Aflitos
Santa Cruz está na final do Campeonato Pernambucano e vai em busca do tri
Náutico vence Clássico das Emoções nos Aflitos por 2 a 1
postado em 28/04/2013 18:00 / atualizado em 28/04/2013 19:45
Um verdadeiro Clássico das Emoções. O último dos Aflitos. A decisão por sorteio seria uma injustiça com a história da partida e do estádio. Na bola, deu Santa Cruz. Apesar da vitória alvirrubra por 2 a 1, os tricolores avançaram à final por conta do gol marcado fora de casa.
Os dois primeiros lances do jogo mostraram que o clássico faria jus ao nome. Com uma bela assistência em cobrança de falta, Raul deixou William Alves em condições de finalizar. O zagueiro coral, entretanto, isolou a bola com um chute sem direção. O Náutico deu a resposta em seguida. Numa bobeira de Luciano Sorriso, Rogério interceptou o passe na intermediária tricolor e arrancou. Antes de entrar na área, ele serviu Elton, que bateu desequilibrado, facilitando a defesa de Tiago Cardoso.
Logo depois, um lance que voltou a externar as fragilidades do regulamento da edição 2013 do Pernambucano. Ao perder uma bola na ponta esquerda, Martinez deu um carrinho frontal violento no meia Jefferson Maranhão, que não teve condições de continuar em campo por conta da entorse no joelho. O árbitro Gilberto Castro Júnior, entretanto, marcou a falta sem advertir o agressor com o amarelo que a jogada pedia.
Precisando da vitória, o Náutico tomava a iniciativa das ações, enquanto o Santa apostava nos contra-ataques. A ansiedade do sistema defensivo coral custou caro. Numa bela jogada pela esquerda, Rogério invadiu a grande área e relembrando os melhores dias da dupla, serviu Elton, que fuzilou sem dar chance para Tiago Cardoso. Tudo igual no placar agregado.
Sem a vantagem, o Santa foi obrigado a abandonar a estratégia de contra-ataques, deixando a partida equilibrada em ações. A diferença era a postura dos sistemas defensivos. Enquanto o alvirrubro mostrava mais consistência, o tricolor batia a cabeça em lances isolados. Além disso, outro aspecto deixava o clássico tenso. Pressionado pelo regulamento, Gilberto Castro Júnior economizava nos cartões, deixando os ânimos exaltados dentro de campo. Com critérios confusos, o árbitro se viu obrigado a advertir o tricolor William Alves, que matou um contra-ataque, e em seguida, empatou o critério de desempate com um amarelo para Martinez.
Com muitas dificuldades para trabalhar as jogadas, o Santa viveu o seu melhor momento em uma cobrança de falta. Sem colocar força na bola, Dênis Marques buscou o ângulo direito de Felipe, que espalmou para o escanteio.
O Náutico voltou para o segundo tempo decidido a não depender da sorte para avançar à final. Com muito volume, o Timbu passou a dominar a intermediária, chegando com perigo à meta coral. Mas se o gol não saía, as torcidas tinham outro motivo para comemorar. A cada falta mais dura, jogadores e torcedores cobravam uma advertência e toda vez que um cartão subia, se comemorava como num gol.
Por volta da metade da etapa final, os tricolores resolveram acordar. Mesmo em vantagem pelo número de cartões (3 a 2 a esta altura), o Santa resolveu aproveitar o aparente cansaço que se abateu sobre o Náutico e partiu para o abafa. Dênis Marques já havia acertado o travessão de Felipe quando Renatinho foi derrubado por Alison dentro da grande área. Pênalti que Dênis Marques cobrou e converteu.
Náutico
Felipe; Maranhão, Alison, Luis Eduardo e Douglas Santos; Elicarlos, Rodrigo Souto (Marcos Vinícius) e Martinez; Jones Carioca (Vinícius Pacheco), Rogério e Elton. Técnico: Paulo Silas.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena, Renan Fonseca, William Alves e Tiago Costa (Nininho); Anderson Pedra; Luciano Sorriso (Sandro Manoel), Raul, Renatinho e Jefferson Maranhão (Caça-Rato); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Aflitos.
Árbitro: Gilberto castro Júnior.
