SÉRIE B
Santa Cruz deixa vitória escapar e alcança sétimo empate diante do América-MG
Equipe coral fica no 1 a 1 nos Aflitos e amplia jejum no Brasileiro 2014
postado em 23/05/2014 21:21 / atualizado em 23/05/2014 21:32
Soa surreal. Mas, sim, é um fato concreto. A cada jogo, o Santa Cruz desafia as probabilidades. Desafia a paciência da torcida. Na noite desta sexta-feira, o time empatou, pasmem, a sua sétima partida consecutiva na Série B do Brasileiro.Ainda sem vencer ou perder na competição, o Tricolor enfrentou o líder América/MG. Nos Aflitos e com os portões fechados para os torcedores, devido à pena aplicada ao clube pelo STJD pela morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva ( atingido por uma privada em 2 de maio, no Arruda), os corais amargaram novamente um placar de 1 a 1 - pela sexta vez na Segundona .O duelo poderia ter sido um divisor de águas. Só alastrou a necessidade de ganhar nos próximos confrontos. Na próxima terça, o compromisso será com o Boa Esporte, em Minas Gerais.
Assim como aconteceu no segundo duelo da primeira fase da Copa do Brasil, quando o Santa Cruz enfrentou o Lagarto/SE, os coras tiveram como casa um Eládio de Barros Carvalho gélido e sem alma. Um treino da escolinha de basquete do Náutico, que acontecia simultaneamente na quadra externa do clube alvirrubro, conseguia fazer mais barulho que o jogo dentro do gramado. Os incentivos (e as cobranças) partiam timidamente de torcedores dos prédios que circudam o estádio timbu. Esse ambiente atípico para uma partida de futebol foi capaz de “contaminar” os atletas de ambas as equipes. A partida, portanto, começou monótona. Demasiadamente estudada.
Foi o América quem perigou pela primeira vez. E o script parecia semelhante ao de jogos anteriores do Santa Cruz. Aos 10, Tiago Cardoso salvou os tricolores de chute na grande área dado por Willians. Mais uma defesa essencial na conta do goleiro. Só aos poucos, o confronto foi ganhando mais velocidade. Embora o gramado pesado dos Aflitos dificultasse as ações dos times, o ritmo se intensificou.
As reais chances dos comandados do técnico Sérgio Guedes na etapa inicial foram em duas jogadas de bola parada. A primeira numa falta na meia-lua, desperdiçada depois da tentativa de uma jogada ensaiada e um chute prensado de Nininho. A outra, em um corte de Girotto depois de cruzamento de Carlos Alberto. Pingo chegou a desperdiçar uma boa chance de cabeça ainda. O time de Belo Horizonte, por sua vez, acabou diminuindo o seu ímpeto. O Santa teve mais posse de bola. Contudo, pecava na criação. De novo. Bem marcado, Carlos Alberto não rendeu o esperado. Danilo Pires poucas vezes serviu como a válvula de escapa da meia.
Segundo tempo
Na etapa final, Pires teve um pouco mais de liberdade. Já aos oito, abriu o placar .Depois de jogada pela esquerda, ele fez o primeiro: 1 a 0. O América conseguiu buscar o empate. A partir de uma falha de posicionamento do Santa Cruz, Willians deixou tudo igual. Guedes colocou Caça-Rato e ficou até com três atacantes no time. Tentativa vã.. O América poderia até ter virado.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Sandro Manoel, Memo, Danilo Pires (Flavio Caça-Rato) e Carlos Alberto; Pingo (Raul) e Léo Gamalho (Betinho). Técnico: Sérgio Guedes.
América/MG
Matheus; Willians (Henrique), André, Vitor Hugo e Gílson; Tiago Santos, Pablo, Mancini e Andrey Girotto (Elsinho); Ricardinho (Carlos Renato) e Obina. Técnico: Moacir Júnior.
Estádio: Aflitos (Recife-PE. Árbitro: Rodolpho Toski Marques (PR). Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Adair Carlos Mondini (ambos do PR). Gols: Danilo Pires (8’ do 2T, Santa Cruz); Williams (24’ do 2T, América). Cartões amarelos: Andrey Girotto e Ricardinho (América/MG); Léo Gamalho (Santa Cruz). Público e renda: Portões fechados.
Assim como aconteceu no segundo duelo da primeira fase da Copa do Brasil, quando o Santa Cruz enfrentou o Lagarto/SE, os coras tiveram como casa um Eládio de Barros Carvalho gélido e sem alma. Um treino da escolinha de basquete do Náutico, que acontecia simultaneamente na quadra externa do clube alvirrubro, conseguia fazer mais barulho que o jogo dentro do gramado. Os incentivos (e as cobranças) partiam timidamente de torcedores dos prédios que circudam o estádio timbu. Esse ambiente atípico para uma partida de futebol foi capaz de “contaminar” os atletas de ambas as equipes. A partida, portanto, começou monótona. Demasiadamente estudada.
Foi o América quem perigou pela primeira vez. E o script parecia semelhante ao de jogos anteriores do Santa Cruz. Aos 10, Tiago Cardoso salvou os tricolores de chute na grande área dado por Willians. Mais uma defesa essencial na conta do goleiro. Só aos poucos, o confronto foi ganhando mais velocidade. Embora o gramado pesado dos Aflitos dificultasse as ações dos times, o ritmo se intensificou.
As reais chances dos comandados do técnico Sérgio Guedes na etapa inicial foram em duas jogadas de bola parada. A primeira numa falta na meia-lua, desperdiçada depois da tentativa de uma jogada ensaiada e um chute prensado de Nininho. A outra, em um corte de Girotto depois de cruzamento de Carlos Alberto. Pingo chegou a desperdiçar uma boa chance de cabeça ainda. O time de Belo Horizonte, por sua vez, acabou diminuindo o seu ímpeto. O Santa teve mais posse de bola. Contudo, pecava na criação. De novo. Bem marcado, Carlos Alberto não rendeu o esperado. Danilo Pires poucas vezes serviu como a válvula de escapa da meia.
Segundo tempo
Na etapa final, Pires teve um pouco mais de liberdade. Já aos oito, abriu o placar .Depois de jogada pela esquerda, ele fez o primeiro: 1 a 0. O América conseguiu buscar o empate. A partir de uma falha de posicionamento do Santa Cruz, Willians deixou tudo igual. Guedes colocou Caça-Rato e ficou até com três atacantes no time. Tentativa vã.. O América poderia até ter virado.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Sandro Manoel, Memo, Danilo Pires (Flavio Caça-Rato) e Carlos Alberto; Pingo (Raul) e Léo Gamalho (Betinho). Técnico: Sérgio Guedes.
América/MG
Matheus; Willians (Henrique), André, Vitor Hugo e Gílson; Tiago Santos, Pablo, Mancini e Andrey Girotto (Elsinho); Ricardinho (Carlos Renato) e Obina. Técnico: Moacir Júnior.
Estádio: Aflitos (Recife-PE. Árbitro: Rodolpho Toski Marques (PR). Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Adair Carlos Mondini (ambos do PR). Gols: Danilo Pires (8’ do 2T, Santa Cruz); Williams (24’ do 2T, América). Cartões amarelos: Andrey Girotto e Ricardinho (América/MG); Léo Gamalho (Santa Cruz). Público e renda: Portões fechados.