Santa Cruz vence Porto por 2x1 e precisa apenas de um empate em casa
Tricolor marcou dois gols em três minutos e perdeu pelo menos mais quatro oportunidades claras de ampliar o placar.
postado em 24/04/2011 18:29 / atualizado em 24/04/2011 18:52
A impressão era que o Santa Cruz havia liquidado a fatura em apenas três minutos. Duas chegadas ao ataque, dois gols. 2 a 0 inesperado. As chances desperdiçadas no decorrer do primeiro, no entanto, iriam fazer falta. No segundo tempo, a reação do Porto mudou o jogo e, no fim das contas, o gol de Paulista manteve o Gavião vivo na briga por uma vaga na grande final do Campeonato Pernambucano. Ainda que a vitória por 2 a 1 dê ao Tricolor do Arruda uma boa vantagem para a partida de volta. Qualquer empate ou até mesmo derrota por 1 a 0 classifica o Santa.
Na tarde deste domingo, o artilheiro do Pernambucano não teve vez no primeiro tempo. Paulista passou em branco, anulado por Everton Sena. Já os jogadores do Santa Cruz foram obedientes às ordens do chefe. Fidelidade premiada. A escalação teoricamente defensiva foi mera farsa de Zé Teodoro. Apesar de Wesley ser o único homem de criação no meio-campo, o Santa nunca esteve tão ofensivo em um início de partida. Entrou em campo sabendo o que queria. Impetuoso acima de tudo.
Sem o meia Natan, vetado, Everton Sena ganhou a camisa titular. Desde o começo ficou claro que sua função seria seguir de perto os passos de Paulista, repetindo a marcação "carrapato" exercida sobre o craque Lucas no jogo contra o São Paulo. No papel, um esquema recheado de marcadores. Na prática, porém, o Santa não precisou de nenhum meia ou atacante para balançar as redes. O gol de Thiago Mathias nasceu de uma falta cobrada por Wesley. Memo ajeitou de cabeça e o xerifão chutou de primeira no canto de Mondragon. A festa repentina ficou ainda mais surpreendente quando Renatinho marcou o segundo, aos 3 minutos. Esperto, ele aproveitou a falha da zaga adversária e pegou de primeira o rebote. Chute à queima roupa, sem chances de defesa.
Bem postado taticamente, o Santa Cruz ditou o ritmo na primeira etapa. Os lances ofensivos do Porto se resumiram a duas faltas cobradas por Sandro Miguel, ambas de longa distância. Do outro lado, Wesley desperdiçou ótima chance de ampliar. A impressão ao final da primeira etapa era de que a fatura estava praticamente liquidada. Mas Everton Sena, pendurado com um cartão amarelo, foi substituído no intervalo por André Oliveira. Aí o artilheiro Paulista entrou em cena. Aos 15 minutos da etapa final, o Porto já fazia por merecer o primeiro gol. Douglas arrancou pelo meio, dividiu com a zaga coral e a bola sobre nos pés de Paulista, que ampliou para 14 o número de gols da competição, mantendo-se artilheiro isolado.
Cinco minutos depois, por pouco Paulista não empatou. Leandro souza apareceu para salvar em cima da linha o toque por cobertura. A postura ofensiva do Gavião visivelmente incomodou o Santa, que aceitou levar pressão durante praticamente todo o segundo tempo. No final, Zé Teodoro acionou Mário Lúcio e Léo na tentativa de tirar o Santa do sufoco. Aos 29, Memo perdeu boa chance após tabela com Wesley e, aos 46, Gilberto acertou a trave.
Na tarde deste domingo, o artilheiro do Pernambucano não teve vez no primeiro tempo. Paulista passou em branco, anulado por Everton Sena. Já os jogadores do Santa Cruz foram obedientes às ordens do chefe. Fidelidade premiada. A escalação teoricamente defensiva foi mera farsa de Zé Teodoro. Apesar de Wesley ser o único homem de criação no meio-campo, o Santa nunca esteve tão ofensivo em um início de partida. Entrou em campo sabendo o que queria. Impetuoso acima de tudo.
Sem o meia Natan, vetado, Everton Sena ganhou a camisa titular. Desde o começo ficou claro que sua função seria seguir de perto os passos de Paulista, repetindo a marcação "carrapato" exercida sobre o craque Lucas no jogo contra o São Paulo. No papel, um esquema recheado de marcadores. Na prática, porém, o Santa não precisou de nenhum meia ou atacante para balançar as redes. O gol de Thiago Mathias nasceu de uma falta cobrada por Wesley. Memo ajeitou de cabeça e o xerifão chutou de primeira no canto de Mondragon. A festa repentina ficou ainda mais surpreendente quando Renatinho marcou o segundo, aos 3 minutos. Esperto, ele aproveitou a falha da zaga adversária e pegou de primeira o rebote. Chute à queima roupa, sem chances de defesa.
Bem postado taticamente, o Santa Cruz ditou o ritmo na primeira etapa. Os lances ofensivos do Porto se resumiram a duas faltas cobradas por Sandro Miguel, ambas de longa distância. Do outro lado, Wesley desperdiçou ótima chance de ampliar. A impressão ao final da primeira etapa era de que a fatura estava praticamente liquidada. Mas Everton Sena, pendurado com um cartão amarelo, foi substituído no intervalo por André Oliveira. Aí o artilheiro Paulista entrou em cena. Aos 15 minutos da etapa final, o Porto já fazia por merecer o primeiro gol. Douglas arrancou pelo meio, dividiu com a zaga coral e a bola sobre nos pés de Paulista, que ampliou para 14 o número de gols da competição, mantendo-se artilheiro isolado.
Cinco minutos depois, por pouco Paulista não empatou. Leandro souza apareceu para salvar em cima da linha o toque por cobertura. A postura ofensiva do Gavião visivelmente incomodou o Santa, que aceitou levar pressão durante praticamente todo o segundo tempo. No final, Zé Teodoro acionou Mário Lúcio e Léo na tentativa de tirar o Santa do sufoco. Aos 29, Memo perdeu boa chance após tabela com Wesley e, aos 46, Gilberto acertou a trave.