SANTA CRUZ
Santa Cruz sente desfalques na defesa, finaliza mal e perde do Flamengo por 1 a 0, no Arruda
Tricolor amargou o segundo revés seguido, flerta com o Z4 e agora pega o Corinthians
postado em 22/06/2016 23:10 / atualizado em 22/06/2016 23:36
Continua o flerte do Santa Cruz com a zona de rebaixamento da Série A. Na noite desta quarta-feira, foi a vez do Flamengo ser o algoz coral. A derrota por 1 a 0, no estádio do Arruda, impôs ao Tricolor o segundo revés seguido no campeonato. O fato é que a equipe coral sentiu os desfalques dos seus dois pilares defensivos, Neris e Uillian Correia. Ainda no primeiro tempo, sofreu um gol de fora da área de William Arão e não teve forças para reverter a situação. Agora, os comandados do técnico Milton Mendes visitam o Corinthians no próximo sábado, em São Paulo.
Milton Mendes recorreu a dois improvisos no jogo, como havia adiantado que poderia acontecer. Mesmo com Alemão disponível, escolheu mesmo o lateral esquerdo Allan Vieira para substituir o suspenso Neris na zaga. Sem volantes de ofício além do prata da casa Marcílio, o meia Leandrinho precisou ocupar o posto de Uillian Correia, de fora após expulsão contra o Palmeiras. Uma mudança técnica também foi promovida: Daniel Costa entrou no lugar de Lelê na criação. Das mudanças, a que mais pareceu prejudicar o time, inicialmente, foi a primeira. Allan e Tiago Costa não se entendiam na marcação e o lado deles se tornou logo o mais vulnerável do Tricolor.
O ataque coral, por sua vez, teve uma postura arisca no primeiro tempo. Keno poderia ter aberto o placar duas vezes, aos dois e aos oito. Grafite teve a mais clara das chances logo na sequência, mas chutou em cima de Alex Muralha. Desfalcado de volantes de ofício na equipe e com Daniel Costa pouco propenso à marcação e sem recompor como deveria, porém, faltou combate no meio-campo. Num momento que o setor do time pernambucano falhou na hora de compactar e abriu espaço para os rubro-negros, William Arão se sentiu à vontade para testar o goleiro Tiago Cardoso de longe. Obteve sucesso: 1 a 0, aos 14 da primeira etapa.
Mesmo atrás do placar, o Santa Cruz seguiu melhor no jogo. Muito graças também à fragilidade do sistema defensivo carioca. Arthur e Grafite tiveram oportunidades de empatar. Enquanto isso, o Flamengo levava a partida em banho maria e só na medida do possível atacava, ora pelo lado esquerdo, ora pelo meio. E por pouco não ampliou o placar depois de outro chute à longa distância, quando a proteção de zaga tricolor se escancarou mais uma vez.
A entrada de Lelê antes dos dez minutos do segundo tempo, devolvendo Daniel Costa à reserva, foi uma tentativa de Mendes em consertar um meio-campo que tinha dificuldades para combater e que precisava criar um pouco mais. Mas a volta do antigo titular não representou mudanças muito drásticas no time, principalmente na construção de jogadas. Com o resultado favorável, os visitantes quase que abdicaram de atacar na etapa final do confronto. Quando tinham a posse de bola, tentavam envolver os corais a fim de achar uma nova brecha para um chute ou passe em profundidade.
Perto dos 30 minutos do segundo tempo, Milton Mendes resolveu arriscar-se. Era o que lhe restava. Leandrinho, que por vezes ajudava na marcação no meio-campo, foi sacado para a entada de Wallyson, que funcionou como um meia-atacante, enquanto Lelê foi deslocado um pouco para trás com a ordem de amenizar um pouco a sobrecarga defensiva que tinha João Paulo. A resposta pareceu ser imediata. Deu passe para Grafite, que desperdiçou mais uma chance clara na frente de Muralha, a terceira do camisa 23 na noite. Foi só.
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Vitor, Danny Morais, Allan Vieira e Tiago Costa (Roberto); João Paulo, Daniel Costa (Lelê), Leandrinho (Wallyson), Keno e Arthur; Grafite. Técnico: Milton Mendes.
