SANTA CRUZ
Santa Cruz volta a jogar mal, perde para o Bahia, mas se garante nas quartas do Nordestão
Apesar da derrota por 1 a 0 para o Bahia, clube coral avançou para a próxima fase
postado em 23/03/2016 23:42 / atualizado em 23/03/2016 23:44
O Santa Cruz segue sem jogar bem em 2016. E sem vencer um clássico, também. Na Fonte Nova, o tricolor pernambucano voltou a fazer uma apresentação técnica e taticamente muito pobre e não resistiu nem mesmo frente ao time reserva do Bahia. O único gol de um jogo disputado em ritmo lento e sem intensidade foi marcado por Zé Roberto, aos 37 minutos do segundo tempo. Porém, apesar de seguir sem convencer na temporada e da derrota por 1 a 0 para os baianos, o Santa Cruz conseguiu assegurar sua vaga nas quartas de final da Copa do Nordeste.
De dar sono. É assim que pode ser resumido este Bahia x Santa Cruz. Um jogo que não faz jus à importância histórica de um dos clássicos mais tradicionais do Nordeste. Uma partida disputada em ritmo lento, sem intensidade alguma e com poucas - para não dizer nenhuma - jogadas construídas coletivamente, que apresentasse qualquer traço de um princípio estrutural tático de jogo. Se ao Bahia ainda se reserva o benefício de já estar classificado e de entrar em campo com oito reservas, com o Santa Cruz já não se pode ser tão benevolente.
Nem mesmo o fato de poder até perder para se classificar para as quartas de final (como aconteceu, de fato) justifica que, ao fim de seis rodadas de Nordestão e outras oito de Campeonato Pernambucano, o time comandado por Marcelo Martelotte continuasse demonstrando as mesmas dificuldades táticas na construção do jogo coletivo, principalmente na transição ofensiva trabalhada de pé em pé.
Sem velocidade e intensidade, o Santa Cruz chegou algumas poucas vezes à área defendida pelo goleiro Jean. Suas melhores oportunidades - se é que se pode chamar assim - na etapa inicial ou foram fruto de erro defensivo (como quando Lucas Fonseca recuou mal e deu a bola nos pés de Grafite), de contra-ataques ou em bolas paradas. E não foi por falta de espaço. O meio de campo do Bahia, pouco habituado a jogar junto, dava brechas para que os tricolores pernambucanos progredissem no terreno. Faltava, porém discernimento para ocupar os espaços e, assim, ser mais agressivo no último terço de campo. Ao intervalo, o 0 a 0 refletia a incapacidade ofensiva dos dois times.
E veio a derrota
Na volta para o segundo tempo, o Santa Cruz até que esboçou sinal de que a etapa complementar poderia ter sido diferente. O tricolor pernambucano tentou impor maior intensidade na retomada da partida e em um espaço de dois minutos, chegou três vezes com perigo, sempre pelo lado esquerdo do ataque, explorando cruzamentos na área. Porém, ficou por aí o ímpeto ofensivo do time coral.
Em que pese os reservas do Bahia seguissem dando espaços entre suas linhas, o Santa Cruz era incapaz de assumir a superioridade do jogo. Não deixou de ser irônico, portanto, que as melhores oportunidades da partida tenham sido dos tricolores baianos. E se Tiago Cardoso salvou os corais de uma falha defensiva aos 26 minutos, o mesmo não foi possível aos 37, quando Zé Roberto subiu sozinho e cabeceou para o fundo do gol. O da vitória dos tricolores baianos.
Ficha
Bahia 1
Jean, Marlon (Jefferson Silva), Dedé, Lucas Fonseca (Rodrigo) e João Paulo; Luiz Fernando, Zé Roberto, Júnior Ramos e Henrique (Moisés); Geovane e Rômulo. Técnico: Doriva.
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Vitor, Alemão e Leonardo e Allan Vieira; Wellington Cézar, Dedé, João Paulo e Leandrinho (Raniel); Keno e Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Marcelo Martelotte.
