PE2016
Com gol polêmico, Santa vence Sport no Arruda e larga na frente na final do Pernambucano
Tricolor venceu por 1 a 0, com gol de Grafite, em impedimento, e joga por um empate, domingo, na Ilha do Retiro, para faturar o bicampeonato estadual
postado em 04/05/2016 23:45 / atualizado em 05/05/2016 01:29
O último capítulo dos primeiro centenário do Clássico das Multidões, que chega aos 100 anos exatos na próxima sexta-feira, é tricolor. E um de grande importância. Com um gol polêmico, marcado por Grafite em impedimento, o Santa Cruz venceu o Sport por 1 a 0, nesta quarta-feira, no Arruda, e com isso precisa apenas de um empate para conquistar no próximo domingo o bicampeonato pernambucano. O quinto nos últimos seis anos. E a história mostra a importância de largar na frente. Nas últimas dez finais em dois jogos, por seis vezes o vencedor do primeiro duelo ficou com a taça na partida de volta. Essa, marcada para o próximo domingo, na Ilha do Retiro
Tricolores e rubro-negros não decepcionaram no primeiro tempo e fizeram um jogo como manda a tradição do clássico e de um jogo de final de campeonato. Equilibrado, pegado, mas também bem jogado e polêmico. Com cada equipe adotando uma forma distinta de buscar vencer o adversário. Os corais, apostando na já conhecida saída em velocidade para o ataque, com Lelê e principalmente Keno, abertos pelas pontas, e no oportunismo do artilheiro Grafite.
Os rubro-negros, na estreia do técnico Oswaldo de Oliveira, com uma postura diferente da mostrada na maior parte da temporada, marcando sob pressão na saída defensiva tricolor e atuando com os setores mais compactados, tendo no chileno Mark Gonzalez seu principal jogador. O resultado dessa mistura foi uma boa etapa inicial, com cada time dominando períodos distintos dos primeiros 46 minutos.
Porém, o melhor momento coral no terço final do primeiro tempo foi decisivo a favor dos donos da casa. Contando, no entanto, com a participação direta da arbitragem. Em dois lances seguidos, o árbitro Émerson Sobral, que tinha restrições da diretoria rubro-negra, foi polêmico. Aos 28 minutos, ao anular gol de Danny Morais, após cobrança de escanteio, alegando falta na origem da jogada. Dois minutos depois, um erro capital.
Após passe de Arthur, Grafite, em impedimento, completou de carrinho. Antes da bola entrar, Lelê, que vinha de trás no lance, completou para a jogada, que se tornou irregular pela participação do camisa 23, autor do gol segundo a arbitragem. Santa na frente.
Satisfeitos com a atuação dos seus comandados, os dois treinadores retornaram para o segundo tempo sem modificações. E mais uma vez, as duas equipes apostaram em estratégias diferentes. Em desvantagem, o Sport resolveu adiantar ainda mais as suas linhas na tentativa de pressionar um recuado Santa Cruz, engatilhado para armar um contra-ataque.
Buscando reforçar seu ataque e se precaver na defesa, Oswaldo de Oliveira fez duas mudanças aos 13 minutos, com Serginho entrando na vaga do pendurado Luiz Antônio e Túlio de Melo substituindo o apagado Everton Felipe, com o Sport passando a atuar com dois atacantes na frente e dois meias na criação, desfazendo o losango ofensivo. Pelo lado coral, Milton Mendes sacou João Paulo para a entrada de Wellington Cezar, reforçando a pegada no meio de campo.
As mudanças não alteraram o cenário. Porém, apesar da maior posse de bola e da pressão, os rubro-negros não conseguiram furar o bloqueio coral. E quando conseguia, parava nas mãos de Tiago Cardoso, sempre um monstro contra o Sport. Tricolor a um empate do quinto título estadual nos últimos seis anos.
