Polêmica
Chapa da oposição do Santa Cruz pode ser impugnada
Lista de conselheiros do grupo de Joaquim Bezerra tem 18 irregularidades e, como não pode haver substituição de nomes, candidato pode se tornar inelegível nesta semana
postado em 28/11/2012 17:56 / atualizado em 28/11/2012 21:38
A chapa da oposição corre um grande risco de ser impugnada das eleições do Santa Cruz. O conselheiro e membro da comissão eleitoral do grupo opositor, Frederico Magalhães, recebeu às 17h05 desta quarta-feira um documento com uma série de irregularidades listada pela secretaria do clube, sobre o registro dos nomes do corpo do Conselho Deliberativo. Tem até as 17h05 desta quinta-feira para justificar os erros. Caso a defesa não apresente provas suficientes, a chapa "Ética e Profissionalismo", encabeçada por Joaquim Bezerra, vai ficar fora da disputa e abrir caminho para a reeleição de Antônio Luiz Neto. A decisão deve ser tomada até esta sexta-feira.
Os opositores, inclusive, pediram a impugnação da nova candidatura do atual presidente, alegando que Antônio Luiz Neto utilizou a imagem do clube para a recente campanha de vereador do Recife. A solicitação foi entregue na noite de terça-feira. Mas, segundo o estatuto do clube, pedido de impugnação a uma chapa só pode ser feito dois dias úteis após a inscrição da mesma. Como o grupo da situação fez o registro no último dia 22 de novembro, Joaquim Bezerra teria até a segunda-feira (26) para reivindicar a inegibilidade do concorrente. Perdeu o prazo. A denúncia, inclusive, já foi julgada pela Justiça como improcedente.
Em relação à lista de conselheiros da chapa da oposição, a secretaria tricolor listou 18 irregularidades: oito nomes que não constam no quadro social da instituição, três nomes em categorias inelegíveis (prata, por exemplo), três nomes com o CPF incorreto e um nome incorreto. Além das 15 referidas situações, há outros três casos delicados. Um se refere ao conselheiro Adriano Gomes Muniz, que fez uma denúncia de falsificação de assinatura do seu nome em um termo de compromisso de apoio a Joaquim Bezerra. Outro se atém ao sócio Paulo Nunes Viana Júnior, que compareceu ao clube comunicando desinteresse em participar do grupo. Por último, aparece o sócio Leonardo Homero Fink, com dois termos de compromisso com duas assinaturas completamente distintas.
A chapa de Joaquim Bezerra não pode fazer substituição de nome. Cabe a ela apenas justificar as irregularidades. Como o candidato tem o número mínimo de conselheiros inscritos (cem, sendo 50 efetivos e 50 suplentes), basta uma das situações acima listadas (à exceção do caso de Adriano Gomes, nome já retirado da relação) permanecer com erro para ser confirmada a impugnação. Para complicar ainda mais a situação, o ex-diretor de futebol Albertino dos Anjos, presente na lista do Conselho Deliberativo da oposição, também garantiu não ter assinado termo de apoio ao candidato. A novela deve se arrastar até 7 de dezembro, dia das eleições corais. Ou até mesmo depois do pleito.
Os opositores, inclusive, pediram a impugnação da nova candidatura do atual presidente, alegando que Antônio Luiz Neto utilizou a imagem do clube para a recente campanha de vereador do Recife. A solicitação foi entregue na noite de terça-feira. Mas, segundo o estatuto do clube, pedido de impugnação a uma chapa só pode ser feito dois dias úteis após a inscrição da mesma. Como o grupo da situação fez o registro no último dia 22 de novembro, Joaquim Bezerra teria até a segunda-feira (26) para reivindicar a inegibilidade do concorrente. Perdeu o prazo. A denúncia, inclusive, já foi julgada pela Justiça como improcedente.
Em relação à lista de conselheiros da chapa da oposição, a secretaria tricolor listou 18 irregularidades: oito nomes que não constam no quadro social da instituição, três nomes em categorias inelegíveis (prata, por exemplo), três nomes com o CPF incorreto e um nome incorreto. Além das 15 referidas situações, há outros três casos delicados. Um se refere ao conselheiro Adriano Gomes Muniz, que fez uma denúncia de falsificação de assinatura do seu nome em um termo de compromisso de apoio a Joaquim Bezerra. Outro se atém ao sócio Paulo Nunes Viana Júnior, que compareceu ao clube comunicando desinteresse em participar do grupo. Por último, aparece o sócio Leonardo Homero Fink, com dois termos de compromisso com duas assinaturas completamente distintas.
A chapa de Joaquim Bezerra não pode fazer substituição de nome. Cabe a ela apenas justificar as irregularidades. Como o candidato tem o número mínimo de conselheiros inscritos (cem, sendo 50 efetivos e 50 suplentes), basta uma das situações acima listadas (à exceção do caso de Adriano Gomes, nome já retirado da relação) permanecer com erro para ser confirmada a impugnação. Para complicar ainda mais a situação, o ex-diretor de futebol Albertino dos Anjos, presente na lista do Conselho Deliberativo da oposição, também garantiu não ter assinado termo de apoio ao candidato. A novela deve se arrastar até 7 de dezembro, dia das eleições corais. Ou até mesmo depois do pleito.