Estádio: Arena Fonte Nova (Salvador-BA). Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL). Assistentes: Rondinelle dos Santos Tavares (AL) e Lennon McCartney Farias (AL). Gols: Zé Roberto (aos 37 min 2º T) (SC). Cartões amarelos: Dedé (B); Leandrinho, Alemão (SC). Público: 7.927. Renda: R$ 66.188,50.
De dar sono. É assim que pode ser resumido este Bahia x Santa Cruz. Um jogo que não faz jus à importância histórica de um dos clássicos mais tradicionais do Nordeste. Uma partida disputada em ritmo lento, sem intensidade alguma e com poucas - para não dizer nenhuma - jogadas construídas coletivamente, que apresentasse qualquer traço de um princípio estrutural tático de jogo. Se ao Bahia ainda se reserva o benefício de já estar classificado e de entrar em campo com oito reservas, com o Santa Cruz já não se pode ser tão benevolente.
Nem mesmo o fato de poder até perder para se classificar para as quartas de final (como aconteceu, de fato) justifica que, ao fim de seis rodadas de Nordestão e outras oito de Campeonato Pernambucano, o time comandado por Marcelo Martelotte continuasse demonstrando as mesmas dificuldades táticas na construção do jogo coletivo, principalmente na transição ofensiva trabalhada de pé em pé.
Sem velocidade e intensidade, o Santa Cruz chegou algumas poucas vezes à área defendida pelo goleiro Jean. Suas melhores oportunidades - se é que se pode chamar assim - na etapa inicial ou foram fruto de erro defensivo (como quando Lucas Fonseca recuou mal e deu a bola nos pés de Grafite), de contra-ataques ou em bolas paradas. E não foi por falta de espaço. O meio de campo do Bahia, pouco habituado a jogar junto, dava brechas para que os tricolores pernambucanos progredissem no terreno. Faltava, porém discernimento para ocupar os espaços e, assim, ser mais agressivo no último terço de campo. Ao intervalo, o 0 a 0 refletia a incapacidade ofensiva dos dois times.
E veio a derrota
Na volta para o segundo tempo, o Santa Cruz até que esboçou sinal de que a etapa complementar poderia ter sido diferente. O tricolor pernambucano tentou impor maior intensidade na retomada da partida e em um espaço de dois minutos, chegou três vezes com perigo, sempre pelo lado esquerdo do ataque, explorando cruzamentos na área. Porém, ficou por aí o ímpeto ofensivo do time coral.
Em que pese os reservas do Bahia seguissem dando espaços entre suas linhas, o Santa Cruz era incapaz de assumir a superioridade do jogo. Não deixou de ser irônico, portanto, que as melhores oportunidades da partida tenham sido dos tricolores baianos. E se Tiago Cardoso salvou os corais de uma falha defensiva aos 26 minutos, o mesmo não foi possível aos 37, quando Zé Roberto subiu sozinho e cabeceou para o fundo do gol. O da vitória dos tricolores baianos.
Ficha
Bahia 1
Jean, Marlon (Jefferson Silva), Dedé, Lucas Fonseca (Rodrigo) e João Paulo; Luiz Fernando, Zé Roberto, Júnior Ramos e Henrique (Moisés); Geovane e Rômulo. Técnico: Doriva.
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Vitor, Alemão e Leonardo e Allan Vieira; Wellington Cézar, Dedé, João Paulo e Leandrinho (Raniel); Keno e Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Marcelo Martelotte.
Estádio: Arena Fonte Nova (Salvador-BA). Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL). Assistentes: Rondinelle dos Santos Tavares (AL) e Lennon McCartney Farias (AL). Gols: Zé Roberto (aos 37 min 2º T) (SC). Cartões amarelos: Dedé (B); Leandrinho, Alemão (SC). Público: 7.927. Renda: R$ 66.188,50.