SANTA CRUZ
Santa Cruz joga pior futebol do ano, mas gol de pênalti dá empate em 1 a 1 com Juazeirense
Pela primeira vez com três zagueiros, Tricolor produziu pouco em jogo no Arruda
postado em 24/02/2016 23:45 / atualizado em 24/02/2016 23:54
O Santa Cruz apresentou o seu pior futebol até aqui na temporada, na noite desta quinta-feira, no Arruda. Contra um pouco ameaçador Juazeirense, que estava ainda sem cinco titulares, o Tricolor penou para conseguir ficar no 1 a 1, em jogo válido pela Copa do Nordeste. Com esquema tático modificado, os comandados do técnico Marcelo Martelotte custaram para criar jogadas e saíram atrás do placar. O gol de empate foi marcado aos 19 minutos do segundo tempo, em um pênalti convertido por Grafite.
Martelotte abdicou pela primeira vez do esquema que utilizava desde quando assumiu o time, na oitava rodada da Série B de 2015. Deixou o 4-2-3-1 e optou pelo inédito 3-5-2. Era um zagueiro a mais na equipe. No caso, o estreante Leonardo, que entrou no lugar do meia João Paulo, com dores na coxa. Outra baixa foi Allan Vieira, que voltou a sentir dor no tornozelo. Lelê também deixou os titulares, dando lugar a Daniel Costa, para que, em teoria, não se perdesse tanto na criação. Mas acabou perdendo. E muito.
Na nova disposição tática, o Tricolor se mostrou amarrado. A primeira chance saiu só com quase 16 minutos. E, ressalte-se, a partir de um escanteio. Também numa bola parada que o Juazeirense abriu o placar. Após cruzamento de falta, Ricardo Braz fez, aos 23 minutos. Martelotte havia declarado que os seus jogadores precisaram de “paciência” para vazar um adversário que viria, essencialmente, para se defender. Não tiveram. As críticas da torcida pareciam angustiá-los ainda mais.
Ficou evidente que a equipe coral não necessitava de três zagueiros. Sempre, um deles subia para ajudar no ataque e, naturalmente, não apresentavam qualidade técnica para isso. Atrás, deixava-se espaços e, por pouco, o Juazeirense não ampliou. Quando o time baiano tocava a bola, ouvia-se gritos de olé que denotavam a irritação da torcida com um Santa irreconhecível..
Segundo tempo
Sem se desfazer do trio de zaga, o meio-campo seguiu sem produzir. Wallyson voltava do ataque para buscar jogo. A entrada de Keno no intervalo chegou a melhorar um pouco as investidas do Santa pelo lado esquerdo. Pelo setor, foi ele quem sofreu o pênalti do gol de empate, feito por Grafite. O camisa 23 ainda perderia três chances de virar o placar.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Alemão, Leonardo, Danny Morais; Vitor, Tiago Costa (Keno), Lucas Gomes, Renatinho (Marcílio) e Daniel Costa Wallyson; Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.
Juazeirense-BA
Tigre; Nem (Alex Travassos), Paulo Henrique, Ricardo Braz e Deca; Diego Teles, Capone, Elvis e Everlan (Patrik); Nino Guerreiro e Sassá (William). Técnico: Janílson Silva (interino).
Local: Arruda (Recife-PE)
Árbitro: Emanuel Diniz de Araújo (PB)
Assistentes: José Maria de Lucena Neto (PB) e Kildenn Tadeu de Lucena (PB)
Gols: Ricardo Braz (23`do 1T, Juazeirense) e Grafite (19`do 2T, Santa)
Cartões amarelos: Lucas Gomes e Danny Morais (Santa Cruz); Elvis, Everlan, William, Diego Teles, Paulo Henrique e Ricardo Braz (Juazeirense)
Público: 3.115
Renda: R$ 30.820,00
Martelotte abdicou pela primeira vez do esquema que utilizava desde quando assumiu o time, na oitava rodada da Série B de 2015. Deixou o 4-2-3-1 e optou pelo inédito 3-5-2. Era um zagueiro a mais na equipe. No caso, o estreante Leonardo, que entrou no lugar do meia João Paulo, com dores na coxa. Outra baixa foi Allan Vieira, que voltou a sentir dor no tornozelo. Lelê também deixou os titulares, dando lugar a Daniel Costa, para que, em teoria, não se perdesse tanto na criação. Mas acabou perdendo. E muito.
Na nova disposição tática, o Tricolor se mostrou amarrado. A primeira chance saiu só com quase 16 minutos. E, ressalte-se, a partir de um escanteio. Também numa bola parada que o Juazeirense abriu o placar. Após cruzamento de falta, Ricardo Braz fez, aos 23 minutos. Martelotte havia declarado que os seus jogadores precisaram de “paciência” para vazar um adversário que viria, essencialmente, para se defender. Não tiveram. As críticas da torcida pareciam angustiá-los ainda mais.
Ficou evidente que a equipe coral não necessitava de três zagueiros. Sempre, um deles subia para ajudar no ataque e, naturalmente, não apresentavam qualidade técnica para isso. Atrás, deixava-se espaços e, por pouco, o Juazeirense não ampliou. Quando o time baiano tocava a bola, ouvia-se gritos de olé que denotavam a irritação da torcida com um Santa irreconhecível..
Segundo tempo
Sem se desfazer do trio de zaga, o meio-campo seguiu sem produzir. Wallyson voltava do ataque para buscar jogo. A entrada de Keno no intervalo chegou a melhorar um pouco as investidas do Santa pelo lado esquerdo. Pelo setor, foi ele quem sofreu o pênalti do gol de empate, feito por Grafite. O camisa 23 ainda perderia três chances de virar o placar.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Alemão, Leonardo, Danny Morais; Vitor, Tiago Costa (Keno), Lucas Gomes, Renatinho (Marcílio) e Daniel Costa Wallyson; Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.
Juazeirense-BA
Tigre; Nem (Alex Travassos), Paulo Henrique, Ricardo Braz e Deca; Diego Teles, Capone, Elvis e Everlan (Patrik); Nino Guerreiro e Sassá (William). Técnico: Janílson Silva (interino).
Local: Arruda (Recife-PE)
Árbitro: Emanuel Diniz de Araújo (PB)
Assistentes: José Maria de Lucena Neto (PB) e Kildenn Tadeu de Lucena (PB)
Gols: Ricardo Braz (23`do 1T, Juazeirense) e Grafite (19`do 2T, Santa)
Cartões amarelos: Lucas Gomes e Danny Morais (Santa Cruz); Elvis, Everlan, William, Diego Teles, Paulo Henrique e Ricardo Braz (Juazeirense)
Público: 3.115
Renda: R$ 30.820,00