SANTA CRUZ
Santa Cruz perde para o São Paulo no Arruda e fecha primeiro turno na zona de rebaixamento
Tricolor pernambucano foi derrotado por 2 a 1 neste domingo; atacante Grafite ainda perdeu um pênalti no segundo tempo e Keno descontou para corais
postado em 07/08/2016 18:09 / atualizado em 07/08/2016 18:49
Que o Santa Cruz tenha tirado lições do primeiro turno da Série A, encerrada para os corais na tarde deste domingo com uma derrota por 2 a 1 para o São Paulo, em casa. O Tricolor Pernambucano novamente não fez prevalecer o Arruda. Perdeu a sexta de dez partidas em casa e acumula quatro jogos sem ganhar no campeonato. O resultado não permitiu que os comandados do técnico Milton Mendes deixassem a zona de rebaixamento para iniciar a segunda etapa da competição sem este fardo que carrega agora há três rodadas.
Milton Mendes havia acenado para a manutenção do esquema 4-4-2, mas queria um Santa mais ofensivo que nos dois últimos jogos no esquema. Com a formação mantida, os seus jogadores, no entanto, encontraram dificuldades para terem mais vocação ao ataque. A transição era defeituosa. Os três volantes e João Paulo não conseguiam levar a bola à frente. Os laterais pouco ajudavam nessa tarefa.
Pela frente, o Santa tinha um São Paulo em mau momento e sem o técnico Edgardo Bauza (que foi treinar a seleção argentina), porém com talentos individuais que foram suficientes para atrapalhar os planos táticos do time pernambucano. O Tricolor Paulista, aliás, não se acuava. Acabou sendo superior na etapa inicial. Teve mais posse de bola, mais finalizações e mais passes certos. Explorou no primeiro tempo, sobretudo, espaços deixados na parte direita do campo do time recifense e teve chances de abrir o placar. A melhor oportunidade são-paulina foi justamente por esse lado, quando João Paulo recuou errado e Chávez por pouco não inaugura a contagem.
Não era difícil prever que os mandantes seriam penalizados por causa da sua marcação desajustada. Depois de Jadson perder uma bola no meio-campo, o São Paulo atacou pela mesma direita coral e Cueva cruzou para Chávez fazer 1 a 0, aos 38. A partir daí, a cada momento que tocava na bola, o volante do Santa, que também já não conseguia fazer a cobertura de Léo Moura, era vaiado pela torcida. Protesto que se estendeu ao resto do time no apito para o intervalo.
Segundo tempo
Mendes voltou para o segundo tempo sem Jadson. Trocou-o pelo atacante Arthur. Sob a necessidade de buscar o resultado, devolveu o Santa Cruz a um 4-2-3-1 que varia para o 4-3-3 nos momentos de posse de bola. O time cresceu ofensivamente e Derley teve tudo para empatar já aos dez minutos. Contudo, os “buracos” na direita do campo permaneceram. Num novo mal posicionamento da defesa pernambucana, Cueva serviu Chávez: 2 a 0.
A segunda cartada de Milton Mendes para virar o jogo foi a entrada de Renatinho, que fez a sua estreia numa Série A. Enfrentou seu amigo da época de velhos tempos no Santa, Gilberto, acionado no São Paulo sob vaias (o atacante tinha recebido proposta da diretoria coral para retornar ao Arruda antes de fechar com a equipe paulista).
Num lance pontual, quando já tinha Bruno Moraes em campo para tentar uma reação, o Tricolor Pernambucano conseguiu um pênalti, defendido pelo goleiro Dênis após cobrança de Grafite, aos 36. Um gol que fez muito falta. Keno diminuiu dois minutos depois com um chute colocado e o time cresceu no jogo na busca pelo empate. Faltou tempo e um pouco mais de qualidade, que será imprescindível no segundo turno do Brasileirão.
Ficha do jogo
Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Léo Moura (Renatinho), Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Derley, Danilo Pires (Bruno Moraes), Jadson (Arthur) e João Paulo; Keno e Grafite. Técnico: Milton Mendes.
São Paulo 2
Denis; Buffarini, Lyanco, Maicon e Mena; João Schmidt, Thiago Mendes (Wesley), Hudson, Kelvin e Cueva (Luiz Araújo); Chávez (Gilberto).Técnico: André Jardine (interino).
