Santa Cruz empata em 1 a 1 com o Central e enfrenta o Sport nas semifinais

Os tricolores jogaram mal. Longe do futebol apresentado no jogo contra o Sport, na última quarta-feira, no Arruda. Neste domingo, no estádio Lacerdão, em Caruaru, os corais começaram a partida perdendo para o Central. Foram tentar reagir, efetivamente, somente no meio do segundo tempo, quando conseguiram o empate após a marcação de um pênalti. Betinho, no rebote da penalidade cobrada por Léo Gamalho, deixou o resultado do jogo em 1 a 1. Agora, os comandandos de Vica, na tercerim iniciam na próxima terça-feira os preparativos para as semifinais do estadual. O adversário será outra vez o Rubro-negro, quarto colocado, depois de quatro confrontos com os rivais leoninos nesta temporada.

O jogo começou com a Patativa melhor em campo. Afinal, os caruaruenses precisavam ganhar de todo jeito para se manterem no G4 sem depender de um tropeço do Salgueiro contra o Porto, em Santa Cruz do Capibaribe. O Central, então, foi para cima. Aos 13, chegou a abrir a contagem. Mas o árbitro Luiz Cláudio Sobral assinalou uma falta de Danilo Lins, que cabeceou fazendo falta em Leandro Souza. Lance duvidoso. Sendo que não demorou para os mandantes balançarem as redes. Bastou apenas um minuto. Erivélton tocou por debaixo das pernas de Tiago Cardoso: 1 a 0.

VEJA UM RAIO-X DE COMO O SANTA CRUZ CHEGA NA SEMIFINAL

O Tricolor até esboçou uma reação. Chegou mais no campo de defesa do adversário ao término do primeiro tempo. Três lances mereceram destaque. O primeiro foi um chute despretensioso de Jefferson Maranhão, em que Juninho, por pouco, não levou um "frango". Além de uma bola à queima roupa chutada por Léo Gamalho em cima do camisa 1 centralino e uma cabeçada para fora de Leandro Souza.

Não se pode dizer que o Santa sentiu falta dos três jogadores "pendurados" que Vica poupou do jogo - Oziel, Everton Sena e Luciano Sorriso. O defeito principal seguia na armação das jogadas. No intervalo, Vica tirou Flávio Caça-Rato, apagado, e promoveu a estreia do atacante Betinho. Deu certo. Incubido também pela crianção, ele  fez o time crescer.

Por sua vez, o técnico do Central, Humberto Santos, preferiu se precaver. Fechou a sua equipe ao colocar o volante Fernando Pires no lugar de Erivélton. Um possível empate coral, à essa altura, desclassificaria os

caruaruenses. Isso porque o Salgueiro vencia. O Tricolor, embora não demonstrasse querer muita coisa no jogo, conseguiu achar um gol. O zagueiro Alison acabou fazendo pênalti em Léo Gamalho. Puxou o atacante pela camisa e o árbitro não titubeou. O artilheiro do estadual foi para a cobrança e o goleiro Juninho conseguiu defender. No entanto, Betinho aproveitou o rebote e mandou de cabeça para os fundos das redes: 1 a 1.

Seis minutos depois, o Santa Cruz teve a chance de virar e chegar à liderança. Praticamente no mesmo instante que o Náutico abriu o placar na Ilha do Retiro. O mesmo Betinho quase fez o seu segundo. A bola bateu no travessão. Silêncio no Lacerdão. Resultado também pouco comemorado pelos corais.

Central
Juninho; Adriano, Alison, Lúcio e Jean Batista; Diego Teles, Luiz Fernando (Tallys), Danilo Pires e Jaílton; Danilo Lins e Erivélton (Fernando Pires). Técnico: Humberto Santos.

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Nininho, Leandro Souza, Renan Fonseca e Zeca; Sandro Manoel, Memo, Jefferson Maranhão (Renatinho) e Raul (Adilson); Flávio Caça-Rato (Betinho) e Léo Gamalho. Técnico: Vica.

Estádio: Lacerdão (Caruaru-PE)
Árbitro: Luiz Cláudio Sobral/PE
Assistentes: Albert Júnior Ricardo Chianca, ambos de PE
Gols: Erivélton (Central, aos 14' do 1ºT); Betinho (Santa Cruz, aos 22' do 2ºT)
Cartões amarelos: Jean Batista (Central); Flávio Caça-Rato (Santa Cruz)
Público: 8.763
Renda: R$ 71.260