Flamengo 1
Alex Muralha; Rodinei, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick (Mancuello) e Everton (Fernandinho); Marcelo Cirino e Felipe Vizeu (Cuellar). Técnico Zé Ricardo.
Estádio: Arruda (Recife-PE)
Milton Mendes recorreu a dois improvisos no jogo, como havia adiantado que poderia acontecer. Mesmo com Alemão disponível, escolheu mesmo o lateral esquerdo Allan Vieira para substituir o suspenso Neris na zaga. Sem volantes de ofício além do prata da casa Marcílio, o meia Leandrinho precisou ocupar o posto de Uillian Correia, de fora após expulsão contra o Palmeiras. Uma mudança técnica também foi promovida: Daniel Costa entrou no lugar de Lelê na criação. Das mudanças, a que mais pareceu prejudicar o time, inicialmente, foi a primeira. Allan e Tiago Costa não se entendiam na marcação e o lado deles se tornou logo o mais vulnerável do Tricolor.
O ataque coral, por sua vez, teve uma postura arisca no primeiro tempo. Keno poderia ter aberto o placar duas vezes, aos dois e aos oito. Grafite teve a mais clara das chances logo na sequência, mas chutou em cima de Alex Muralha. Desfalcado de volantes de ofício na equipe e com Daniel Costa pouco propenso à marcação e sem recompor como deveria, porém, faltou combate no meio-campo. Num momento que o setor do time pernambucano falhou na hora de compactar e abriu espaço para os rubro-negros, William Arão se sentiu à vontade para testar o goleiro Tiago Cardoso de longe. Obteve sucesso: 1 a 0, aos 14 da primeira etapa.
Mesmo atrás do placar, o Santa Cruz seguiu melhor no jogo. Muito graças também à fragilidade do sistema defensivo carioca. Arthur e Grafite tiveram oportunidades de empatar. Enquanto isso, o Flamengo levava a partida em banho maria e só na medida do possível atacava, ora pelo lado esquerdo, ora pelo meio. E por pouco não ampliou o placar depois de outro chute à longa distância, quando a proteção de zaga tricolor se escancarou mais uma vez.
A entrada de Lelê antes dos dez minutos do segundo tempo, devolvendo Daniel Costa à reserva, foi uma tentativa de Mendes em consertar um meio-campo que tinha dificuldades para combater e que precisava criar um pouco mais. Mas a volta do antigo titular não representou mudanças muito drásticas no time, principalmente na construção de jogadas. Com o resultado favorável, os visitantes quase que abdicaram de atacar na etapa final do confronto. Quando tinham a posse de bola, tentavam envolver os corais a fim de achar uma nova brecha para um chute ou passe em profundidade.
Perto dos 30 minutos do segundo tempo, Milton Mendes resolveu arriscar-se. Era o que lhe restava. Leandrinho, que por vezes ajudava na marcação no meio-campo, foi sacado para a entada de Wallyson, que funcionou como um meia-atacante, enquanto Lelê foi deslocado um pouco para trás com a ordem de amenizar um pouco a sobrecarga defensiva que tinha João Paulo. A resposta pareceu ser imediata. Deu passe para Grafite, que desperdiçou mais uma chance clara na frente de Muralha, a terceira do camisa 23 na noite. Foi só.
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Vitor, Danny Morais, Allan Vieira e Tiago Costa (Roberto); João Paulo, Daniel Costa (Lelê), Leandrinho (Wallyson), Keno e Arthur; Grafite. Técnico: Milton Mendes.
Flamengo 1
Alex Muralha; Rodinei, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick (Mancuello) e Everton (Fernandinho); Marcelo Cirino e Felipe Vizeu (Cuellar). Técnico Zé Ricardo.
Estádio: Arruda (Recife-PE)
Árbitro: Wágner Reway (MT)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (Fifa-MS) e Fábio Rodrigo Rubinho (MT)
Gols: 14' do 1T (William Arão, Flamengo)
Cartões amarelos:Lelê (Santa Cruz)
Público: 12.739
Renda: R$ 220.340,00