SANTA CRUZ
Santa Cruz sofre a virada, mas consegue empate no fim da partida e segue invicto na Série A
Grafite marcou os dois gols do Tricolor do Arruda no empate em Volta Redonda
postado em 21/05/2016 20:42 / atualizado em 21/05/2016 21:00
Por 26 minutos, a invencibilidade do Santa Cruz sob o comando de Milton Mendes esteve ameaçado. Pela primeira vez no comando do técnico, o Santa Cruz sofreu uma virada. Isso em menos de cinco minutos. O treinador se arriscou. Tirou um meia, um lateral e um volante para promover a entrada dos seus três atacantes que estavam no banco. Deu sorte. Não pelas mudanças, mas por um pênalti questionável marcado para o Tricolor do Arruda e que fechou o placar em 2 a 2. O suficiente para que o Tricolor domisse na liderança da Série A e atingisse a marca de 16 jogos sem perder.
Sem abrir mão das suas características, o Santa Cruz manteve a formação esperada. Wellington Cézar seguiu no time e compôs a cabeça de área ao lado de Uillian Correia - especulava-se que Alex Bolaños poderia fazer a sua estreia. Apesar de o Fluminense começar a partida pressionando, a postura do Santa Cruz foi a de sempre. Esperou o adversário, esperou os contra-ataques.
A primeira oportunidade do Santa, entretanto, veio a partir de uma falha adversária. Keno poderia ter aberto o placar aos três minutos de partida. Pierre errou o passe e Arthur entregou a bola ao camisa 11. Keno invadiu a área, mas perdeu velocidade e finalizou fraco. Quase um recuo para Diego Cavalieri.
Aos 12 minutos, em dois lances consecutivos, o Tricolor das Laranjeiras cruzou bolas na área, o caminho escolhido para chegar à área do Santa. A defesa coral teve competência para desviar. O lance mais perigoso do Flu foi uma bicicleta de Richarlison, que Tiago Cardoso defendeu com tranquilidade. O perigo acordou o time coral, que avançou a marcação e conseguiu ser menos pressionado. Algo que não significou perigo ao adversário.
Só quando Grafite começou a aparecer é que o Santa passou a oferer riscos. Em dois lances , o camisaa 23 atuou como garçom. Na entrada da área, deixou a bola de calcanha para Keno e Fernando Gabriel, mas ambos pararam no lance. No ataque seguinte, Grafite driblou Gum e cruzou para a entrada da área. A bola foi desviada e Keno teve a oportunidade de finalizar, mas mandou por cima do gol de Cavalieri.
Antes que o primeiro tempo fosse finalizado, o Santa Cruz perdeu mais uma chance clara, quando Keno, mais uma vez, chutou de fora da área e a bola desviou em Fernando Gabriel. Caprichosamente, ela rolou calmamente pela linha de fundo, rente à trave direita de Cavalieri, que já estava batido no lance.
Sem abrir mão das suas características, o Santa Cruz manteve a formação esperada. Wellington Cézar seguiu no time e compôs a cabeça de área ao lado de Uillian Correia - especulava-se que Alex Bolaños poderia fazer a sua estreia. Apesar de o Fluminense começar a partida pressionando, a postura do Santa Cruz foi a de sempre. Esperou o adversário, esperou os contra-ataques.
A primeira oportunidade do Santa, entretanto, veio a partir de uma falha adversária. Keno poderia ter aberto o placar aos três minutos de partida. Pierre errou o passe e Arthur entregou a bola ao camisa 11. Keno invadiu a área, mas perdeu velocidade e finalizou fraco. Quase um recuo para Diego Cavalieri.
Aos 12 minutos, em dois lances consecutivos, o Tricolor das Laranjeiras cruzou bolas na área, o caminho escolhido para chegar à área do Santa. A defesa coral teve competência para desviar. O lance mais perigoso do Flu foi uma bicicleta de Richarlison, que Tiago Cardoso defendeu com tranquilidade. O perigo acordou o time coral, que avançou a marcação e conseguiu ser menos pressionado. Algo que não significou perigo ao adversário.
Só quando Grafite começou a aparecer é que o Santa passou a oferer riscos. Em dois lances , o camisaa 23 atuou como garçom. Na entrada da área, deixou a bola de calcanha para Keno e Fernando Gabriel, mas ambos pararam no lance. No ataque seguinte, Grafite driblou Gum e cruzou para a entrada da área. A bola foi desviada e Keno teve a oportunidade de finalizar, mas mandou por cima do gol de Cavalieri.
Antes que o primeiro tempo fosse finalizado, o Santa Cruz perdeu mais uma chance clara, quando Keno, mais uma vez, chutou de fora da área e a bola desviou em Fernando Gabriel. Caprichosamente, ela rolou calmamente pela linha de fundo, rente à trave direita de Cavalieri, que já estava batido no lance.
Segundo tempo
A única mudança no intervalo foi feita pelo Fluminense. Gérson entrou na vaga de Richarlison. No papel e na tática, os donos da casa não mudaram nada. A alteração veio na postura do Santa Cruz. A marcação continuou adiantada e surtiu efeito. Em jogada que começou do lado direito, Tiago Costa tabelou com Keno e colocou nos pés de Grafite, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.
