Pontos valiosos
Santa Cruz conquista vitória importante sobre o Baraúnas e volta ao G4 da Série C
Tricolor fez 3 a 1 no time potiguar, numa partida tensa até o final
postado em 22/09/2013 18:03 / atualizado em 22/09/2013 20:04
O Santa Cruz conquistou uma vitória muito importante, por 3 a 1 sobre o Baraúnas, neste domingo, no estádio Nazarenão, em Goianinha-RN. Com 27 pontos, garantiu a sua volta ao G4 da Série C - é o terceiro colocado. E agora parte para um jogo difícil, próximo domingo, diante do Sampaio Corrêa, no Arruda, com o astral em alta.
O início do Santa Cruz foi avassalador. Como se estivesse em casa, o Tricolor tomou a iniciativa do jogo. Com velocidade, chegava com facilidade ao ataque. E foi exatamente assim que abriu placar, logo aos seis minutos. Luciano Sorriso puxou o contra-ataque e tocou para Raul. Ele fez um ótimo cruzamento, que André Dias aproveitou, de cabeça, fechando no segundo pau.
O gol não acomodou o Santa Cruz. O ímpeto inicial persistiu. O Baraúnas não apresentava resistência e o Tricolor seguiu usando a velocidade. E então deu-se início a um festival de chances criadas e gols perdidas. Em um intervalo de cerca de dez minutos, o Tricolor desperdiçou três oportunidades claras de ampliar. Faltou capricho na finalização.
Os gols não vieram. O Santa Cruz, naturalmente, não conseguiu segurar o ritmo forte após os 30 minutos e a incompetência acabou pesando. O Tricolor recuou e o Baraúnas reagiu. Não imprimiu a mesma carga de pressão que a equipe coral, mas fez o suficiente para chegar ao empate. Aos 42, Índio, cobrando falta, fez 1 a 1.
O empate era um resultado tão ruim quanto a derrota para o Santa Cruz. Por isso, o técnico Vica colocou o time para frente, até mesmo porque, quando jogou ofensivamente, pressionando o adversário, o Tricolor foi melhor. Assim, ele sacou o volante Ramirez o colocou o meia Renatinho. A equipe ganhou em movimentação e continuou jogando em velocidade. Passou a fazer a mesma pressão que no início do primeiro tempo.
Os gols, porém, continuavam a ser perdidos. Em sequência, o Santa Cruz perdia chances incríveis. Ora por falta de capricho na finalização, ora por grandes defesas do goleiro Érico. A pressão era enorme. A ansiedade aumentava pela responsabilidade da vitória. Vica já se preparava para partir para o tudo ou nada. Conversava com Natan e Siloé quando, aos 21, Raul, de cabeça, colocou o Tricolor na frente novamente. Alívio.
Com o gol, Vica mandou Siloé de volta para o banco, colocando apenas Natan na vaga de Dênis Marques. O treinador via que a velocidade era a melhor alternativa para o jogo, por isso optou pelo meia. O Santa Cruz continuou em cima, teve chances de marcar o terceiro, mas quase cedeu o empate novamente. Radamis acertou o travessão de Tiago Cardoso, pregando um susto na torcida coral.
Os minutos finais foram tentos. O Baraúnas foi com tudo para cima. O Santa Cruz se defendia e esperava para sair nos contra-ataques, sempre puxados por Natan. E foi num contragolpe que veio, já nos acréscimos, aos 47, o gol da tranquilidade. Luciano Sorriso, num belo chute, fez 3 x 1. Uma importante vitória, garantida com muita correria, suor e sofrimento coral. Não poderia ser de outra maneira.
Baraúnas:
Érico ; Pedrinho Mossoró, Índio, Ramon Baiano e Renatinho Carioca; Wilker, Fidelis, Radamis, Thiago Alagoano (Ricardo Soares) e Paulinho Mossoró (George) (Júlio Brasília); Fabinho Cambalhota. Técnico: Paulo Renato
Santa Cruz:
Tiago Cardoso; Nininho, Éverton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Ramirez (Renatinho), Luciano Sorriso, Sandro Manoel e Raul (Leozinho); Dênis Marques (Natan) e André Dias. Técnico: Vica
Ficha do jogo
Estádio: Nazarenão (Goianinha-RN). Árbitro: Antonio Dib de Moraes de Souza (PI). Assistentes: Francisco Nurisman e Karol Martins (ambos do PI). Gols: André Dias (aos 6 minutos do 1°T), Índio (aos 42 minutos do 1°T), Raul (aos 21 minutos do 2°T), Luciano Sorriso (aos 47 minutos do 2°T). Cartões amarelos: Sandro Manoel (SC), Thiago Alagoano, Renatinho Carioca, Índio (B). Público: 2.533. Renda: R$ 68.880.
