Santa Cruz

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Santa cede empate no fim para Chapecoense e tem liderança ameaçada na Série A

Equipe coral criou poucas chances, abriu o placar e viu o rival crescer na etapa final

postado em 28/05/2016 22:58 / atualizado em 28/05/2016 23:58

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

MÁRCIO CUNHA/MAFALDA PRESS/ESTADÃO
Santa Cruz teve duas finalizações e, em uma delas, Arthur acabou fazendo o gol de cabeça

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O Santa Cruz é, definitivamente, o time mais preciso deste início da Série A do Campeonato Brasileiro. Acostumado a deixar o adversário com a bola nos pés, o time coral aposta nos contra-ataques e tem sido cirúrgico. Diante da Chapecoense, foi assim mais uma vez. Com apenas duas finalizações na meta, marcou um gol com Arthur. Mas esse estilo de jogo também tem a sua face perigosa. Na Arena Condá, foi a vez dela aparecer. Após deixar o rival com mais posse de bola, a equipe alviverde conseguiu empatar o confronto no fim do segundo tempo com Lucas Gomes e deixou a liderança tricolor ameaçada.

Agora, com oito pontos, o Santa Cruz segue no topo da Série A e encara o Sport, na próxima quarta-feira, para defender ainda uma sequência invicta de 18 jogos. Se não perder, igualará a marca do time de 2005, comando por Givanildo Oliveira e que foi campeão pernambucano além de ter alcançado o aceso à Série A.

Para o duelo contra a Chapecoense, o Santa Cruz entrou em campo com três mudanças em relação à goleada diante do Cruzeiro. Com problemas musculares na coxa, Neris foi vetado do confronto. No seu lugar, entrou Alemão. Já no meio-campo João Paulo ganhou a vaga de Alex Bolaño e Wallyson o posto de Fernando Gabriel por decisão técnica. Mas, mesmo modificado, o time coral fez uma primeira etapa com seu estilo de sempre.

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Milton Mendes tem como postura deixar o adversário com a bola nos pés. O Tricolor se fecha na marcação e dá espaço para sair rápido no contra-ataque. No começo do jogo, assumiu esse jogo perigoso e foi decisivo mais uma vez na linha ofensiva. Apesar de a Chapecoense ter perdido três oportunidades, a equipe coral foi quem abriu o placar no primeiro e único chute a gol na etapa inicial. Em uma jogada já característica, Keno cruzou na cabeça de Arthur, aos 37 minutos. Foi terceiro tento do atacante nesse estilo.

No segundo tempo, o cenário mudou. O Santa Cruz continuou explorando os contra-ataques e quase ampliou o marcador em uma saída rápida com Wallyson logo aos seis minutos. Do outro lado, a Chapecoense teve mais volume ofensivo e assustou, principalmente, em jogadas de bola parada. Em uma das oportunidades criadas, o time alviverde colocou uma bola no travessão após uma cabeçada de Josimar. Já aos 38 minutos, conseguiu empatar com um cruzamento definido por Lucas Gomes e poderia até ter virado o placar, mas não foi eficiente nas finalizações.

Ficha do jogo

Chapecoense 1
Danilo; Cláudio Winck (Gimenez), Willian Thiego, Marcelo e Dener; Gil, Josimar (Hyoran) e Cleber Santana; Lucas Gomes, Kempes (Bruno Rangel) e Silvinho. Técnico: Guto Ferreira

Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Léo Moura (Everaldo), Alemão, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correia e João Paulo; Arthur, Wallyson (Alex Bolaño) e Keno (Allan Vieira); Grafite. Técnico: Milton Mendes

Local: Arena Condá (Chapecó-SC). Árbitro: Pedro Martinelli Christino (PR). Assistentes: André Luiz Severo (PR) e Luis Teixeira Rocha (RS). Gols: Arthur (aos 37min do 1T), Lucas Gomes (38min do 2T). Cartões amarelos: Cleber Santana (C); Keno, Wallyson, Tiago Costa, Grafite (S). Público: 4.734 pessoas.

