SÉRIE B
Santa é goleado pelo Vasco na Arena Pantanal em volta à Série B após pausa para a Copa: 4 a 1
Tricolor abriu o placar, mas permitiu virada e perdeu invencibilidade
postado em 15/07/2014 23:47 / atualizado em 16/07/2014 00:40
Apesar da goleada, a sensação é de que daria para ter conseguido algo melhor na Arena Pantanal, em Cuiabá. No reencontro com a Série B do Brasileiro após a pausa para a Copa do Mundo, o Santa Cruz enfrentou um Vasco sofrível na noite desta terça-feira. Os corais se impuseram em parte do jogo. Domínio aparente e não revertido em gols. De virada, os cruzmaltinos aplicaram 4 a 1. A derrota, que agora distancia do Tricolor do G4, foi a primeira da equipe na competição e nos seus últimos 12 jogos na temporada. A última havia sido ainda na semifinal do Campeonato Pernambuco, contra o Sport, em 13 de abril.
Depois de um início vagaroso, o Santa Cruz se impôs ao Vasco. O artifício foi o mesmo usado nas três vitórias consecutivas antes do intervalo no campeonato para a disputa do Mundial: Danilo Pires como elemento surpresa. Um falso meia. Um falso volante. Aproveitando-se de falhas de marcação e erros de passes dos cruzmaltinos no meio-campo, os corais abriram a contagem com um gol justamente dele, aos 18 da primeira etapa. Pires recebeu de Renatinho, cortou o lateral André Rocha e chutou de longe. O goleiro Martín Silva só olhou a bola entrar.
O time de Sérgio Guedes, contudo, não continuou utilizando o toque de bola e da consonância demonstrada inicialmente entre os seus jogadores para se sobrepor ao adversário. Logo recuou. Excessivamente. E pagou caro. Chamou a equipe do Rio de Janeiro para o seu campo de defesa e, embora o Vasco não tenha chegado a efetivamente sufocar os pernambucanos, conseguiu a virada. Fabrício e Douglas Silva fizeram dois gols em seis minutos - aos 34 e 40. O primeiro, um chute de fora de área, foi mais fortuito. O segundo, no entanto, poderia ter sido facilmente evitado caso os corais tivessem mais atenção na marcação. Memo falhou ao não acompanhar Douglas. Fatal.
Segundo tempo
O Santa voltou do intervalo bastante incisivo. Com seis minutos, já havia criado duas oportunidades claras para empater. Tinha espaço no meio-campo. Encurralava o Vasco e tocava a bola com certa facilidade. Aos 20, um lance capital. O Tricolor permitiu um contra-ataque pontual dos cariocas, que resultou em um pênalti. O estreante Kléber Gladiador cobrou e fez o terceiro. O 3 a 1 esmoreceu os recifenses. A partir daí, se perderam em campo. Crispim, que acabara de entrar, aproveitou-se. Fez o quarto e colocou números finais no jogo.
Vasco
Martín Silva; André Rocha (Carlos César), Luan, Douglas Silva e Diego Renan; Guiñazu, Fabrício, Pedro Ken e Dakson (Crispim); Thalles e Klébe (Edmílson)r. Técnico: Adílson Batista.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Sandro Manoel, Memo, Danilo Pires (Wescley) e Carlos Alberto (Emerson Santos); Pingo (Keno) e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes.
Depois de um início vagaroso, o Santa Cruz se impôs ao Vasco. O artifício foi o mesmo usado nas três vitórias consecutivas antes do intervalo no campeonato para a disputa do Mundial: Danilo Pires como elemento surpresa. Um falso meia. Um falso volante. Aproveitando-se de falhas de marcação e erros de passes dos cruzmaltinos no meio-campo, os corais abriram a contagem com um gol justamente dele, aos 18 da primeira etapa. Pires recebeu de Renatinho, cortou o lateral André Rocha e chutou de longe. O goleiro Martín Silva só olhou a bola entrar.
O time de Sérgio Guedes, contudo, não continuou utilizando o toque de bola e da consonância demonstrada inicialmente entre os seus jogadores para se sobrepor ao adversário. Logo recuou. Excessivamente. E pagou caro. Chamou a equipe do Rio de Janeiro para o seu campo de defesa e, embora o Vasco não tenha chegado a efetivamente sufocar os pernambucanos, conseguiu a virada. Fabrício e Douglas Silva fizeram dois gols em seis minutos - aos 34 e 40. O primeiro, um chute de fora de área, foi mais fortuito. O segundo, no entanto, poderia ter sido facilmente evitado caso os corais tivessem mais atenção na marcação. Memo falhou ao não acompanhar Douglas. Fatal.
Segundo tempo
O Santa voltou do intervalo bastante incisivo. Com seis minutos, já havia criado duas oportunidades claras para empater. Tinha espaço no meio-campo. Encurralava o Vasco e tocava a bola com certa facilidade. Aos 20, um lance capital. O Tricolor permitiu um contra-ataque pontual dos cariocas, que resultou em um pênalti. O estreante Kléber Gladiador cobrou e fez o terceiro. O 3 a 1 esmoreceu os recifenses. A partir daí, se perderam em campo. Crispim, que acabara de entrar, aproveitou-se. Fez o quarto e colocou números finais no jogo.
Vasco
Martín Silva; André Rocha (Carlos César), Luan, Douglas Silva e Diego Renan; Guiñazu, Fabrício, Pedro Ken e Dakson (Crispim); Thalles e Klébe (Edmílson)r. Técnico: Adílson Batista.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Sandro Manoel, Memo, Danilo Pires (Wescley) e Carlos Alberto (Emerson Santos); Pingo (Keno) e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes.
Estádio: Arena Pantanal (Cuiabá-MT)
Árbitro: Anderson Daronoco-RS (Fifa)
Assistentes: Marcelo Bertanha Barison e José Antônio Chaves Filho, ambos do RS
Gols: Danilo Pires (18’ do 1ºT, Santa Cruz); Fabrício (34’ do 1ºT. Vasco), Douglas Silva (40’ do 1ºT, Vasco) e Kléber (20’ do 2ºT, Vasco) e Crispim (28’ do 2ºT, Vasco)
Cartões amarelos: Carlos Alberto e Renan Fonseca (Santa Cruz); Pedro Ken e Carlos César (Vasco)
Público: 7.190
Renda: R$262.910,00