Ficha do jogo
Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Vitor, Danny Morais, Neris e Tiago Costa; Uillian Correia e João Paulo (Wellington Cezar); Arthur (Raniel), Lelê e Keno; Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Milton Mendes
Sport 0
Danilo Fernandes, Samuel Xavier, Henriquez, Durval e Renê; Rithely, Luiz Antônio (Serginho), Gabriel Xavier, Éverton Felipe (Túlio de Melo) e Mark Gonzalez; Vinícius Araújo. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Horário: 21h45. Local: Arruda. Árbitro: Emerson Sobral. Assistentes: Clóvis Amaral e José Daniel Torres. Cartões amarelos: Henriquez, Gabriel Xavier, Mark Gonzalez, Samuel Xavier Luiz Antônio (S), Lele, Tiago Costa (SC). Gol: Grafite (30 min do 1º) Público: 30.163. Renda: R$ 544.460
Tricolores e rubro-negros não decepcionaram no primeiro tempo e fizeram um jogo como manda a tradição do clássico e de um jogo de final de campeonato. Equilibrado, pegado, mas também bem jogado e polêmico. Com cada equipe adotando uma forma distinta de buscar vencer o adversário. Os corais, apostando na já conhecida saída em velocidade para o ataque, com Lelê e principalmente Keno, abertos pelas pontas, e no oportunismo do artilheiro Grafite.
Os rubro-negros, na estreia do técnico Oswaldo de Oliveira, com uma postura diferente da mostrada na maior parte da temporada, marcando sob pressão na saída defensiva tricolor e atuando com os setores mais compactados, tendo no chileno Mark Gonzalez seu principal jogador. O resultado dessa mistura foi uma boa etapa inicial, com cada time dominando períodos distintos dos primeiros 46 minutos.
Porém, o melhor momento coral no terço final do primeiro tempo foi decisivo a favor dos donos da casa. Contando, no entanto, com a participação direta da arbitragem. Em dois lances seguidos, o árbitro Émerson Sobral, que tinha restrições da diretoria rubro-negra, foi polêmico. Aos 28 minutos, ao anular gol de Danny Morais, após cobrança de escanteio, alegando falta na origem da jogada. Dois minutos depois, um erro capital.
Após passe de Arthur, Grafite, em impedimento, completou de carrinho. Antes da bola entrar, Lelê, que vinha de trás no lance, completou para a jogada, que se tornou irregular pela participação do camisa 23, autor do gol segundo a arbitragem. Santa na frente.
Satisfeitos com a atuação dos seus comandados, os dois treinadores retornaram para o segundo tempo sem modificações. E mais uma vez, as duas equipes apostaram em estratégias diferentes. Em desvantagem, o Sport resolveu adiantar ainda mais as suas linhas na tentativa de pressionar um recuado Santa Cruz, engatilhado para armar um contra-ataque.
Buscando reforçar seu ataque e se precaver na defesa, Oswaldo de Oliveira fez duas mudanças aos 13 minutos, com Serginho entrando na vaga do pendurado Luiz Antônio e Túlio de Melo substituindo o apagado Everton Felipe, com o Sport passando a atuar com dois atacantes na frente e dois meias na criação, desfazendo o losango ofensivo. Pelo lado coral, Milton Mendes sacou João Paulo para a entrada de Wellington Cezar, reforçando a pegada no meio de campo.
As mudanças não alteraram o cenário. Porém, apesar da maior posse de bola e da pressão, os rubro-negros não conseguiram furar o bloqueio coral. E quando conseguia, parava nas mãos de Tiago Cardoso, sempre um monstro contra o Sport. Tricolor a um empate do quinto título estadual nos últimos seis anos.
Ficha do jogo
Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Vitor, Danny Morais, Neris e Tiago Costa; Uillian Correia e João Paulo (Wellington Cezar); Arthur (Raniel), Lelê e Keno; Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Milton Mendes
Sport 0
Danilo Fernandes, Samuel Xavier, Henriquez, Durval e Renê; Rithely, Luiz Antônio (Serginho), Gabriel Xavier, Éverton Felipe (Túlio de Melo) e Mark Gonzalez; Vinícius Araújo. Técnico: Oswaldo de Oliveira
Horário: 21h45. Local: Arruda. Árbitro: Emerson Sobral. Assistentes: Clóvis Amaral e José Daniel Torres. Cartões amarelos: Henriquez, Gabriel Xavier, Mark Gonzalez, Samuel Xavier Luiz Antônio (S), Lele, Tiago Costa (SC). Gol: Grafite (30 min do 1º) Público: 30.163. Renda: R$ 544.460