Assistentes: Ellan Vieira e Francisco Chaves.
Gols: Elton (2x) (N) e Dênis Marques (S).
Cartões amarelos: William Alves, Tiago Costa, Dênis Marques, Nininho (S), Martinez, Jones Carioca, Luis Eduardo e Rogério (N).
Os dois primeiros lances do jogo mostraram que o clássico faria jus ao nome. Com uma bela assistência em cobrança de falta, Raul deixou William Alves em condições de finalizar. O zagueiro coral, entretanto, isolou a bola com um chute sem direção. O Náutico deu a resposta em seguida. Numa bobeira de Luciano Sorriso, Rogério interceptou o passe na intermediária tricolor e arrancou. Antes de entrar na área, ele serviu Elton, que bateu desequilibrado, facilitando a defesa de Tiago Cardoso.
Logo depois, um lance que voltou a externar as fragilidades do regulamento da edição 2013 do Pernambucano. Ao perder uma bola na ponta esquerda, Martinez deu um carrinho frontal violento no meia Jefferson Maranhão, que não teve condições de continuar em campo por conta da entorse no joelho. O árbitro Gilberto Castro Júnior, entretanto, marcou a falta sem advertir o agressor com o amarelo que a jogada pedia.
Precisando da vitória, o Náutico tomava a iniciativa das ações, enquanto o Santa apostava nos contra-ataques. A ansiedade do sistema defensivo coral custou caro. Numa bela jogada pela esquerda, Rogério invadiu a grande área e relembrando os melhores dias da dupla, serviu Elton, que fuzilou sem dar chance para Tiago Cardoso. Tudo igual no placar agregado.
Sem a vantagem, o Santa foi obrigado a abandonar a estratégia de contra-ataques, deixando a partida equilibrada em ações. A diferença era a postura dos sistemas defensivos. Enquanto o alvirrubro mostrava mais consistência, o tricolor batia a cabeça em lances isolados. Além disso, outro aspecto deixava o clássico tenso. Pressionado pelo regulamento, Gilberto Castro Júnior economizava nos cartões, deixando os ânimos exaltados dentro de campo. Com critérios confusos, o árbitro se viu obrigado a advertir o tricolor William Alves, que matou um contra-ataque, e em seguida, empatou o critério de desempate com um amarelo para Martinez.
Com muitas dificuldades para trabalhar as jogadas, o Santa viveu o seu melhor momento em uma cobrança de falta. Sem colocar força na bola, Dênis Marques buscou o ângulo direito de Felipe, que espalmou para o escanteio.
O Náutico voltou para o segundo tempo decidido a não depender da sorte para avançar à final. Com muito volume, o Timbu passou a dominar a intermediária, chegando com perigo à meta coral. Mas se o gol não saía, as torcidas tinham outro motivo para comemorar. A cada falta mais dura, jogadores e torcedores cobravam uma advertência e toda vez que um cartão subia, se comemorava como num gol.
Por volta da metade da etapa final, os tricolores resolveram acordar. Mesmo em vantagem pelo número de cartões (3 a 2 a esta altura), o Santa resolveu aproveitar o aparente cansaço que se abateu sobre o Náutico e partiu para o abafa. Dênis Marques já havia acertado o travessão de Felipe quando Renatinho foi derrubado por Alison dentro da grande área. Pênalti que Dênis Marques cobrou e converteu.
Náutico
Felipe; Maranhão, Alison, Luis Eduardo e Douglas Santos; Elicarlos, Rodrigo Souto (Marcos Vinícius) e Martinez; Jones Carioca (Vinícius Pacheco), Rogério e Elton. Técnico: Paulo Silas.
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Everton Sena, Renan Fonseca, William Alves e Tiago Costa (Nininho); Anderson Pedra; Luciano Sorriso (Sandro Manoel), Raul, Renatinho e Jefferson Maranhão (Caça-Rato); Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte.
Local: Aflitos.
Árbitro: Gilberto castro Júnior.
Assistentes: Ellan Vieira e Francisco Chaves.
Gols: Elton (2x) (N) e Dênis Marques (S).
Cartões amarelos: William Alves, Tiago Costa, Dênis Marques, Nininho (S), Martinez, Jones Carioca, Luis Eduardo e Rogério (N).