O início do Santa Cruz foi avassalador. Como se estivesse em casa, o Tricolor tomou a iniciativa do jogo. Com velocidade, chegava com facilidade ao ataque. E foi exatamente assim que abriu placar, logo aos seis minutos. Luciano Sorriso puxou o contra-ataque e tocou para Raul. Ele fez um ótimo cruzamento, que André Dias aproveitou, de cabeça, fechando no segundo pau.
O gol não acomodou o Santa Cruz. O ímpeto inicial persistiu. O Baraúnas não apresentava resistência e o Tricolor seguiu usando a velocidade. E então deu-se início a um festival de chances criadas e gols perdidas. Em um intervalo de cerca de dez minutos, o Tricolor desperdiçou três oportunidades claras de ampliar. Faltou capricho na finalização.
Os gols não vieram. O Santa Cruz, naturalmente, não conseguiu segurar o ritmo forte após os 30 minutos e a incompetência acabou pesando. O Tricolor recuou e o Baraúnas reagiu. Não imprimiu a mesma carga de pressão que a equipe coral, mas fez o suficiente para chegar ao empate. Aos 42, Índio, cobrando falta, fez 1 a 1.
O empate era um resultado tão ruim quanto a derrota para o Santa Cruz. Por isso, o técnico Vica colocou o time para frente, até mesmo porque, quando jogou ofensivamente, pressionando o adversário, o Tricolor foi melhor. Assim, ele sacou o volante Ramirez o colocou o meia Renatinho. A equipe ganhou em movimentação e continuou jogando em velocidade. Passou a fazer a mesma pressão que no início do primeiro tempo.
Os gols, porém, continuavam a ser perdidos. Em sequência, o Santa Cruz perdia chances incríveis. Ora por falta de capricho na finalização, ora por grandes defesas do goleiro Érico. A pressão era enorme. A ansiedade aumentava pela responsabilidade da vitória. Vica já se preparava para partir para o tudo ou nada. Conversava com Natan e Siloé quando, aos 21, Raul, de cabeça, colocou o Tricolor na frente novamente. Alívio.
Com o gol, Vica mandou Siloé de volta para o banco, colocando apenas Natan na vaga de Dênis Marques. O treinador via que a velocidade era a melhor alternativa para o jogo, por isso optou pelo meia. O Santa Cruz continuou em cima, teve chances de marcar o terceiro, mas quase cedeu o empate novamente. Radamis acertou o travessão de Tiago Cardoso, pregando um susto na torcida coral.
Os minutos finais foram tentos. O Baraúnas foi com tudo para cima. O Santa Cruz se defendia e esperava para sair nos contra-ataques, sempre puxados por Natan. E foi num contragolpe que veio, já nos acréscimos, aos 47, o gol da tranquilidade. Luciano Sorriso, num belo chute, fez 3 x 1. Uma importante vitória, garantida com muita correria, suor e sofrimento coral. Não poderia ser de outra maneira.
Baraúnas:
Érico ; Pedrinho Mossoró, Índio, Ramon Baiano e Renatinho Carioca; Wilker, Fidelis, Radamis, Thiago Alagoano (Ricardo Soares) e Paulinho Mossoró (George) (Júlio Brasília); Fabinho Cambalhota. Técnico: Paulo Renato
Santa Cruz:
Tiago Cardoso; Nininho, Éverton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Ramirez (Renatinho), Luciano Sorriso, Sandro Manoel e Raul (Leozinho); Dênis Marques (Natan) e André Dias. Técnico: Vica
Ficha do jogo
Estádio: Nazarenão (Goianinha-RN). Árbitro: Antonio Dib de Moraes de Souza (PI). Assistentes: Francisco Nurisman e Karol Martins (ambos do PI). Gols: André Dias (aos 6 minutos do 1°T), Índio (aos 42 minutos do 1°T), Raul (aos 21 minutos do 2°T), Luciano Sorriso (aos 47 minutos do 2°T). Cartões amarelos: Sandro Manoel (SC), Thiago Alagoano, Renatinho Carioca, Índio (B). Público: 2.533. Renda: R$ 68.880.