Santa Cruz

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Falta de apoio dos alas e deficiência na criação atrapalharam o Santa Cruz contra o Juazeirense

Problema foi observado por Martelotte em especial no primeiro tempo da partida

postado em 25/02/2016 10:20 / atualizado em 25/02/2016 10:42

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
O Santa Cruz não funcionou coletivamente no primeiro tempo e isso fez com que o time não vencesse o Juazeirense na noite de quarta-feira. A conclusão é extraída da avaliação que o técnico Marcelo Martelotte fez do empate em 1 a 1, que fez o Tricolor deixar o Arruda sob vaias da torcida. Uma atuação abaixo do esperado, que teve na falta de apoio dos laterais e na ausência de criação no meio-campo suas deficiências mais críticas.

Ao explicar a mudança do esquema tático, optando pela utilização de três zagueiros, Martelotte jusitificou que tinha dois objetivos: dar mais segurança à zaga e liberar mais os laterais para apoiar o ataque. Nem Vitor nem Tiago Costa, entretanto, realizaram bem a função de ala. Este último, inclusive, recebeu críticas da torcida logo no início do jogo.

"A gente já vinha encontrando algumas dificuldades no setor defensivo e a ideia é que a gente tivesse um pouco mais de segurança ali, com os (três) zagueiros. E até de um modo geral tivemos. (...) Mas não era só para isso. Era para que tivéssemos, com os nossos laterais, uma opção mais ofensiva pelo lado do campo, o que não funcionou, principalmente no primeiro tempo", afirmou o treinador.

Críticas aos alas e também ao setor de criação, que ficou sob a responsabilidade de Daniel Costa, na partida de quarta. Segundo Martelotte, a "falta de funcionamento" do setor fez com que o atacante Wallyson atuasse mais recuado. "Ele foi por buscar, pessoalmente, uma solução para os problemas que a gente tinha, o que não era essa a nossa ideia. A ideia era que ele jogasse inclusive mais avançado, mais próximo do Grafite, como um segundo atacante. Para isso, a nossa equipe como um todo precisaria funcionar", destacou.

O pior?
Na entrevista coletiva após o jogo, o técnico do Santa Cruz foi questionado se o desempenho na primeira etapa foi o pior do Santa Cruz sob o seu comando. Evitou comparar com outros períodos, mas demonstrou o seu descontentamento com a equipe nos primeiros 45 minutos da partida. "O que eu posso falar com segurança é que foi muito ruim, foi muito abaixo. Tivemos muita dificuldade para dominar bola, para acertar o passe, para armar as jogadas, para ter posse de bola... E jogando dentro do nosso campo, jogando com um adversário que veio com a primeira ideia de nos marcar. Indepedente de comparação com outras partidas, o que eu posso afirmar é que foi muito abaixo, muito aquém do que a gente esperava."
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