As sequências de jogos sem perder do Santa Cruz na última década

  • Em 2016, o Santa Cruz está há 18 partidas sem perder um confronto. Ao todo, são dez vitórias e oito empates somando jogos do Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série A. Neste período, o clube ainda conquistou os títulos do Estadual e do Nordestão.
  • Na reta final da Série B de 2015, o Santa Cruz venceu as seis últimas partidas e ainda empatou uma após a derrota para o Náutico. O suficiente para conseguir o acesso à Série A, inclusive vencendo o Bahia (foto) e Botafogo fora de casa. Foram 22 gols marcados e 9 sofridos.
  • O Santa Cruz ficou 11 jogos sem perder após o início da Série B de 2014. Foram seis empates no começo da competição, mas após uma sequência de três vitórias, o Vasco acabou com a invencibilidade coral. Na sequência, foram sete empates, quatro vitórias, 15 gols marcados e oito sofridos.
  • Em 2013, a sequência de jogos sem perder foi durante o Campeonato Estadual e a Copa do Brasil. Foram oito jogos, sendo cinco vitórias e três empates. A última partida dos oito jogos foi a vitória por 1 a 0 sobre o Náutico. Foram 12 gols marcados neste período.
  • Em 2012, o Santa Cruz emendou uma série invicta entre a final do Campeonato Pernambucano e o início da Série C. O último jogo da sequência foi a vitória por 4 a 0 sobre o Icasa. Neste período, foram 18 gols marcados e 10 sofridos.
  • Em 2011, quando iniciou seu renascimento, o Santa Cruz teve duas sequências invictas. Ambas com sete vitórias. A primeira foi entre jogos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Brasil, quando marcou 15 gols e sofreu apenas quatro. A segunda, com 9 gols marcados e seis sofridos, foi na reta final da Série D e terminou com a vitória por 2 a 1 sobre o Cuiabá, fora de casa. Entre estes jogos, o marcante 0 a 0 com o Treze marcou o retorno à Série C.
  • Nos 52 jogos da temporada 2010, o Santa Cruz conseguiu ficar sete jogos seguidos sem perder. Todas pela Copa do Nordeste. Foram duas vitórias e cinco empates. O Tricolor marcou 13 gols e sofreu oito.
  • Em 2009, prestes a disputar sua primeira Série D, o Santa Cruz ficou 11 jogos sem perder durante o Campeonato Pernambucano. A última partida foi o empate em casa por 1 a 1 com o Vitória. Neste período, foram 22 gols marcados e dez sofridos.
  • Seis jogos sem perder. Foi deste modo que o Santa Cruz começou a temporada 2008. Foram 13 gols marcados, oito sofridos e a melhor série invicta do ano coral.
  • Após ser rebaixado para a Série B, o Tricolor ainda tentou evitar oputro rebaixamento e a sequência de seis jogos sem perder durante a disputa enchou o torcedor de esperança, mas não adiantou. As quatro vitórias e dois empates entre a 22ª e 27ª rodada não foram o suficiente para alavancar o Tricolor, mesmo com os nove gols marcados e os quatro sofridos.
  • Após alcançar o acesso à Série A em 2005, o Santa Cruz disputou seu primeiro Campeonato Brasileiro de pontos corridos no atual formato com 20 clubes. Sofreu o rebaixamento, mas por um momento se acreditou que a permanência seria possível. Um destes momentos foi quando conseguiu cinco jogos sem perder na competição e em um deles vencendo o Flamengo (foto) por 3 a 0 no Arruda. Nestes jogos, após a Copa do Mundo, foram 11 gols pró e cinco sofridos.
  • MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC
