SANTA CRUZ
Santa Cruz não consegue converter domínio em gol e perde para o Bahia na estreia do Nordestão
Tricolor pernambucano pecou sempre nos últimos passes e nas finalizações
postado em 14/02/2016 18:04 / atualizado em 14/02/2016 20:39
No futebol, por vezes, discute-se a justiça de um resultado. É justo o time que domina a partida, controla a posse de bola e cria mais oportunidades ficar atrás no marcador? Para a torcida do Santa Cruz, pelo que sua equipe criou, principalmente, na primeira etapa contra o Bahia, a resposta é não. Embora longe de uma grande exibição, a derrota para o tricolor baiano deu ao torcedor coral a sensação de injustiça. Entretanto, futebol é um jogo de eficácia, que nem sempre premia quem tem mais a bola, mas sim aquele que consegue balançar as redes. O Bahia encontrou o seu gol por intermédio de Juninho e deixa o Arruda com a vitória no clássico de tricolores na abertura do grupo C da Copa do Nordeste.
Com a bola nos pés, os corais controlavam as ações do confronto e chegavam com frequência à área baiana. João Paulo com seus passes precisos e Grafite, enquanto esteve em campo - já que saiu aos 34 minutos com um corte na cabeça -, fazendo bem o pivô e com sua movimentação para criar linhas de passes nas alas, municiavam o ataque dos donos da casa. Ofensivas que esbarravam, entretanto, em um atuação segura do goleiro Marcelo Lomba. Com, pelo menos, três grandes intervenções, o guardião do Tricolor de Aço conseguiu manter a sua meta intacta. Fazendo, portanto, justiça ao que ele apresentou em campo.
Justo, também, foi Juninho ter sido recompensado pela jogada que ele mesmo iniciou e concluiu aos 20 minutos. O meia do Bahia aproveitou as brechas deixadas pela marcação individual coral, tabelou com Brocador, progrediu em campo e bateu, de fora da área e com categoria, no canto direito de Tiago Cardoso, que nada pôde fazer. Lance que marcou a vantagem do Bahia ao intervalo. Que poderia até ter sido maior, caso Brocador não tivesse tremido ao ver o arqueiro coral se agigantar à sua frente no último lance da etapa inicial.
Lá e cá
Atrás no marcador, o Santa Cruz se lançou ainda mais ao ataque na segunda etapa. A equipe baiana se resguardava em seu setor defensivo, à espera do erro coral para explorar os contragolpes em velocidade, especialmente nas costas dos defensores do tricolor pernambucano. Foi assim que Brocador quase ampliou aos oito minutos, mandando a bola no travessão.
O confronto ganhou em emoção, com oportunidades dos dois lados. Como aos 15 minutos, em um lance que o Santa Cruz foi prejudicado. Hayner cometeu pênalti sobre Allan Vieira, mas o árbitro assinalou apenas a falta. Os corais ainda marcaram o empate na sequência, mas foi assinalado impedimento de Alemão.
Enquanto o Bahia seguia assustando esporadicamente nos contra-ataques, o Santa Cruz mantinha a bola no chão e atacava em progressão. Mas, foi novamente de bola parada que voltaria a criar perigo: Alemão, de cabeça, após escanteio, mandou no travessão. E o placar ficou Santa Cruz 0 a 1 Bahia.
Ficha do jogo
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Vitor, Alemão, Danny Morais e Allan Vieira; Wellington Cézar, Dedé (Raniel) e João Paulo; Wallyson, Grafite (Bruno Moraes) e Lelê (Keno). Técnico: Marcelo Martelotte.
Bahia 1
Marcelo Lomba; Hayner, Éder, Gustavo (Robson) e João Paulo (Yuri); Feijão, Danilo Pires e Juninho; Luisinho, Hernane Brocador e Edgar Junio (Zé Roberto). Técnico: Doriva.
Local: estádio do Arruda (Recife). Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreria (AL). Assistentes: Esdras Mariano de Lima Albuquerque e Maxwell Rocha da Silva (ambos de AL). Gols: Juninho (Bahia). Cartões amarelos: Gustavo, Hernane Brocador, Hayner, João Paulo, Zé Roberto (Bahia); Wellington Cézar, Vitor (Santa). Público: 10.492 Renda: R$ 180.225,00.
Com a bola nos pés, os corais controlavam as ações do confronto e chegavam com frequência à área baiana. João Paulo com seus passes precisos e Grafite, enquanto esteve em campo - já que saiu aos 34 minutos com um corte na cabeça -, fazendo bem o pivô e com sua movimentação para criar linhas de passes nas alas, municiavam o ataque dos donos da casa. Ofensivas que esbarravam, entretanto, em um atuação segura do goleiro Marcelo Lomba. Com, pelo menos, três grandes intervenções, o guardião do Tricolor de Aço conseguiu manter a sua meta intacta. Fazendo, portanto, justiça ao que ele apresentou em campo.
Lá e cá
Atrás no marcador, o Santa Cruz se lançou ainda mais ao ataque na segunda etapa. A equipe baiana se resguardava em seu setor defensivo, à espera do erro coral para explorar os contragolpes em velocidade, especialmente nas costas dos defensores do tricolor pernambucano. Foi assim que Brocador quase ampliou aos oito minutos, mandando a bola no travessão.
O confronto ganhou em emoção, com oportunidades dos dois lados. Como aos 15 minutos, em um lance que o Santa Cruz foi prejudicado. Hayner cometeu pênalti sobre Allan Vieira, mas o árbitro assinalou apenas a falta. Os corais ainda marcaram o empate na sequência, mas foi assinalado impedimento de Alemão.
Enquanto o Bahia seguia assustando esporadicamente nos contra-ataques, o Santa Cruz mantinha a bola no chão e atacava em progressão. Mas, foi novamente de bola parada que voltaria a criar perigo: Alemão, de cabeça, após escanteio, mandou no travessão. E o placar ficou Santa Cruz 0 a 1 Bahia.
Ficha do jogo
Santa Cruz 0
Tiago Cardoso; Vitor, Alemão, Danny Morais e Allan Vieira; Wellington Cézar, Dedé (Raniel) e João Paulo; Wallyson, Grafite (Bruno Moraes) e Lelê (Keno). Técnico: Marcelo Martelotte.
Bahia 1
Marcelo Lomba; Hayner, Éder, Gustavo (Robson) e João Paulo (Yuri); Feijão, Danilo Pires e Juninho; Luisinho, Hernane Brocador e Edgar Junio (Zé Roberto). Técnico: Doriva.
Local: estádio do Arruda (Recife). Árbitro: Charles Hebert Cavalcante Ferreria (AL). Assistentes: Esdras Mariano de Lima Albuquerque e Maxwell Rocha da Silva (ambos de AL). Gols: Juninho (Bahia). Cartões amarelos: Gustavo, Hernane Brocador, Hayner, João Paulo, Zé Roberto (Bahia); Wellington Cézar, Vitor (Santa). Público: 10.492 Renda: R$ 180.225,00.