Santa Cruz

Belo Jardim

Com dois gols de falta, Santa Cruz suporta pressão e vence o Belo Jardim por 2 a 1

Tricolor foi dominado pelo Calango, mas soube aproveitar as oportunidades, ao contrário do adversário. Agora, equipe coral é o único grande que não perdeu pontos no turno

postado em 27/02/2013 23:51 / atualizado em 28/02/2013 00:04

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D. A. Press
BELO JARDIM - Foi mais uma sem convencer. O Santa Cruz foi pressionado durante todo o jogo com o Belo Jardim, nesta quarta-feira, no estádio Sesc/Mendonção, mas foi salvo por duas bolas paradas. Venceu por 2 x 1, com gols marcados em faltas cobradas com perfeição por Dênis Marques e Luciano Sorriso. Foi o suficiente para conquistar mais três pontos, agora, longe de casa. O Tricolor é o único dos grandes da capital a não perder pontos neste turno.

O Belo Jardim se sobressaiu no primeiro tempo, aproveitando do conhecimento que tem do campo do Mendonção. O time da casa soube tirar vantagem das dimensões reduzidas e o gramado um tanto fofo, jogando em velocidade e fazendo a bola correr. O Santa Cruz demorou a se encontrar e acertar jogar nessas condições.

O resultado foi um domínio do Belo Jardim, porém, sem uma grande efetividade. O Calango até chegava ao gol, mas na realidade só deu trabalho a Tiago Cardoso apenas uma vez. Enquanto isso, o Santa Cruz se defendia e tentava chegar nos contra-ataques. Éverton Heleno e Luciano Sorriso tinham a responsabilidade de fazer a transição, mas não conseguiram aparecer na partida.

Paulo Paiva/DP/D. A. Press
Foi então que a bola parada começou a decidir a partida. A falta próxima à área era prenúncio de perigo. Dênis Marques e Luciano Sorriso na bola. Quem cobrou foi o atacante. Com perfição. A bola passou por cima da barreira, tocou no travessão e entrou, sem chance para Romero. Um gol importante para o Santa Cruz, que foi pressionado durante todo o primeiro tempo pelo Belo Jardim.

Sufoco que até aumentou no segundo tempo. O Belo Jardim chegou a ser mais efetivo nas chegadas. Tiago Cardoso teve que trabalhar. Numa finalização de Fernandinho, operou um milagre. Salvou o Santa Cruz do gol de empate. O time da casa tinha mais a bola, chegava mais ao ataque, mas não conseguia marcar o gol.

Aos 17, veio o castigo. Parecia replay, só que do outro lado do campo. Falta muito próxima à área. Dênis Marques e Luciano Sorriso na bola. Desta vez, uma diferença. Somente no batedor. Quem cobrou foi o volante. A perfeição foi a mesma. As chances de Romero, também: zero. E assim o Santa Cruz, que se limitava até então aos contra-ataques, ampliar o marcador.

Era justo. Sim. Porque o Santa Cruz foi competente nas finalizações. Se não dominou o adversário, por outro lado soube se defender dele. Às vezes, mais na raça do que na técnica. Só que a insistência deu resultado. Aos 27, Muller, que entrou no segudo tempo, aproveitou espertamente o cruzamento da esquerda e mandou para o gol. Era justiça também pelo lado do Belo Jardim.

A pressão só aumentou. A torcida empurrava e o Belo Jardim ia para cima desesperadamente em busca do empate. Mais uma vez, porém, não conseguiu superar Tiago Cardoso. O último suspiro foi... uma bola parada. Mas do time da casa. Júnior Maranhão cobrou ao seu estilo, com força, mas a bola foi para fora.
Ficha do jogo

Belo Jardim
Romero; Felipe Almeida (Muller), Anderson, Eduardo Eré e Fernandinho (Luciano Silva); Xinho, Júnior Maranhão, Yannick e Douglas; Candinho e André Recife. Técnico: Levinha

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Marquinho, Vágner, César e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso (Éverton Sena), Éveron Heleno (Jefferson Heleno) e Natan (Danilo Santos); Flávio Caça-Rato e Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte

Estádio: Sesc/Mendonção. Árbitro: Cláudio Mercante. Assistentes: Clóvis Amaral e Bruno Vieira. Gols: Dênis Marques, Luciano Sorriso, Muller. Cartões amarelos: César, Tiago Costa, Jefferson Maranhão, Flávio Caça-Rato (SC), Muller, Xinho (BJ) Público: 6.300. Renda: R$ 35.970
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