    Em 2016, o Santa Cruz está há 18 partidas sem perder um confronto. Ao todo, são dez vitórias e oito empates somando jogos do Campeonato Pernambucano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro da Série A. Neste período, o clube ainda conquistou os títulos do Estadual e do Nordestão.
  • Felipe Oliveira / Estadão Conteúdo
    Na reta final da Série B de 2015, o Santa Cruz venceu as seis últimas partidas e ainda empatou uma após a derrota para o Náutico. O suficiente para conseguir o acesso à Série A, inclusive vencendo o Bahia (foto) e Botafogo fora de casa. Foram 22 gols marcados e 9 sofridos.
  • HICO FERREIRA/FUTURA PRESS
    O Santa Cruz ficou 11 jogos sem perder após o início da Série B de 2014. Foram seis empates no começo da competição, mas após uma sequência de três vitórias, o Vasco acabou com a invencibilidade coral. Na sequência, foram sete empates, quatro vitórias, 15 gols marcados e oito sofridos.
  • Ricardo Fernandes/DP
    Em 2013, a sequência de jogos sem perder foi durante o Campeonato Estadual e a Copa do Brasil. Foram oito jogos, sendo cinco vitórias e três empates. A última partida dos oito jogos foi a vitória por 1 a 0 sobre o Náutico. Foram 12 gols marcados neste período.
  • Roberto Ramos/DP/D.A Press
    Em 2012, o Santa Cruz emendou uma série invicta entre a final do Campeonato Pernambucano e o início da Série C. O último jogo da sequência foi a vitória por 4 a 0 sobre o Icasa. Neste período, foram 18 gols marcados e 10 sofridos.
  • Roberto Ramos/DP/D.A Press
    Em 2011, quando iniciou seu renascimento, o Santa Cruz teve duas sequências invictas. Ambas com sete vitórias. A primeira foi entre jogos do Campeonato Pernambucano e da Copa do Brasil, quando marcou 15 gols e sofreu apenas quatro. A segunda, com 9 gols marcados e seis sofridos, foi na reta final da Série D e terminou com a vitória por 2 a 1 sobre o Cuiabá, fora de casa. Entre estes jogos, o marcante 0 a 0 com o Treze marcou o retorno à Série C.
  • Edvaldo Rodrigues/DP
    Nos 52 jogos da temporada 2010, o Santa Cruz conseguiu ficar sete jogos seguidos sem perder. Todas pela Copa do Nordeste. Foram duas vitórias e cinco empates. O Tricolor marcou 13 gols e sofreu oito.
  • Juliana Leitão/DP/D.A Press
    Em 2009, prestes a disputar sua primeira Série D, o Santa Cruz ficou 11 jogos sem perder durante o Campeonato Pernambucano. A última partida foi o empate em casa por 1 a 1 com o Vitória. Neste período, foram 22 gols marcados e dez sofridos.
  • Alcione Ferreira/DP
    Seis jogos sem perder. Foi deste modo que o Santa Cruz começou a temporada 2008. Foram 13 gols marcados, oito sofridos e a melhor série invicta do ano coral.
  • Teresa Maia/DP
    Após ser rebaixado para a Série B, o Tricolor ainda tentou evitar oputro rebaixamento e a sequência de seis jogos sem perder durante a disputa enchou o torcedor de esperança, mas não adiantou. As quatro vitórias e dois empates entre a 22ª e 27ª rodada não foram o suficiente para alavancar o Tricolor, mesmo com os nove gols marcados e os quatro sofridos.
  • Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
    Após alcançar o acesso à Série A em 2005, o Santa Cruz disputou seu primeiro Campeonato Brasileiro de pontos corridos no atual formato com 20 clubes. Sofreu o rebaixamento, mas por um momento se acreditou que a permanência seria possível. Um destes momentos foi quando conseguiu cinco jogos sem perder na competição e em um deles vencendo o Flamengo (foto) por 3 a 0 no Arruda. Nestes jogos, após a Copa do Mundo, foram 11 gols pró e cinco sofridos.
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