Estádio: Arruda (Recife-PE). Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ). Assistentes: Rodrigo Henrique Corrêa (Fifa-RJ) e Thiago Corrêa Farinha (RJ). Gols: Chávez (38’ do 1T e 19’ do 2T, São Paulo); Keno (38’ do 2T, Santa Cruz). Cartões amarelos: Derley (Santa Cruz); João Schmidt, Mena e Luiz Araújo (São Paulo). Público: 12.552. Renda: R$ 205.870,00.
Milton Mendes havia acenado para a manutenção do esquema 4-4-2, mas queria um Santa mais ofensivo que nos dois últimos jogos no esquema. Com a formação mantida, os seus jogadores, no entanto, encontraram dificuldades para terem mais vocação ao ataque. A transição era defeituosa. Os três volantes e João Paulo não conseguiam levar a bola à frente. Os laterais pouco ajudavam nessa tarefa.
Pela frente, o Santa tinha um São Paulo em mau momento e sem o técnico Edgardo Bauza (que foi treinar a seleção argentina), porém com talentos individuais que foram suficientes para atrapalhar os planos táticos do time pernambucano. O Tricolor Paulista, aliás, não se acuava. Acabou sendo superior na etapa inicial. Teve mais posse de bola, mais finalizações e mais passes certos. Explorou no primeiro tempo, sobretudo, espaços deixados na parte direita do campo do time recifense e teve chances de abrir o placar. A melhor oportunidade são-paulina foi justamente por esse lado, quando João Paulo recuou errado e Chávez por pouco não inaugura a contagem.
Não era difícil prever que os mandantes seriam penalizados por causa da sua marcação desajustada. Depois de Jadson perder uma bola no meio-campo, o São Paulo atacou pela mesma direita coral e Cueva cruzou para Chávez fazer 1 a 0, aos 38. A partir daí, a cada momento que tocava na bola, o volante do Santa, que também já não conseguia fazer a cobertura de Léo Moura, era vaiado pela torcida. Protesto que se estendeu ao resto do time no apito para o intervalo.
Segundo tempo
Mendes voltou para o segundo tempo sem Jadson. Trocou-o pelo atacante Arthur. Sob a necessidade de buscar o resultado, devolveu o Santa Cruz a um 4-2-3-1 que varia para o 4-3-3 nos momentos de posse de bola. O time cresceu ofensivamente e Derley teve tudo para empatar já aos dez minutos. Contudo, os “buracos” na direita do campo permaneceram. Num novo mal posicionamento da defesa pernambucana, Cueva serviu Chávez: 2 a 0.
A segunda cartada de Milton Mendes para virar o jogo foi a entrada de Renatinho, que fez a sua estreia numa Série A. Enfrentou seu amigo da época de velhos tempos no Santa, Gilberto, acionado no São Paulo sob vaias (o atacante tinha recebido proposta da diretoria coral para retornar ao Arruda antes de fechar com a equipe paulista).
Num lance pontual, quando já tinha Bruno Moraes em campo para tentar uma reação, o Tricolor Pernambucano conseguiu um pênalti, defendido pelo goleiro Dênis após cobrança de Grafite, aos 36. Um gol que fez muito falta. Keno diminuiu dois minutos depois com um chute colocado e o time cresceu no jogo na busca pelo empate. Faltou tempo e um pouco mais de qualidade, que será imprescindível no segundo turno do Brasileirão.
Ficha do jogo
Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Léo Moura (Renatinho), Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Derley, Danilo Pires (Bruno Moraes), Jadson (Arthur) e João Paulo; Keno e Grafite. Técnico: Milton Mendes.
São Paulo 2
Denis; Buffarini, Lyanco, Maicon e Mena; João Schmidt, Thiago Mendes (Wesley), Hudson, Kelvin e Cueva (Luiz Araújo); Chávez (Gilberto).Técnico: André Jardine (interino).
Estádio: Arruda (Recife-PE). Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ). Assistentes: Rodrigo Henrique Corrêa (Fifa-RJ) e Thiago Corrêa Farinha (RJ). Gols: Chávez (38’ do 1T e 19’ do 2T, São Paulo); Keno (38’ do 2T, Santa Cruz). Cartões amarelos: Derley (Santa Cruz); João Schmidt, Mena e Luiz Araújo (São Paulo). Público: 12.552. Renda: R$ 205.870,00.