia, João Paulo, Pisano (Mazinho) e Keno; Grafite. Técnico: Doriva.
Independiente Medellín
González; Piedrahita (Marrugo), Mosquera, Arias (Ibarguen) e Juan Valencia; Cabezas (Hechalar), Moreno, Luis Carlos Arias e Córdoba; Molina e Caicedo. Técnico: Leonel Álvarez.
Estádio: Arruda (Recife-PE). Árbitro: José Argote (Venezuela). Assistentes: Luis Sanchez e Francheskoly Chacon (ambos da Venezuela). Gols: 13’ do 1T (Grafite, Santa Cruz), 30’ do 1T (Grafite) e 25’ do 2T (Grafite) e 31’ do 2T (Ibarguen, DIM). Cartões amarelos: Piedrahita, Arias (Independiente Medellín). Público: 5.474. Renda: R$ 67.335,00
Diferentemente do duelo de ida, Doriva se utilizou de “força máxima” naquela que considera a sua equipe ideal. O comandante esperava o Santa Cruz exercendo pressão no adversário desde os primeiros instantes da partida e viu um Tricolor, realmente, com mais posse de bola e volume de jogo. Furar a retaguarda colombiana, entretanto, não era tarefa simples de início. Por isso, uma falta acabou sendo providencial para o time pernambucano abrir o placar. João Paulo achou Grafite. De cabeça, aos 13 minutos, o veterano encerrou a seca de 15 jogos sem balançar as redes, que durava mais de três meses e o fazia encarar a sua pior fase na carreira. Fim de um peso gigante.
O camisa 23 poderia ter feito outro em seguida não fosse Mosquera para salvar o gol em cima da linha. Mas ainda faria o segundo. Estava inspirado. O argentino Matías Pisano, também com alto rendimento, o serviu aos 30. Em mais uma testada, o experiente atacante ampliou a contagem a favor dos mandantes: 2 a 0. O resultado já levaria o confronto para as penalidades máximas.
Defensivamente, por outro lado, o Santa permitia contra-ataques do Independiente. O goleiro Edson Kölln, que relegou pela primeira vez o ídolo Tiago Cardoso ao banco de reservas, chegou a evitar, logo após o primeiro gol coral, o empate da equipe estrangeira ao defender bola chutada por Caicedo que lhe encobriria. Foi a melhor chance colombiana no primeiro tempo. A partida ficou quente no fim da etapa. Retrato de um time que começava a ver a vaga às quartas se aproximando e de outro que não imaginava perder a vantagem construída em casa tão cedo.
O Santa Cruz retornou do intervalo mais desacelerado. Marasmo justificado pela diminuição da necessidade de correr atrás do placar e não se cansar para o fim da partida. Embora não quisesse levar o jogo para pênaltis, o ritmo menos intenso contribuiu também para algumas investidas do Independiente. A melhor chance coral no segundo tempo foi aos 23. Jádson tentou tirar do goleiro batendo cruzado, porém chutou para fora. Grafite é quem estava com a estrela. Aos 25, recebeu de Keno e fez o seu “hat-trick”. Que noite. Tanta luta não adiantou nada. Seis minutos depois, Kölln falhou na saída (erro que justificou a saída de Tiago Cardoso) e permitiu o gol de Ibarguen. Mais um sofrido nos instantes finais. Tentou-se ainda o quarto, que levaria à classificação. Mazinho perdeu cara a cara. O abatimento já parecia ter tomado conta dos tricolores.
Santa Cruz
Edson Kölln; Léo Moura, Neris, Danny Morais e Allan Vieira (Jádson); Derley (Bruno Moraes), Uillian Correia, João Paulo, Pisano (Mazinho) e Keno; Grafite. Técnico: Doriva.
Independiente Medellín
González; Piedrahita (Marrugo), Mosquera, Arias (Ibarguen) e Juan Valencia; Cabezas (Hechalar), Moreno, Luis Carlos Arias e Córdoba; Molina e Caicedo. Técnico: Leonel Álvarez.
Estádio: Arruda (Recife-PE). Árbitro: José Argote (Venezuela). Assistentes: Luis Sanchez e Francheskoly Chacon (ambos da Venezuela). Gols: 13’ do 1T (Grafite, Santa Cruz), 30’ do 1T (Grafite) e 25’ do 2T (Grafite) e 31’ do 2T (Ibarguen, DIM). Cartões amarelos: Piedrahita, Arias (Independiente Medellín). Público: 5.474. Renda: R$ 67.335,00