A alegria coral só perdurou por cinco minutos. Wellington Cézar derrubou Cícero na entrada da área e Gustavo Scarpa, o homem das bolas paradas do Fluminense, não perdoou. Em cobrança perfeita - Tiago Cardoso ainda tocou na bola -, empatou a partida.
Nesse momento, faltou calma ao Tricolor após o gol sofrido. Faltou a maturidade necessária para jogar a Série A. Dois minutos após o gol de empate, veio a virada, num lance, diga-se, em que dois impedimentos não foram sinalizados. O primeiro no lançamento para Fred, em posição irregular. O segundo após a cobrança de escanteio. Após desvio de Fred, Gum finalizou. Tiago Cardoso defendeu. O ártibro não marcou impedimento de Gérson, que estava próximo do goleiro coral, e a bola sobrou para Gum virar para o Flu.
Se faltou "maturidade", não faltou ousadia. Milton Mendes abriu o time. Colocou o Santa Cruz para cima. Tirou Fernando Gabriel, que não foi efetivo, e sacou Léo Moura. Na vaga de ambos, entraram dois atacantes, Wallyson e Everaldo. Ambos não exerceram papel decisivo, mas o jogo ficou claramente mais aberto. Para finalizar as alterações, sacou Wellington Cézar e colocou Bruno Moraes.
Com o time totalmente aberto, o Santa partiu para cima. Não conseguiu criar como esperava, mas o destino lhe reservou uma surpresa. Aos 40 minutos, Grafite foi tentar um cruzamento e tentou o chute. Houve um choque leve na perna de de Wellington Silva. O árbitro assinalou pênalti. Discutível. Mas o camisa 23 não quis saber e bateu no canto direito de Cavalieri empatando o jogo.
A única mudança no intervalo foi feita pelo Fluminense. Gérson entrou na vaga de Richarlison. No papel e na tática, os donos da casa não mudaram nada. A alteração veio na postura do Santa Cruz. A marcação continuou adiantada e surtiu efeito. Em jogada que começou do lado direito, Tiago Costa tabelou com Keno e colocou nos pés de Grafite, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes.
A alegria coral só perdurou por cinco minutos. Wellington Cézar derrubou Cícero na entrada da área e Gustavo Scarpa, o homem das bolas paradas do Fluminense, não perdoou. Em cobrança perfeita - Tiago Cardoso ainda tocou na bola -, empatou a partida.
Nesse momento, faltou calma ao Tricolor após o gol sofrido. Faltou a maturidade necessária para jogar a Série A. Dois minutos após o gol de empate, veio a virada, num lance, diga-se, em que dois impedimentos não foram sinalizados. O primeiro no lançamento para Fred, em posição irregular. O segundo após a cobrança de escanteio. Após desvio de Fred, Gum finalizou. Tiago Cardoso defendeu. O ártibro não marcou impedimento de Gérson, que estava próximo do goleiro coral, e a bola sobrou para Gum virar para o Flu.
Se faltou "maturidade", não faltou ousadia. Milton Mendes abriu o time. Colocou o Santa Cruz para cima. Tirou Fernando Gabriel, que não foi efetivo, e sacou Léo Moura. Na vaga de ambos, entraram dois atacantes, Wallyson e Everaldo. Ambos não exerceram papel decisivo, mas o jogo ficou claramente mais aberto. Para finalizar as alterações, sacou Wellington Cézar e colocou Bruno Moraes.
Com o time totalmente aberto, o Santa partiu para cima. Não conseguiu criar como esperava, mas o destino lhe reservou uma surpresa. Aos 40 minutos, Grafite foi tentar um cruzamento e tentou o chute. Houve um choque leve na perna de de Wellington Silva. O árbitro assinalou pênalti. Discutível. Mas o camisa 23 não quis saber e bateu no canto direito de Cavalieri empatando o jogo.
Fluminense
Diego Cavalieri; Jonathan, Gum, Henrique e Wellington Silva; Pierre, Cícero, Gustavo Scarpa, Osvaldo (Marcos Junior, aos 19’ do 2ºT) e Richarlison (Gérson, no intervalo); Fred. Técnico: Levir Culpi
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Léo Moura (Everaldo, aos 24’ do 2ºT), Neris, Danny Morais e Tiago Costa; Wellington Cézar (Bruno Moraes, aos 34’ do 2ºT) e Uillian Correia; Arthur, Fernando Gabriel (Wallyson, aos 17’ do 2ºT) e Keno; Grafite. Técnico: Milton Mendes
Estádio: Raulino de Oliveira (Volta Redonda-RJ).
Árbitro: Jailson Macedo de Freitas (BA).
Assistentes: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e Sidmar dos Santos Meurer (MG).
Gols: Grafite (aos 7’ e 40’ do 2ºT) (SC); Tiago Scarpa (aos 12’ do 2ºT) e Gum (aos 14’ do 2ºT)(F).
Cartões amarelos: Uillian Correia, Tiago Costa, Wellington Cézar, Neris e Keno (SCFC); Wellington Silva, Jonathan e Henrique (FLU)
Público: 3.380.Renda: R$ 54.980,00