VIOLÊNCIA
Após Santa Cruz x Cruzeiro, bairro da Zona Oeste é palco de briga entre torcidas organizadas
Confusão generalizada ocorreu no Prado, próximo ao Túnel da Abolição, local onde fica a sede da facção do Sport e aliada do Cruzeiro
postado em 26/05/2016 09:41 / atualizado em 27/05/2016 07:48
A festa pela vitória do Santa Cruz sobre o Cruzeiro parece ter ficado apenas no estádio do Arruda. Depois da partida, na noite desta quarta-feira, uma confusão generalizada tomou a área próxima ao Túnel da Abolição, no bairro do Prado, zona oeste do Recife. As ruas que cercam a sede da maior torcida organizada do Sport - que é aliada à facção celeste - viraram palco de guerra entre vândalos, que deixaram um lastro de pânico e destruição na madrugada da quinta.
Toda a briga foi presenciada pelos moradores da Rua Monsenhor Júlio Maria, local que há cerca de três meses abriga a nova sede da facção leonina. Um dos vários carros quebrados na confusão foi o do jornalista Milton Raulino. "Deixei o carro na rua porque iria usar mais tarde. Por volta da 1h da manhã, ouvimos barulhos intensos e fomos para a janela ver. Havia muita gente na rua, correndo, atirando garrafas, pedras, tijolos e bombas caseiras", relatou. A confusão se estendeu pelas ruas adjacentes. "Era muita gente mesmo. Eles atacavam e fugiam na direção do túnel, depois voltavam com mais objetos."
Com o perigo, ninguém saía de suas casas, já que corria o risco de se ferir gravemente. Ainda segundo Milton, mais de 15 minutos se passaram antes que a polícia conseguisse pôr fim à batalha campal. "Ligamos para o 190 e, aos poucos, o reforço chegou e conteve o vandalismo." Ao fim de tudo, o saldo deixado foi de três carros depredados e 34 pessoas detidas. Ao chegar na Central de Plantões da Polícia Civil, porém, todos foram liberados com a justificativa de que nenhuma das vítimas foi capaz de identificá-los.
De acordo com a Polícia Civil, esta foi a única ocorrência registrada na madrugada da quinta-feira. Além do boletim e da oitiva dos 34 envolvidos, foi instaurado um inquérito policial por portaria. O caso foi encaminhado à Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva. Apesar de liberados, os torcedores serão investigados pelos crimes de perturbação do sossego e dano/depredação ao patrimônio.
Toda a briga foi presenciada pelos moradores da Rua Monsenhor Júlio Maria, local que há cerca de três meses abriga a nova sede da facção leonina. Um dos vários carros quebrados na confusão foi o do jornalista Milton Raulino. "Deixei o carro na rua porque iria usar mais tarde. Por volta da 1h da manhã, ouvimos barulhos intensos e fomos para a janela ver. Havia muita gente na rua, correndo, atirando garrafas, pedras, tijolos e bombas caseiras", relatou. A confusão se estendeu pelas ruas adjacentes. "Era muita gente mesmo. Eles atacavam e fugiam na direção do túnel, depois voltavam com mais objetos."
Com o perigo, ninguém saía de suas casas, já que corria o risco de se ferir gravemente. Ainda segundo Milton, mais de 15 minutos se passaram antes que a polícia conseguisse pôr fim à batalha campal. "Ligamos para o 190 e, aos poucos, o reforço chegou e conteve o vandalismo." Ao fim de tudo, o saldo deixado foi de três carros depredados e 34 pessoas detidas. Ao chegar na Central de Plantões da Polícia Civil, porém, todos foram liberados com a justificativa de que nenhuma das vítimas foi capaz de identificá-los.
De acordo com a Polícia Civil, esta foi a única ocorrência registrada na madrugada da quinta-feira. Além do boletim e da oitiva dos 34 envolvidos, foi instaurado um inquérito policial por portaria. O caso foi encaminhado à Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva. Apesar de liberados, os torcedores serão investigados pelos crimes de perturbação do sossego e dano/depredação ao patrimônio.